quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A marca da Besta


Este texto faz parte de um curso de Escatologia. Venha conhecer o curso todo.

https://pay.hotmart.com/B98091610B

Assista também ao vídeo no youtube

https://youtu.be/FCkoGdK6IVY

E leia também o outro artigo sobre a Marca da Besta: 
https://perolasnabiblia.blogspot.com/2018/06/a-marca-da-besta.html


No livro de Apocalipse, o Senhor nos revela que durante o curso dos acontecimentos dos últimos tempos, uma das coisas que irá acontecer é que o anticristo irá marcar as pessoas com um sinal. Esta situação é apresentada em Apocalipse 13: 16-18. Há algumas características dessa marca, importantes de serem aqui destacadas, para entendermos melhor esta situação:

      • é para todos, sem distinção (pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos).

      • É obrigatório (“faz” que a todos).

      • Será colocada na mão direita ou na testa (ou seja, no corpo)

      • quem não tiver, não poderá comprar ou vender

      • é identificada com um nome ou o número do seu nome, que é 666.

Além desta primeira citação da marca da Besta, é citada novamente em Apocalipse 14: 9-12. Neste ponto, outras características desta marca aparecem. Para quem a receber, sinal de que adora a besta e sua imagem, acontecerá com esta pessoa o seguinte:

      • beberá o vinho da ira de Deus

      • será atormentado com fogo e enxofre

      • não tem repouso, nem de dia nem de noite

O sinal da besta ainda é citado em Apocalipse 16: 2; 19: 20; 20: 4.


… (veja mais sobre isso no curso de Escatologia com foco no Apocalipse).


Em Apocalipse 13: 16, o verso inicia com “e faz que a todos, …” Essa expressão “faz” indica que a besta irá determinar que todos, conforme dito, coloquem esse sinal. Não é algo opcional e a negação de colocar esse sinal implica em consequências para quem desobedecer essa determinação dada pela besta.

Provavelmente, esta obrigação se dará mediante um decreto. Um governante global, a nível mundial, irá determinar que esta marca seja colocada nas pessoas, com a justificativa de controle da população, cadastramento universal e controle de suas ações. Apocalipse 13: 7b diz “e deu-se-lhe poder sobre toda tribo e língua e nação”. A besta tem autoridade mundial.

Esta marca limitaria o acesso das pessoas ao comércio. Quem tivesse uma empresa, não conseguiria vender nada. Os consumidores, sem essa marca, não comprariam nos estabelecimentos oficiais. Provavelmente só numa rede clandestina ou que operasse fora do sistema oficial se conseguiria fazer comércio sem o uso desta marca. Mas isso, com certeza, também traria consequências para quem intentasse agir assim. Ou seja, a situação não deixaria uma saída fácil.

Mas a justificativa da besta para decretar o uso obrigatório desta marca poderia ser um controle no qual as pessoas gostariam de ter. Como já está ocorrendo, quando os governos justificam certos controles de liberdade e privacidade atuais, usando a segurança por exemplo como justificativa, as pessoas tendem a aceitar mais facilmente.

Quem não gostaria de saber que as pessoas que são seus vizinhos sejam cidadãos exemplares. Quem não gostaria que o governo declarasse isso sobre seu vizinho, baseado no histórico de atitudes, de compras, de hábitos destas pessoas, atestando portanto que são vizinhos “idôneos”. Quem não gostaria de ter um governo que dissesse quais pessoas ao seu redor são dignas de confiança. Já pensou morar num lugar onde o governo pudesse colocar um certificado de “boa pessoa” naqueles que moram ao seu redor? Quem não gostaria disso? Esse seria, provavelmente, um dos subterfúgios usados para justificar e convencer as pessoas a aceitarem sem restrições essa marca. A marca da besta poderia gerar este tipo de controle e resposta.

A Marca da Besta no Antigo Testamento

A ideia de um sinal ou marca não é inédita nem exclusiva do Apocalipse. Desde o momento em que o povo de Deus saía do Egito, …


(se quiser saber mais, faça o curso completo de Escatologia com Foco em Apocalipse)


O que seria esta marca?

