segunda-feira, 8 de abril de 2024

Naum – Não desprezar as oportunidades que Deus nos dá

Ao ler o livro do profeta Naum, é muito importante termos em mente que o profeta Jonas profetizou pouco mais de 100 anos antes de Naum. E por que é importante saber sobre Jonas ao ler Naum? É que este profeta Naum fala da destruição de uma nação maldosa, sem misericórdia, sobre quem o Senhor irá trazer juízo e condenação. Uma nação que havia tido uma chance e já tinha ouvido a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Jonas, pouco mais de 100 anos antes!

Quem são os ninivitas? Nínive, capital do império da Assíria, abrigava um povo cruel e mau. Eles tinham por hábito torturar seus inimigos vencidos sem piedade. Mais de 1 século antes, o profeta Jonas advertiu os ninivitas sobre sua maldade, que seria castigada pelo Senhor e, naquela ocasião, eles se arrependeram. E, por isso, o Senhor não trouxe destruição naquela época, mas os perdoou.

Porém, as gerações seguintes dos ninivitas parece que não eram tão arrependida assim, e não quiseram permanecer no caminho que seus antepassados escolheram do arrependimento. E voltaram a ser os mesmos ninivitas crueis e maldosos que estavam acostumados a ser.

Desta vez, não haveria piedade.

A chance que Deus havia dado no passado através do profeta Jonas não foi aproveitada pelo povo de Nínive. Eles não souberam dar valor ao presente de Deus, de lhes manter sobre a face da terra por causa do seu arrependimento. Neste livro de Naum, Deus mostra que seu julgamento é certo sobre aqueles que não mantém uma vida de arrependimentos que um dia tiveram. Assim como diz em Ezequiel, se o ímpio se converter, então Deus lhe salva (como ocorreu com Nínive na época de Jonas), mas se o justo cometer iniquidade, receberá juízo, como está ocorrendo agora neste momento narrado por Naum.

Este profeta narra a história de um povo que não soube aproveitar a oportunidade que Deus lhe deu para o arrependimento, pois voltaram novamente suas atitudes para o mal e para o pecado e agora não escapariam da ira de Deus. É a história de um povo que desprezou Deus e estava sendo avisado de suas consequências.

O mais interessante no escrito de Naum é que, geralmente, por toda a Bíblia, Deus trata com seu povo de Israel, seu povo de Judá. Mas aqui é o julgamento sobre um povo ímpio que está sendo profetizado. Deus quer deixar claro que todos são alvo de seu cuidado, tanto de sua misericórdia para livrar quando há arrependimento, como ocorreu com este mesmo povo na época de Jonas, como para castigar e trazer juízo quando há impenitência, como é o caso de agora, nos tempos do profeta Naum.

O fato é que Deus deixa claro que não apenas seu povo de Israel está debaixo de seus olhos e terá bênçãos ou maldições, vida ou morte, recompensa ou castigo conforme suas ações, mas isso vale para todos os povos, e este tratamento dado por Deus a Nínive nos livros de Jonas e Naum é a prova disto.

O Senhor Deus deixa claro por meio de seu profeta Naum que Ele é um Deus zeloso, que castiga o mal e não deixa sem juízo aqueles que cometem pecados. Uma vez deu uma oportunidade e não há motivos para dar outra oportunidade, pois “Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia” (1: 9). Deus já havia dado uma chance para Nínive. Agora era hora do julgamento. Assim como hoje, há uma chance aberta e disponível pela graça em Cristo, mas o tempo findará quando não haverá mais chance para ninguém.

Naum é um alerta a todos nós, para não desprezarmos as bênçãos e oportunidades que Deus nos dá, e estamos falando principalmente de salvação. De livramento.

Lucas Durigon




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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Os vendedores de pombos



 No evangelho de João, cap. 2 e verso 16, encontramos a seguinte narrativa: “e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas”, no momento em que Jesus promovia a primeira purificação do templo, no início do seu ministério. Lá pro fim do seu ministério, o Senhor Jesus faria outra purificação (Mateus 21: 12-13), igual a esta.

Este fato é retratado no evangelho de João 2: 13-17, logo após ter realizado o milagre de transformar água em vinho (2: 1-12), que foi o primeiro milagre do seu ministério. Portanto, esta purificação foi feita no início do seu ministério. Em Mateus 21: 12-13, Marcos 11: 15-17 e Lucas 19: 45-46, a narração da purificação do templo ocorre depois de sua entrada triunfal em Jerusalém, 1 semana antes de sua morte e ressurreição, portanto já na sua última semana do seu ministério terreno. Com exceção de Lucas, todos citam o fato de Jesus ter dirigido uma palavra direta aos vendedores de pombos.

Jesus, ao ser apresentado no templo por ocasião da sua circuncisão, seus pais entregaram um par de pombas para oferta (Lucas 2: 24).

Eu sou daqueles que acredita que nada do que está na Bíblia é em vão. A menor informação, o menor detalhe, a citação que pareça mais inóspita está ali por algum motivo e Deus permitiu que fizesse parte da sua palavra para cumprir com um propósito. Sendo assim, a citação que venha a parecer sem a menor importância, quando faz parte da Palavra de Deus, tem sempre um significado maior.

Assim é com esta pequena citação quando, mesmo estando todos os vendedores ali, todos sendo expulsos por Jesus, o escritor do evangelho faz questão de destacar que Jesus se dirigiu, em um dado momento, direta e especificamente aos vendedores de pombos.

E por que esta distinção, em se tratando dos vendedores de pombos, se todos os outros vendedores (de ovelhas, bois etc.) estavam ali também? Por que destacar a fala de Jesus, dirigida aos vendedores deste tipo específico de animal?

Bem, antes de tudo, uma rápida contextualização do porquê os vendedores destes animais estavam ali no templo. É que, quando um judeu desejava (ou precisava) apresentar um sacrifício no templo, devia levar um animal para o sacrifício. Um tipo diferente de animal para cada tipo de sacrifício (_). Normalmente, ele levaria o animal de sua própria criação, do seu próprio rebanho. Mas um detalhe na lei de Deus permitia que o judeu que morasse longe, quando o caminho era longo, vendesse seu próprio animal na sua região, levando o dinheiro durante a viagem (mais fácil de transportar) para comprar outro animal equivalente quando chegasse ao templo para oferecer o sacrifício (_). Portanto, a própria lei de Deus permitia que houvesse um certo comércio, a fim de facilitar a vida daqueles que fariam o sacrifício e tivessem que viajar longas distâncias.

Mas, então, por que Jesus os expulsa, de forma tão vigorosa?

Será que Jesus não conhecia a lei que diz que era permitido essa venda, perto do templo, para quem viajasse de longe, a fim de não ter que transportar o pobre animal por uma longa distância? Eu acredito que essa lei era uma forma de facilitar para o ofertante, gerar economia e preservar o pobre animal da longa viagem.

Muitos poderiam argumentar, baseado nessa lei de Deus, que o quê Jesus fez era desnecessário ou exagerado. Mas essa citação de João nos traz luz sobre o que estava acontecendo.

Eu acredito que Jesus tinha 2 motivos básicos para fazer o que fez:

Primeiro, o fato de os vendedores estarem dentro do templo, na área interna do pátio que era destinada aos gentios e prosélitos (_). As vendas deveriam ser feitas para fora da área do templo, nos arredores, na cidade. Quando a lei do sacrifício e da venda-recompra do animal foi feita, talvez a intenção fosse de que, quando chegasse em Jerusalém, comprasse de algum criador. Talvez alguns vendedores, querendo obter vantagem no sentido de um melhor posicionamento perante os clientes, tivessem pensado que era melhor ir para dentro da área do templo, a fim de melhor captar os clientes que necessitavam do animal. O objetivo desta venda, quando a lei foi estabelecida, não era ter lucro. Pelo menos não um exorbitante. Talvez um lucro que compensasse a disposição do vendedor em oferecer o necessário animal para o sacrifício. O Senhor, ao fazer a lei, talvez esperasse que dentre os judeus que moravam perto do templo, percebessem o privilégio que tinham de não ter de viajar para longe a fim de cumprir com os rituais judaicos e ajudassem seus irmãos que vinham de longe, e precisavam recomprar animais para o sacrifício. Talvez o Senhor desejasse que os de perto abençoassem os de longe, vendendo com lucros saudáveis e aceitáveis, apenas para repor o animal do rebanho. Fariam isso em troca do privilégio de não terem de viajar longe para realizar seus sacrifícios de purificação. Era um irmão judeu ajudando outro. Mas talvez os de perto tivessem percebido na situação uma maneira de obter maior lucro, porque era obrigatório ter um animal para o sacrifício e eles talvez se aproveitassem disso para obter maior lucro! Talvez o objetivo não fosse realizar vendas e ter lucro. Muito menos dentro da área do templo! Jesus se irou.

E Jesus deixou claro que eles não deviam “fazer da casa do Pai local de vendas”.

Estes vendedores viram na lei de Deus uma oportunidade a mais de fazer um dinheiro extra e extrapolaram os direitos que a lei dava. Não agiram bem com seus irmãos judeus. Jesus os expulsa a todos do templo.

Então, o primeiro problema não era a venda em si. Mas o modo como estava sendo feita. Que os vendedores quisessem se aproveitar, de forma exacerbada, da posição privilegiada para vender mais. Que estivessem se aproveitando de uma permissão de Deus, para facilitar quem fizesse o sacrifício, e com isso tentassem obter mais lucro, talvez acima do justo. Que fizessem isso dentro de uma área santa, reservada a outro propósito, não o de venda, tornava o ato ainda mais motivo da ira demonstrada por Jesus, no zelo da casa do Pai (Salmos 69: 9; João 2: 17).

Então, quando Jesus diz “não façais da casa de meu Pai casa de vendas”, Ele está condenando o fato de que as vendas eram feitas no lugar errado. Talvez do jeito errado. Que o fizessem do lado de fora. Que ficasse claro que ali era lugar de oração e de buscar a presença de Deus, não de comércio.

Mas havia ainda o segundo problema. E, com relação a isso, Jesus se dirigiu especificamente aos vendedores de pombos. Ora, a venda também não seria uma atitude errada em si. Embora não devesse fazer isso dentro do templo, local santo. Mas com relação aos pombos, havia um outro problema. Talvez até mais sério.

Conforme Levítico cap. 5, haviam 3 categorias de oferta que poderiam ser apresentadas no templo para expiação do pecado. Fala de alguns tipos de pecado e de alguns tipos de oferta. Os tipos de oferta não estavam relacionadas aos tipos de pecado, mas à situação financeira do ofertante. Assim, em Levítico 5: 6 informa que uma cabrinha ou gado miúdo (bezerro?) deveria ser oferecido pela expiação do pecado. No verso 7, deixa claro que, se o pecador não tem dinheiro para oferecer o gado, que ofereça então 2 rolas ou 2 pombas. Isso, pelo fato de não ter condições de ofertar o gado. E ainda no verso 11, informa uma terceira categoria, pois se não tivessem condições de ofertar as rolas ou pombas, que ofertassem um pouco de farinha.

Ou seja, Deus não se importa com o valor da oferta, desde que, conforme a prosperidade de cada um, haja disposição em ofertar.

Então o pombo era para quem ofereceria uma oferta por não ter condições de ter, criar ou comprar um animal maior. É provável que sequer as pessoas tivessem criação de pombos/rolas. Provavelmente, bastaria capturá-las na natureza para ofertar. Seria o trabalho da captura, no lugar da criação, o que as pessoas ofereceriam. Chegando em Jerusalém alguém nestas condições financeiras, não teria de gastar. Bastaria capturar. Seria gratuito. Mas no templo, eles vendiam a pomba.

Ou seja, Deus permitiu que a pomba fosse oferecida em oferta por aqueles com pouca condição financeira. Talvez nem comprasse, mas capturasse para oferecer. A Bíblia não cita, em nenhuma parte, de alguém que tivesse criação de pombos. Mas os vendedores do templo as capturavam nos arredores de Jerusalém e as ofereciam para venda, por um preço que talvez fosse abusivo, exploratório. E, nesta situação, os pobres eram extorquidos ou impedidos de oferecerem sua oferta.

Ainda mais. Se os vendedores capturavam estas aves nos arredores, haveria escassez de aves livres para que os viajantes que desejassem dar a oferta de pombos o pudessem capturar e ofertar. Seriam obrigados a comprar dos vendedores. Assim, além de cobrar um preço por algo que poderia ser gratuito, sua atitude ainda impediam as pessoas de tentar buscar gratuito. Tiravam delas a opção de fazer a oferta sem custo financeiro, apenas com o custo do trabalho da captura.

Nesta situação, a ira de Jesus foi ainda mais severa com os vendedores de pombos, que prejudicavam (ou até impediam) os mais pobres de oferecerem sua oferta. Talvez o preço dos pombos fosse exagerado. Não sabemos os detalhes. Sabemos que Jesus os chamou de ladrões e salteadores.

A indignação de Jesus era com todos os vendedores. E era maior e mais específica com aqueles que prejudicavam os mais vulneráveis dos seus irmãos judeus: os pobres. Jesus direcionou uma palavra específica a estes: não façais da casa de meu Pai covil de ladrões e salteadores.

  

No evangelho de João, cap. 2 e verso 16, encontramos a seguinte narrativa: “e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas”, no momento em que Jesus promovia a primeira purificação do templo, no início do seu ministério. Lá pro fim do seu ministério, o Senhor Jesus faria outra purificação (Mateus 21: 12-13), igual a esta.

Este fato é retratado no evangelho de João 2: 13-17, logo após ter realizado o milagre de transformar água em vinho (2: 1-12), que foi o primeiro milagre do seu ministério. Portanto, esta purificação foi feita no início do seu ministério. Em Mateus 21: 12-13, Marcos 11: 15-17 e Lucas 19: 45-46, a narração da purificação do templo ocorre depois de sua entrada triunfal em Jerusalém, 1 semana antes de sua morte e ressurreição, portanto já na sua última semana do seu ministério terreno. Com exceção de Lucas, todos citam o fato de Jesus ter dirigido uma palavra direta aos vendedores de pombos.