Ao longo da história, muitas opções de como seria feita essa marca foram cogitadas. Muitos já disseram que a marca seria um tipo de tatuagem ou carimbo que não sai do corpo. Pouco tempo atrás, disseram que este carimbo seria um código de barras que seria lido por um aparelho, que liberaria o acesso da pessoa ao supermercado, por exemplo.

Já cogitaram que o código de barras dos produtos ou o cartão de débito/crédito fossem a marca da besta. Mais recentemente, com o advento e evolução da tecnologia, a ideia de um chip implantado no corpo tem sido a teoria mais aceita. E essa ideia tem evoluído bastante.

Mas o que é necessário para que seja considerada marca da besta, conforme a Bíblia?

      • é para todos, sem distinção (pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos).

      • É obrigatório (“faz” que a todos).

      • Será colocada na mão direita ou na testa (no corpo)

      • quem não tiver, não poderá comprar ou vender

      • é identificada com um nome ou o número do seu nome, que é 666.

Para argumentar sobre o código de barras dos produtos e o cartão, embora eles facilitem ou dificultem o acesso aos produtos (compra e venda), não impedem isso. Pode-se comprar ou vender usando outras formas. Além disso, estes itens não são implantados no corpo, conforme a marca da besta, que será algo no corpo do ser humano. Portanto, principalmente pelo fato de não serem algo que se coloca no corpo, estas coisas não são boas candidatas à marca da besta.

Outra opção para a marca da besta seria um chip. Atualmente, já existem chips sendo implantado em algumas pessoas, com várias justificativas. … . Mas as pessoas desejam isso. Pedem por isso. Pagam por isso. Acham vantajoso. Se deixam seduzir por esta ideia.

Este chip não é tão pequeno a ponto de poder ser implantado, de forma imperceptível, através de uma vacina por exemplo. Do ponto de vista bíblico, o chip não será implantado de forma que o receptor não saiba. Faz parte do processo a aceitação consciente do receptor do chip para que, do ponto de vista bíblico e espiritual, ele cumpra com a função que está prevista na Bíblia, de se colocar sob controle da besta. Apocalipse 14: 9 diz “Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão,

Vamos então acrescentar aqui uma outra característica da marca da besta:

      • o indivíduo que a recebe precisa aceitá-la (é obrigatório, mas não forçado)

Por isso, implantar quando a pessoa toma uma vacina, sem avisar a pessoa, além de ser tecnicamente impossível (por menor que seja, seria visível), também não cumpriria com o propósito, da pessoa escolher isso, aceitar ou receber o sinal de livre e espontânea vontade e escolha. Ou, pelo menos, decidir não resistir a isso, aceitar a implantação em seu corpo. …


A tecnologia hoje existente permite que chips eletrônicos, do mesmo tipo utilizado em computadores, sejam conectados em nossos cérebros e comandem funções neurológicas através de impulsos elétricos diretamente nos nossos neurônios e redes neurais do nosso corpo.

Assim como já podemos observar atualmente, esses chips, a princípio, serão utilizados para curar, prevenir ou melhorar a condição de certos doentes, como aqueles que sofrem do mal de parkinson, ou pessoas com membros sem movimentos, pessoas que tenham perdido a visão por problemas neurológicos.

Não há dúvidas que esta tecnologia, aplicada em questões médicas, pode ajudar muita gente. Na verdade, já está ajudando, porque isso já vem acontecendo há alguns anos. Mesmo quando uma pessoa tem um membro amputado, uma prótese, quando conectada com chips, possibilita que os movimentos sejam melhores e mais precisos, totalmente integrada ao corpo.

Então, assim como a tecnologia que implanta um GPS na mão e ajuda a localizar uma possível vítima de sequestro, é claro que a tecnologia que permite um paraplégico voltar a ter movimento nas pernas é algo fantástico, muito bom. E isso tudo significa que o ser humano tem feito progressos tecnológicos enormes em nome do bem estar do próximo, para o bem da humanidade.

Por si só, isso tudo não é ruim. É benefício para o ser humano.

Mas precisamos ver além disso.



Isso não significa que as pessoas que estão buscando todas estas soluções são seguidores ou trabalhem para o anticristo. Talvez nem acreditem nisso ou nem saibam sobre ele.