Jesus, ao ser apresentado no templo por ocasião da sua circuncisão, seus pais entregaram um par de pombas para oferta (Lucas 2: 24).

Eu sou daqueles que acredita que nada do que está na Bíblia é em vão. A menor informação, o menor detalhe, a citação que pareça mais inóspita está ali por algum motivo e Deus permitiu que fizesse parte da sua palavra para cumprir com um propósito. Sendo assim, a citação que venha a parecer sem a menor importância, quando faz parte da Palavra de Deus, tem sempre um significado maior.

Assim é com esta pequena citação quando, mesmo estando todos os vendedores ali, todos sendo expulsos por Jesus, o escritor do evangelho faz questão de destacar que Jesus se dirigiu, em um dado momento, direta e especificamente aos vendedores de pombos.

E por que esta distinção, em se tratando dos vendedores de pombos, se todos os outros vendedores (de ovelhas, bois etc.) estavam ali também? Por que destacar a fala de Jesus, dirigida aos vendedores deste tipo específico de animal?

Bem, antes de tudo, uma rápida contextualização do porquê os vendedores destes animais estavam ali no templo. É que, quando um judeu desejava (ou precisava) apresentar um sacrifício no templo, devia levar um animal para o sacrifício. Um tipo diferente de animal para cada tipo de sacrifício (_). Normalmente, ele levaria o animal de sua própria criação, do seu próprio rebanho. Mas um detalhe na lei de Deus permitia que o judeu que morasse longe, quando o caminho era longo, vendesse seu próprio animal na sua região, levando o dinheiro durante a viagem (mais fácil de transportar) para comprar outro animal equivalente quando chegasse ao templo para oferecer o sacrifício (_). Portanto, a própria lei de Deus permitia que houvesse um certo comércio, a fim de facilitar a vida daqueles que fariam o sacrifício e tivessem que viajar longas distâncias.

Mas, então, por que Jesus os expulsa, de forma tão vigorosa?

Será que Jesus não conhecia a lei que diz que era permitido essa venda, perto do templo, para quem viajasse de longe, a fim de não ter que transportar o pobre animal por uma longa distância? Eu acredito que essa lei era uma forma de facilitar para o ofertante, gerar economia e preservar o pobre animal da longa viagem.

Muitos poderiam argumentar, baseado nessa lei de Deus, que o quê Jesus fez era desnecessário ou exagerado. Mas essa citação de João nos traz luz sobre o que estava acontecendo.

Eu acredito que Jesus tinha 2 motivos básicos para fazer o que fez:

Primeiro, o fato de os vendedores estarem dentro do templo, na área interna do pátio que era destinada aos gentios e prosélitos (_). As vendas deveriam ser feitas para fora da área do templo, nos arredores, na cidade. Quando a lei do sacrifício e da venda-recompra do animal foi feita, talvez a intenção fosse de que, quando chegasse em Jerusalém, comprasse de algum criador. Talvez alguns vendedores, querendo obter vantagem no sentido de um melhor posicionamento perante os clientes, tivessem pensado que era melhor ir para dentro da área do templo, a fim de melhor captar os clientes que necessitavam do animal. O objetivo desta venda, quando a lei foi estabelecida, não era ter lucro. Pelo menos não um exorbitante. Talvez um lucro que compensasse a disposição do vendedor em oferecer o necessário animal para o sacrifício. O Senhor, ao fazer a lei, talvez esperasse que dentre os judeus que moravam perto do templo, percebessem o privilégio que tinham de não ter de viajar para longe a fim de cumprir com os rituais judaicos e ajudassem seus irmãos que vinham de longe, e precisavam recomprar animais para o sacrifício. Talvez o Senhor desejasse que os de perto abençoassem os de longe, vendendo com lucros saudáveis e aceitáveis, apenas para repor o animal do rebanho. Fariam isso em troca do privilégio de não terem de viajar longe para realizar seus sacrifícios de purificação. Era um irmão judeu ajudando outro. Mas talvez os de perto tivessem percebido na situação uma maneira de obter maior lucro, porque era obrigatório ter um animal para o sacrifício e eles talvez se aproveitassem disso para obter maior lucro! Talvez o objetivo não fosse realizar vendas e ter lucro. Muito menos dentro da área do templo! Jesus se irou.

E Jesus deixou claro que eles não deviam “fazer da casa do Pai local de vendas”.

Estes vendedores viram na lei de Deus uma oportunidade a mais de fazer um dinheiro extra e extrapolaram os direitos que a lei dava. Não agiram bem com seus irmãos judeus. Jesus os expulsa a todos do templo.

Então, o primeiro problema não era a venda em si. Mas o modo como estava sendo feita. Que os vendedores quisessem se aproveitar, de forma exacerbada, da posição privilegiada para vender mais. Que estivessem se aproveitando de uma permissão de Deus, para facilitar quem fizesse o sacrifício, e com isso tentassem obter mais lucro, talvez acima do justo. Que fizessem isso dentro de uma área santa, reservada a outro propósito, não o de venda, tornava o ato ainda mais motivo da ira demonstrada por Jesus, no zelo da casa do Pai (Salmos 69: 9; João 2: 17).

Então, quando Jesus diz “não façais da casa de meu Pai casa de vendas”, Ele está condenando o fato de que as vendas eram feitas no lugar errado. Talvez do jeito errado. Que o fizessem do lado de fora. Que ficasse claro que ali era lugar de oração e de buscar a presença de Deus, não de comércio.

Mas havia ainda o segundo problema. E, com relação a isso, Jesus se dirigiu especificamente aos vendedores de pombos. Ora, a venda também não seria uma atitude errada em si. Embora não devesse fazer isso dentro do templo, local santo. Mas com relação aos pombos, havia um outro problema. Talvez até mais sério.

Conforme Levítico cap. 5, haviam 3 categorias de oferta que poderiam ser apresentadas no templo para expiação do pecado. Fala de alguns tipos de pecado e de alguns tipos de oferta. Os tipos de oferta não estavam relacionadas aos tipos de pecado, mas à situação financeira do ofertante. Assim, em Levítico 5: 6 informa que uma cabrinha ou gado miúdo (bezerro?) deveria ser oferecido pela expiação do pecado. No verso 7, deixa claro que, se o pecador não tem dinheiro para oferecer o gado, que ofereça então 2 rolas ou 2 pombas. Isso, pelo fato de não ter condições de ofertar o gado. E ainda no verso 11, informa uma terceira categoria, pois se não tivessem condições de ofertar as rolas ou pombas, que ofertassem um pouco de farinha.

Ou seja, Deus não se importa com o valor da oferta, desde que, conforme a prosperidade de cada um, haja disposição em ofertar.

Então o pombo era para quem ofereceria uma oferta por não ter condições de ter, criar ou comprar um animal maior. É provável que sequer as pessoas tivessem criação de pombos/rolas. Provavelmente, bastaria capturá-las na natureza para ofertar. Seria o trabalho da captura, no lugar da criação, o que as pessoas ofereceriam. Chegando em Jerusalém alguém nestas condições financeiras, não teria de gastar. Bastaria capturar. Seria gratuito. Mas no templo, eles vendiam a pomba.

Ou seja, Deus permitiu que a pomba fosse oferecida em oferta por aqueles com pouca condição financeira. Talvez nem comprasse, mas capturasse para oferecer. A Bíblia não cita, em nenhuma parte, de alguém que tivesse criação de pombos. Mas os vendedores do templo as capturavam nos arredores de Jerusalém e as ofereciam para venda, por um preço que talvez fosse abusivo, exploratório. E, nesta situação, os pobres eram extorquidos ou impedidos de oferecerem sua oferta.

Ainda mais. Se os vendedores capturavam estas aves nos arredores, haveria escassez de aves livres para que os viajantes que desejassem dar a oferta de pombos o pudessem capturar e ofertar. Seriam obrigados a comprar dos vendedores. Assim, além de cobrar um preço por algo que poderia ser gratuito, sua atitude ainda impediam as pessoas de tentar buscar gratuito. Tiravam delas a opção de fazer a oferta sem custo financeiro, apenas com o custo do trabalho da captura.

Nesta situação, a ira de Jesus foi ainda mais severa com os vendedores de pombos, que prejudicavam (ou até impediam) os mais pobres de oferecerem sua oferta. Talvez o preço dos pombos fosse exagerado. Não sabemos os detalhes. Sabemos que Jesus os chamou de ladrões e salteadores.

A indignação de Jesus era com todos os vendedores. E era maior e mais específica com aqueles que prejudicavam os mais vulneráveis dos seus irmãos judeus: os pobres. Jesus direcionou uma palavra específica a estes: não façais da casa de meu Pai covil de ladrões e salteadores.

Lucas Durigon




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segunda-feira, 25 de março de 2024

Seminário X Escola Bíblica Dominical



A Palavra de Deus diz que a busca pelo conhecimento é muito importante. Destaque para o livro de Provérbios neste assunto. No ministério de Jesus, uma de suas principais tarefas foi ensinar. O Sermão do Monte é um primor neste quesito. O Apóstolo Paulo e outros dedicaram suas vidas ao ministério do ensino e doutrina. As epístolas do Novo Testamento são testemunha dessa verdade.

O ministério de ensino tem uma função especial na igreja e a devida atenção nos escritos neotestamentários sobre esta importância. Na prática, ele é realizado usando-se várias maneiras: através da pregação, quando esta é voltada ao ensino e doutrina, pela Escola Bíblica Dominical (EBD), seminários teológicos e outros instrumentos tão importantes para se manter o ensino em dia na Casa de Deus.

E o Ensino, na casa de Deus, precisa mesmo de ser ministrado por vários métodos e formas, para abarcar as várias necessidades. Uma é a forma de ensinar crianças, outra a usada para adultos. Novos convertidos precisam de uma atenção diferente daquela dada a cristãos mais experientes. Quando cristãos recebem um chamado para um ministério na igreja, precisam de um ensino especial para prosseguir neste chamado. E tantas outras necessidades. Várias são as formas, os métodos, as maneiras de se ensinar.

E, dentre tantas, gostaria de dar ênfase aqui a duas metodologias: a EBD e o Seminário Teológico. Isso porque, nos últimos tempos, um fenômeno tem acompanhado as igrejas: o aumento do interesse e participação em seminários teológicos, que geralmente oferecem um curso por um determinado período com um certificado de conclusão ao final e, concomitantemente, a diminuição do interesse dos membros e das igrejas em participar da EBD.

Não falo em denominações específicas. Mas é uma observação no geral.

No caso da EBD, uma diminuição do interesse por parte dos membros em participar das aulas leva a igreja a não continuar com o projeto das aulas, por causa do baixo interesse dos membros. Por outro lado, o baixo interesse dos membros tem vários motivos, dentre eles talvez uma baixa qualidade nas aulas ministradas ou baixa relevância dos assuntos e temas propostos para suas vidas.

Ou seja, nesse movimento parece que a igreja tem deixado de valorizar a EBD para incentivar seus membros a participar de um seminário. E realmente parece que o movimento migratório de um para outro método tem sido uma situação real, principalmente em igrejas independentes, que não participam de denominações. Mas acontece nestas também.

E será que isso é um problema? O que isso significa e quais as consequências?

Para entender isso, primeiro vamos entender o papel e como funciona cada uma destas estratégias, destes dois métodos. Vamos entender um resumo dos propósitos da EBD e do Seminário.

A EBD é um lugar frequentado semanalmente pelos membros da igreja (todos os tipos de membros, principalmente os mais novos na fé), geralmente com um tempo em que o assunto proposto muda a cada 3 meses, aproximadamente. E não tem fim. Enquanto a pessoa estiver na igreja, pode participar da EBD, estudando um assunto diferente a cada período. Mas tem mais uma coisas que é característica na EBD: os assuntos são (ou deveriam ser) mais pragmáticos, voltados para a vida no dia a dia à luz da Bíblia. A Bíblia é, na EBD, o nosso manual de fé e prática. É na EBD que aprendemos assuntos como Vida Cristã ou Oração, sempre à luz da Bíblia, mas numa perspectiva que envolva nossa vida no dia a dia. Sempre foi esse o objetivo da EBD. A Escola Bíblica sempre foi o lugar onde aprendemos como é ser filhos, como orar, como ler a Bíblia, como ser bons pais ou um preparatório de vida para o casamento. É na EBD que aprendemos sobre o uso dos dons na prática, sobre o nosso comportamento cristão perante incrédulos, sobre como evangelizá-los. Enfim, os assuntos que nos tomam no dia a dia e precisam ser aprendidos e ensinados, discutidos e conversados para entendermos melhor.

A EBD é para nos ensinar a ser cristãos na prática, em nossos vários papeis. E sempre de forma cada vez mais profunda, levando-nos a nos aperfeiçoar como cristãos, a fim de sermos hoje melhores do que ontem, para a Glória do Senhor.

Já o seminário teológico vem com outra proposta, tem outro propósito.

No seminário, os estudos não têm por objetivo principal ensinar lições práticas para a nossa vida cristã. No seminário, não se aprende o assunto em si, mas se aprende a fazer análises para se entender e produzir os assuntos. No seminário, a visão é a de analisar e, para isso, usamos os métodos, ferramentas, técnicas e procedimentos de estudo, para sermos produtores de conteúdo. O objetivo do seminário teológico não é tanto aprender os assuntos prontos para a vida cristã. Mas no seminário, aprende-se por exemplo exegese a fim de que o assunto seja analisado na Bíblia e produzido para o contexto do tempo e local no qual o teólogo se encontra. No Seminário, ao invés de aprender sobre vida cristã, aprende-se cultura do antigo oriente, com o fim de se analisar o texto bíblico produzido naquela região, e encontrar os princípios subjacentes ao texto que possam servir de orientação para os nossos dias. Ao estudar teologia, no lugar de pragmatismo, temos uma formação analítica. Ao invés de estudar-se um assunto a cada 3 ou 4 meses com frequência semanal, vamos ao seminário diariamente (ou até semanalmente, mas com complemento de estudos diários) e isto durante 2 ou 4 anos para, no final deste período, recebermos um certificado de conclusão que englobe todo este período e objetivo dado.

E também seria importante diferenciar o seminário livre, que geralmente é frequentado semanalmente, por 2 anos, daquele de nível bacharel com carga horária diária, por 4 anos. O tempo para estudos é bastante diferente e faz muita diferença nestes propósitos também. Embora o princípio básico: de serem ambos de caráter analítico, permaneça.

Dadas estas considerações iniciais, precisamos entender que tanto a EBD quanto o seminário têm seu espaço na Igreja do Senhor Jesus, para cumprir seu propósito de ensino. Mas precisam estar nos seus devidos lugares e ocupando os respectivos propósitos.

O que tem ocorrido é uma evasão da EBD e um incentivo a que os membros façam um seminário teológico. E isso tem um lado bom. Sou a favor de que os cristãos façam um seminário teológico, nem que seja um básico. Mas isso tem hora certa pra se fazer. E não pode ser em detrimento da EBD. E precisa haver consciência do papel do seminário, para que o cristão não tenha uma expectativa errada quanto ao que vai receber de ensino.

Quando um cristão vai muito cedo para o seminário, já fazendo análises do texto bíblico sem ter vivido a experiência de primeiro sentir Deus falando com ele no texto bíblico, através do aprendizado para a vida, a tendência é se tornar um cristão frio, que vê a Palavra de Deus apenas como um objeto de análise. E, embora seja importante que estejamos dispostos a estudar a bíblia, a analisar ela, não podemos nos limitar a esta experiência com o texto bíblico. Temos de nos lembrar que a Bíblia é um livro vivo, e que nossa experiência junto a ela não pode ser apenas de análise, mas também precisa ser de vivência.

No meu ponto de vista, ao iniciar a caminhada cristã, ao se converter, cada um deveria frequentar a EBD. E a igreja deveria fornecer ao novo cristão um caminho gradual de crescimento no conhecimento prático da Bíblia. Estes passos iniciais são muito importantes para formar uma base de vivência cristã no novo convertido, que tenha respaldo bíblico e lhe sirva de base para os próximos passos.

Aprender é essencial. Crescer e amadurecer é necessário. E os cristãos precisam entender que para isso é necessário continuar sempre em constante aprendizado. O seminário deve fornecer métodos e técnicas que ajudarão no estudo. Um seminário livre, básico de 2 anos de duração com aulas semanais deveria ser buscado por todo membro de igreja que deseje levar os estudos da Palavra de Deus e das práticas na igreja mais a sério. Já um seminário bacharel de teologia, com 4 anos de duração, aulas diárias é o necessário para quem tem um chamado para dedicar mais tempo no ministério. Mas todos deveriam buscar as aulas da EBD, que deveria ser promovida pelas igrejas, a fim de gerar amadurecimento de vida nos seus membros.


Lucas Durigon




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domingo, 17 de março de 2024

Como se achegar à Bíblia? Meditação Devocional



se ainda não leu, leia antes o artigo introdutório deste: como estudar a Bíblia

https://perolasnabiblia.blogspot.com/2024/03/como-ler-estudar-se-achegar-biblia.html 



A outra maneira de nos achegarmos ao texto bíblico é igualmente de extrema importância. É quando fazemos a leitura do texto, mas não com o intuito de entender com o intelecto, de perscrutar os significados. Também não é uma leitura panorâmica, somente para conhecer o "roteiro", ou para se ter uma ideia geral do texto.

A leitura que fazemos para meditação devocional é quando procuramos no texto bíblico aquilo que Deus, o Senhor, Salvador e amigo deseja nos falar, de forma pessoal, diretamente ao nosso espírito, à nossa alma, ao nosso coração.

Quando fazemos uma meditação devocional do texto bíblico, que pode ser apenas 1 versículo ou um trecho, ou mesmo 1 capítulo inteiro, é quando estamos lendo e perguntando ao Espírito Santo, em nosso íntimo: "o que o Senhor quer de mim?", "o que o Senhor quer me falar ou ensinar?", "o que eu preciso mudar?".

Ao fazer este tipo de estudo, esqueça os dicionários e enciclopédias bíblicas. Também não é o momento para uma leitura rápida. E sim, cuidadosa, mas procurando saber o que o Senhor quer de você. A leitura é feita de forma cuidadosa, da mesma forma que usamos para saborear um prato de comida muito gostoso.

Cada palavra, cada sinal de pontuação conta e é importante quando você está fazendo este tipo de leitura da Bíblia. Isso porque a Palavra de Deus é viva e, em cada momento que você ler o mesmo trecho Bíblico, o mesmo versículo, o Senhor irá chamar a sua atenção para um ponto e significado diferente e relevante para o seu momento.

É como se, a cada leitura que você faz, mesmo que seja do mesmo trecho, a Bíblia estivesse tão viva que você ouve a voz do Senhor te falando uma porção nova a cada dia. Te faz descobrir algo novo e relevante, no mesmo texto, a cada dia. Isso porque a cada dia você precisa de algo diferente da parte do Senhor para alimentar teu espírito, para te renovar, te fortalecer.

Neste tipo de leitura, é muito importante que você acompanhe com oração. Peça a Deus para te ensinar, para falar contigo, para te mostrar a vontade dEle. Se possível, intercale esta leitura e oração com louvor também.

Esse tipo de leitura é seu alimento diário. É o seu maná espiritual. É sentar-se à mesa com o pai e receber dele o alimento que você precisa hoje para se sustentar espiritualmente. E, ao mesmo tempo, evoluir em direção à vontade dEle, crescer espiritualmente.

Certa feita ouvi a história de um homem que reclamou para outro sobre o fato de não acontecerem coisas novas na igreja, de ser sempre “a mesma coisa” e seria esse o motivo pelo qual ele iria buscar outro lugar. Mas o homem que o ouvia respondeu e disse: olha, faz 20 anos que sou casado e minha esposa preparou para mim, nestes 20 anos, almoço e janta e foram milhares de refeições que eu comi. Com exceção de alguns momentos especiais, eu não me lembro do prato que ela preparou a cada dia, não foram, na sua maioria, momentos festivos ou especiais. Mas todas as refeições me alimentaram e me proveram o que eu precisava para aquele dia.

Neste momento, em que você se dedica a fazer uma leitura da Palavra de Deus, com o intuito de ouvir o próprio Senhor falando ao seu coração, lembre-se que é um momento de relacionar-se com o Pai de forma íntima, exclusiva, dedicada.

Pode não parecer, você pode até achar que não, mas enquanto você se dedica a este tipo de leitura, o Senhor está ao seu lado de uma forma especial. Ele sempre está, mas nestes momentos, há um carinho especial por parte do Criador em se revelar a você, que está buscando mais intimidade e relacionamento. Ele está ali do seu lado para te revelar algo novo na Sua Palavra, para te dar um toque especial, seja para preencher um vazio que você está sentindo, seja para te revelar um mistério na Palavra, seja para te dar uma cura que estava machucando seu interior. O Senhor está do seu lado, disponível, acessível. Ele está falando ao seu espírito e falando com você através do texto bíblico. Basta você se entregar à leitura da Bíblia e ao conhecimento da Sua Palavra que Ele dará a resposta que você precisa. Pode até não ser a resposta que você queria ou buscava. Mas, com certeza, será o que você precisa.

A leitura devocional deve estar presente na sua vida de cristão desde o início, desde os primeiros dias e contato com a Palavra do Senhor. Mesmo quando, em um tempo avançado, você for um profundo conhecedor do texto bíblico, quando for muito experiente, quando tiver muito conhecimento acumulado, nunca perca de vista ter momentos de leitura bíblica onde o único objetivo seja procurar em você o que precisa ser mais parecido com Jesus.

A leitura devocional serve para você se aproximar cada vez mais de Jesus.

E esta é uma jornada para uma vida toda.

E, quando você intercala com estudo bíblico, se aprofundando no conhecimento intelectual também, então a leitura devocional vai ficando cada vez mais madura também, cada vez melhor.

Leitura devocional é quando você lê a Bíblia como se estivesse conversando com seu pai, um pai atencioso e carinhoso. Procure entender e sorver cada minuto deste momento, em que você reserva um tempo para fazer isso.

Veja a bíblia, neste momento, como se fosse um espelho. Olhe para o texto bíblico e procure o que o Senhor quer que eu faça? o que está errado em mim? Qual a vontade do Senhor para minha vida? Quem Ele quer que eu seja? Como eu posso, hoje, dar um passo a mais em direção a alcançar este objetivo? Olhe para a Palavra de Deus e pergunte-se: será que estou sendo o que a Bíblia diz que eu deveria ser, para dar mais um passo em direção a ser mais parecido com Cristo?

A leitura devocional tem por objetivo aprofundar e amadurecer o seu relacionamento com Deus. Não deixe de praticá-la.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 11 de março de 2024

Como estudar a Bíblia? Estudo metódico



se ainda não leu, leia antes o artigo introdutório deste: como estudar a Bíblia

https://perolasnabiblia.blogspot.com/2024/03/como-ler-estudar-se-achegar-biblia.html



Estudar a Bíblia não é pecado. Deus deseja que examinemos as escrituras com cuidado e zelo, com método. "Examinais as escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5: 39).

Precisamos também entender que, embora a leitura panorâmica da Bíblia seja essencial, não se pode parar por aí. É também muito importante que, em algumas situações, você aprofunde o conhecimento para criar raízes mais profundas.

Se a leitura panorâmica geral te dá amplitude e uma visão básica de toda a Bíblia, o estudo metódico vai pegar um pequeno trecho ou assunto e levar você a se aprofundar nele, de modo a fincar raízes e alicerces mais profundos, que te deem estabilidade e firmeza.

Se na leitura panorâmica você só usa a Bíblia, num estudo, você pode e deve usar recursos auxiliares extras, como dicionários, enciclopédias bíblicas, livros extras de estudo, mapas etc.

O estudo metódico tem várias formas de ser feito. Você pode escolher vários caminhos. Alguns dos mais comuns são o estudo de um assunto em toda bíblia, por exemplo, estudar sobre perdão ou santidade e ter uma visão de toda a Bíblia sobre este assunto, em específico. Ou estudar sobre a vida de um personagem, um estudo biográfico, como a vida do Rei Davi ou do apóstolo Natanael e descobrir como esta pessoa viveu, obedeceu (ou não) às ordens de Deus, como foi tratada por Deus e tudo o mais. Pode também fazer um estudo de um dos livros da Bíblia, por exemplo ir mais à fundo para entender o livro de Gálatas ou Sofonias. Pode também fazer um estudo de um trecho bíblico e tentar entendê-lo melhor. E há outras formas de estudos bíblicos.

Para cada uma destas maneiras, existe um método e uma técnica específica e não é intenção minha ensinar isso neste pequeno artigo. Esses métodos são matérias de cursos de teologia. Mas você pode usar alguns recursos que estão à sua disposição para conseguir fazer estes estudos.

Existem algumas ferramentas, que todos deveríamos ter em casa (e, na verdade, com os recursos tecnológicos disponíveis hoje, todos têm estas ferramentas disponíveis no computador). Um dicionário de língua portuguesa já ajuda muito. Na hora de fazer estes estudos, é a hora de não deixar passar nenhuma palavra do texto bíblico sem o correto entendimento do que realmente significa. Assim, não cometerá o erro daquele irmão que disse que Deus iria “brandar” do céu. Acho que ele queria dizer “bradar”, mas pelo simples desconhecimento da língua portuguesa, acabou não dizendo coisa com coisa. Comece o seu estudo anotando os significados das palavras que você não entende ou mesmo que tenha alguma dúvida. Neste caso, é sempre melhor esclarecer. Depois de conhecer o sentido correto das palavras, releia o texto onde elas estavam contidas, para entender da forma correta.

Se você simplesmente ler o texto bíblico e procurar entender o significado correto das palavras, já subiu um degrau em direção a um estudo mais profundo da Palavra de Deus. Vocês não imaginam quantas besteiras surgem pela simples falta de entendimento do significado das palavras.

Um segundo degrau seria você ter acesso a um dicionário bíblico. É parecido com o dicionário de língua portuguesa mas, neste caso, ele se concentra no significado das palavras dentro do contexto bíblico e procura explicar sua particularidade no caso bíblico. Se você procurar este significado, já vai dar um segundo passo no entendimento correto do texto bíblico.

Uma terceira atitude que você pode ter é ler alguns livros que te ajudem com algumas situações gerais. Por exemplo, ler um livro que fale da história e cultura nos tempos do velho e novo testamentos. Outro que trate da cultura nos tempos de Cristo para entender melhor o Novo Testamento e um livro que fale de cultura hebraica ou judaica, para entender melhor o Antigo Testamento.

Por si só, estes aprendizados irão enriquecer seu entendimento bíblico.

Mas, melhor ainda do que ler sozinho este material, seria ter na sua igreja uma classe da Escola Bíblica Dominical que tratasse destes assuntos, ainda que de forma básica, apenas para você ter uma compreensão melhor destas questões. Peça para seu pastor providenciar um curso destes.

O que nos leva a uma segunda parte desta estratégia de estudar a Bíblia de forma metódica. É importante entender nesta situação que há estudos que você pode fazer sozinho, como os indicados acima. Mas há estudos que você precisa de alguém para te auxiliar e conduzir. Neste caso, participar da Escola Bíblica Dominical ou fazer um Seminário Teológico Básico podem ser ótimas opções para avançar no entendimento da Palavra de Deus.

Pedir também orientação para um irmão mais experiente, o seu pastor ou professor da EBD são alternativas muito importantes. Eles podem te auxiliar nos estudos, indicar livros, apostilas e textos bíblicos específicos para ler. Comece estudando mais a fundo assuntos bíblicos do seu interesse, temas que lhe sejam importantes ou que você "sempre quis saber". Com certeza, quanto mais do seu interesse, maior seu empenho e dedicação em estudá-lo. E à medida que estuda a palavra de Deus, novos interesses surgirão pelo caminho.

E, em muitos casos, seguir esse “interesse” pode ser o caminho ideal, porque muitas vezes esse “interesse” é a própria inspiração e orientação do Espírito Santo sobre o que você deveria aprender naquele momento. Então pode ser que esse seu interesse seja justamente o Santo Espírito te conduzindo no aprendizado que Ele deseja para sua vida.

E lembre-se: uma leitura panorâmica te dá uma visão geral do texto Bíblico. Um estudo metódico e detalhado te permite aprofundar em temas específicos e te dá mais firmeza, te permite "fincar raízes" mais profundas do conhecimento bíblico.

Uma sugestão de tarefa: escolha um livro bíblico com até 5 capítulos (Tiago, I ou II Pedro, Judas, Obadias, Sofonias, Jonas, Joel, Efésios etc.), faça a leitura dele e anote as palavras que desconhece. Procure o significado destas palavras num dicionário e anote o significado. Enquanto faz a primeira leitura, anote também uma separação de assuntos, anotando à parte o assunto de um pequeno trecho de versículos. Anote as suas impressões e o que você entendeu do texto. Depois disto tudo, conhecendo os significados das palavras, leia de novo o livro bíblico, do começo ao fim, com o novo entendimento em mente. Você verá que grande avanço fará. E não precisa fazer tudo num dia. Pode dividir a tarefa em etapas. Tente.


Lucas Durigon


leia também o próximo artigo: Meditação Devocional

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domingo, 10 de março de 2024

Como ler a Bíblia - Leitura Panorâmica da Bíblia

 



se ainda não leu, leia antes o artigo introdutório deste: como estudar a Bíblia

https://perolasnabiblia.blogspot.com/2024/03/como-ler-estudar-se-achegar-biblia.html


O que vem a ser uma leitura panorâmica da Bíblia? É simples: é apenas uma leitura geral. Panorâmica porque se pretende ter uma visão geral da Bíblia, sem entrar em algum assunto específico. É o simples ato de fazer a leitura da Bíblia de forma contínua, sequencial.

A leitura geral ou panorâmica deveria ser o objetivo de um cristão quando inicia sua caminhada com Deus. A de conhecer, pelo menos de uma forma geral, o que Deus deseja falar aos seus filhos, que está contido na Bíblia.

Esta leitura seria o fato de ler a Bíblia toda, não necessariamente na sequência que está na Bíblia, que é organizada assim por motivos editoriais. Mas poderia acompanhar um programa de leitura, como o que temos junto deste texto, a fim de ler todos os livros da Bíblia, mas numa sequência mais palatável, mais compreensível para quem está fazendo uma primeira leitura.

Tem pessoas que passam uma vida lendo apenas os Salmos. Ou algum dos evangelhos. E cada um destes trechos é maravilhoso, cheio de conteúdo e auto suficiente para promover verdadeira mudança de vida na pessoa que o lê e pratica (Mateus 7: 24-29). Mas o fato é que Deus tem uma mensagem para cada um de nós que foi transmitida através de toda a Bíblia. E deveria ser o nosso desejo conhecer toda essa mensagem e, consequentemente, ter o desejo de ler toda a Bíblia a fim de conhecer toda a mensagem.

Imagine a seguinte situação hipotética: uma pessoa amada viajou para a guerra, num país distante e sem comunicação. Essa pessoa só consegue te enviar uma carta escrita, através de um mensageiro que passa por lá apenas 1 vez por ano. E, neste dia, recolhe todas as correspondências para enviar ao destino. Então você, que fica o ano inteiro sem notícias, aguarda ansioso pela chegada da carta. E, quando chega, qual é a primeira coisa que você faz? Lê a carta toda, do começo ao fim, sem parar, não é? Talvez exista algum detalhe no meio, mas você vai até o final, para saber de tudo o que a pessoa amada te escreveu, depois de 1 ano inteiro sem notícias. Você sorve aquele conteúdo sem parar pra nada, até chegar ao fim das notícias, não é mesmo?

E depois, você lembra que no meio da carta houve uma citação sobre um acidente. Então você volta e lê aquela parte de novo, dando maior atenção aos detalhes, querendo entender certinho a que se refere este acidente. Pode ser que em outra parte da carta o remetente deu algum detalhe a mais sobre o mesmo fato e você vai lá também, tentar obter mais detalhes. E então, você começa a perscrutar com mais atenção alguns pontos específicos. Mas, num primeiro momento, você lê a carta toda, de uma vez só, sem parar, porque quer ter a noção das notícias como um todo.

Imagina se fosse o testamento de alguém que morreu. Primeiro a leitura geral, depois os esclarecimentos detalhados. A Bíblia é a mesma coisa. O autor nos deixou uma carta, um testamento, uma notícia que precisamos tomar conhecimento. E, além dos milhares de anos que já faz que está escrita, aguardando nossa leitura, ainda existem os anos de nossa vida, os quais demoraram até despertarmos para a necessidade de conhecer a Palavra do Criador para nós. Pode ser que você tenha se interessado em conhecer essa notícia com 20 anos de idade, ou apenas com 50. Não importa. Agora você não quer ter uma visão geral da notícia que Ele te deixou, com muito amor? É por isso que é importante ler a Bíblia toda, ter uma noção geral, primeiro.

E é muito importante que se leia a Bíblia toda. Uma primeira vez, para se ter ideia do todo, uma noção da mensagem como um todo. Para se conhecer, ainda que superficialmente, neste primeiro momento, tudo o que a Bíblia tem para nos dizer. Neste processo de conhecer o todo, iremos nos surpreender com muita coisa que nem imaginávamos que encontraríamos nas páginas do livro sagrado.

E é importante que tenhamos este primeiro contato geral. Ter uma visão geral, no início, irá nos ajudar a ter uma visão melhor e mais clara, à medida que formos nos aprofundando em conhecimentos mais específicos da Palavra de Deus. Se não conhecermos o todo primeiro, corremos o risco de interpretar errado algumas porções específicas. É que muitos textos específicos, quando narrados, pressupõem o conhecimento no todo, ou seja, alguns escritores bíblicos falam coisas em certos trechos imaginando que o leitor já tenha conhecimento do restante, como um todo, a fim de conseguir entender corretamente aquele trecho que está sendo narrado.

Então, conhecer o todo primeiro, antes de começar a tentar entender mais profundamente trechos específicos, é muito importante e ajuda muito no entendimento da Palavra de Deus.

Quando se fala nesta leitura geral, seria uma leitura simples mesmo. Sem procurar dicionário para traduzir palavras difíceis. Sem querer ir a fundo em conhecimentos de contextos e termos e locais e doutrinas. É apenas uma simples leitura. Para se ter a visão do todo.

Nesta parte, não se usa dicionários. Se uma palavra no meio do texto você não entende, nem mesmo estando no contexto onde se insere, ou seja, se você não conseguir entender nem olhando para o texto em redor, então, numa primeira leitura, segue em frente. Deixa sem entender, numa primeira vez que está lendo o texto bíblico, aquela palavra mais difícil e deixa para entender depois.

Esta primeira leitura é como uma primeira demão de tinta na parede. Quem já pintou uma casa sabe que a primeira demão é cheia de falhas. E somente a segunda demão de tinta é que vai corrigir as falhas, como uma segunda leitura geral da Bíblia já seria muito diferente, em termos de compreensão, do que a primeira. A cada leitura geral que você faz, intercalando com essa leitura geral estudos específicos e devocionais, a cada leitura dessas panorâmica, seu entendimento vai ser cada vez melhor que da vez anterior.

Mas numa leitura geral, numa leitura panorâmica, devemos nos atentar para entender o que conseguimos entender sem muito esforço. Apenas com o conhecimento que já temos.

Isso é particularmente importante por um motivo. Seu conhecimento, até aquele momento, referia-se às coisas deste mundo. Até mesmo o significado das palavras. Então, nesta primeira leitura, mesmo que palavras difíceis, que você não entende, quiserem bloquear sua tarefa, ou seja, fazerem você parar de ler, não pare!

Entenda que, numa primeira leitura bíblica geral, a coisa mais importante que vai acontecer é você redirecionar o significado de tudo o que você já sabe para a visão de Deus, para os parâmetros e propósitos de Deus. Mas aos poucos. Mesmo assim, somente este trabalho já é grande o suficiente e você não precisa se preocupar com palavras que não entende. Porque só as que você entende já sofrerão uma reprogramação de significados mediante o novo olhar bíblico e espiritual que você vai ter. E só isso, sem nada mais a acrescentar, já é uma tarefa colossal. Acredite.

Portanto, nesta primeira leitura geral da Bíblia, não se preocupe em entender os pormenores, em buscar significados de palavras específicas. Procure entender o que a Bíblia está querendo dizer, contentando-se apenas com os significados e conteúdos que você já tem.

É um processo de conversão da sua linguagem, do seu interior, da sua compreensão de mundo, de vida, de si mesmo. Isso se dá de forma natural e constante, à medida que você faz a leitura. Sem muito esforço. Você só precisa estar aberto à orientação do Espírito Santo, enquanto faz sua leitura. Aliás, uma orientação importante: Faça sempre sua leitura bíblica com oração, pedindo ajuda do Santo Espírito para melhor compreender Sua Palavra e pedindo ao Senhor proteção contra influências malignas na compreensão do texto sagrado.

Como já disse, tem pessoas que passam a vida tendo lido apenas os Salmos. Ou apenas alguns dos Salmos. Mas é importante conhecer a Bíblia como um todo e ter uma visão geral dela. E esta leitura panorâmica tem este objetivo. O fato de ser uma leitura geral, não quer dizer sem atenção. Dê atenção ao que está lendo, concentre-se. Entenda o que for possível dentro da sua esfera de conhecimento já alcançado.

Faça isso logo que possível, se você nunca fez. Faça uma leitura geral da Bíblia. Use um programa de leitura anual e siga a rota para se alcançar este objetivo. Você pode acelerar a leitura para completar em 6 ou 3 meses. Mas é importante que você o faça. Se já o fez, mas há muito tempo, repita o processo. Eu costumo dizer que você começa a entender um pouco melhor a Bíblia como um todo, depois da 5ª leitura geral que se faz dela.

Este tipo de leitura geral é importante. Se você não o fez, faça.

E também é importante entender que antes de começar a estudar a Bíblia de uma forma mais profunda e metódica, é essencial que se faça antes essa leitura geral. E também é importante que se repita essa leitura geral de tempos em tempos. Isso porque o seu conhecimento avança e muda, assim como sua experiência de vida. Além disso, como a Bíblia é a Palavra de Deus, uma Palavra viva, a cada vez que você faz essa leitura, o fará com outros olhos, o fará com uma experiência diferente. Cada vez acrescentará riquezas e experiência em sua vida. Cada vez que o fizer, você terá uma nova visão, um novo conhecimento.

Lucas Durigon


leia também o próximo artigo: Como estudar a Bíblia - Estudo metódico

https://perolasnabiblia.blogspot.com/2024/03/como-estudar-biblia-estudo-metodico.html


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Como ler, estudar, se achegar à Bíblia - Introdução

 


A Bíblia é a Palavra de Deus. Por isso, é um livro sagrado.

Não comum ou profano, como os outros livros que temos em nossa estante.

É um livro inspirado pelo criador. Não um livro qualquer.

Com certeza, não um qualquer.

Então quando o leio, não o devo fazer como faço com qualquer outro dos meus livros, certo? Em parte!

A Bíblia é sim, um livro sagrado. Mas escrito por Deus para nós, seres humanos. Limitados. Merece reverência. Deve ser tratada com respeito. Mas não ao ponto de ser inacessível. Deus quer, através de Sua Palavra, se revelar a nós, seres humanos. Por isso, é um livro para também ser compreensível a nós. É um livro para ser entendido. Desfrutado. Acessível. A reverência que devemos ter não deve, jamais, nos afastar da Bíblia ou esfriar nossa relação com a Palavra de Deus, o verbo vivo.

Portanto, apesar de toda santidade contida na Palavra de Deus, não foi ideia de Deus que isso nos afastasse ou repelisse dela. Nunca. Ele não quer que tenhamos medo da Sua Palavra.

É importante sabermos e lembrarmos que a Palavra de Deus, sendo viva e eficaz (Hebreus 4: 12), é capaz de atingir o mais simples dos homens, ainda que sem cultura, com seu toque vindo de um Deus que nos ama, assim como satisfazer o mais profundo apetite filosófico e intelectual do mais instruído homem que exista. A Bíblia atende tanto ao simples quanto ao sábio. Ela preenche todas as necessidades. Ela se renova a cada dia para nos dar alimento fresco a cada manhã.

Neste sentido, gostaria de compartilhar com vocês aqui 3 formas ou maneiras, pelas quais podemos nos achegar ao livro sagrado para dele bebermos da água Viva. Existem várias formas as quais podemos usar como meios de absorver o conteúdo da Palavra de Deus. E eu quero aqui, compartilhar 3 que julgo serem essenciais, e que se completam em si. A intenção é que você conheça estes meios e use-os para conhecer, cada vez mais e mais, os mandamentos e desígnios do criador para sua vida.

Eu acredito serem estas as 3 principais formas de se se aproximar do livro sagrado. E que elas se complementam. Ou seja, devemos sempre usar estes 3 métodos. Não é uma questão de usar apenas 1 deles, ou algum deles em alguma fase da vida e depois deixar de lado. Creio que estas 3 formas de se relacionar com a Palavra de Deus devem coexistir em toda nossa vida.

Os 3 métodos ou formas a que me refiro, são:

  • Leitura panorâmica

  • Estudo metódico

  • Meditação Devocional

A seguir, vou explicar melhor cada um deles, lembrando sempre que se completam, nunca se anulam. Também não existe, por isso mesmo, um que seja mais importante do que outro. Apenas por uma questão de cronologia, existe o fato de que sempre deveríamos começar pela Leitura Panorâmica. Mas isso também não é uma regra definitiva. Então, vamos lá.



Lucas Durigon


Leia o próximo artigo: leitura Panorâmica da Bíblia

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