Lembre-se: para que um determinado item, como um chip por exemplo, seja considerada a marca da besta, precisa atender aos requisitos dos quais falamos aqui: ser no corpo, proibir compra/venda, ser aceita pelo receptor.

Mas, mesmo que toda esta tecnologia esteja sendo usada hoje para bons propósitos não significa que não possa ser, no futuro, no momento em que a Bíblia narra, convocadas para a função de realizar um controle mundial da população.

Vamos agora juntar as 2 tecnologias acima. O chip tem capacidade de se conectar com os nossos neurônios e, através do 5G, conectar-se na internet. Seria nosso cérebro conectado diretamente na internet! Isto já está acontecendo e sendo testado12. Por enquanto, como tecnologias separadas. Mas em breve, unidas para uso no ser humano.

E, embora ao oferecer esta tecnologia, os responsáveis venham a garantir que esta conexão não poderia sofrer nenhuma invasão ou interferência externa, esta garantia não passa de palavras vazias. A verdade é que a conexão entre o chip e o cérebro existe. A conexão entre o chip e um comando externo, via internet, também existe. Tecnicamente falando, não há nada que impeça alguém de comandar um sinal para este chip implantado, a fim de implantar na pessoa um “pensamento” qualquer, diretamente no seu cérebro. Poderia ser um pensamento de esquecimento, tipo ignorar todas as memórias referentes a citações que se refiram a Deus, Bíblia, fé, esperança etc.

Portanto, com este chip neural, a pessoa que permitir que ele seja implantado em seu cérebro, estará entregando a possibilidade do controle dos seus pensamentos e, por que não dizer, do seu livre arbítrio, da sua liberdade, das suas decisões e ações ao anticristo e à besta.

“Mas o pensamento não é dele, não é culpa da pessoa”. Alguns dirão. Mas o aviso foi dado, pela Palavra de Deus, antes, de que não se deve entregar a própria vida a este tipo de controle. Feito isso, a responsabilidade de todos os pensamentos entregues ao anticristo é da pessoa que entregou a ele o domínio e controle da própria mente.

Por isso, não haverá salvação para estes. Após entregar o domínio de sua mente ao anticristo, …

Essa pessoa rejeitou a Deus, agora sofre as consequências.

Ora, se o próprio Deus, todo poderoso e sendo o nosso criador, nunca agiu desta forma, em controlar nossa mente a fim de fazer-nos obedecer sua voz. Ora, se o próprio Espírito Santo nos dá, como fruto, o domínio próprio e não nos “hipnotiza” para servi-lo (Gálatas 5: 22). Se o Senhor não fez isso conosco, se Ele não tirou de nós o poder de escolha, mesmo sendo o todo poderoso, mesmo sendo Deus, nosso criador, então por que entregaríamos o domínio e controle dos nossos pensamentos ao anticristo?

A consequência é perigosíssima. A orientação bíblica é para que todos busquem a Deus enquanto há tempo (Isaías 55: 6). Mas com este chip, será o fim deste tempo!

Quando será implantada a marca da besta?

Se considerarmos que o arrebatamento ocorre ante a 7ª trombeta, então temos uma cronologia bem clara aqui. A sétima trombeta é tocada em Apocalipse 11: 15-19. Nos capítulos 12 e 13 aparecem a mulher e o dragão e a besta que surge do mar, depois a besta que surge da terra. Então, após a trombeta, aparecem o dragão e as 2 bestas.

É a besta que sobe da terra que decreta a implantação da marca da besta, após a 7ª trombeta, no cap. 13, parte final dele.

No cap. 14, aparecem os 144 mil, selados e marcados com a marca de Deus e os 3 anjos, com anúncios.

No final do cap. 14 vem o arrebatamento.

E a marca da besta ocorre após a trombeta, antes do arrebatamento em si. Lembremos que as trombetas são o aviso completo de Deus para os homens. Então, ao permitir que o anticristo decrete a marca após todos os avisos, pode-se garantir que todos estão avisados das consequências e do que ocorrerá com aqueles que receberem a marca.

Deus tem dados muitas chances (7 trombetas de avisos, 3 anjos proclamando avisos, toda a pregação durante milhares de anos após a ressurreição de Cristo, preservação da Palavra de Deus para nos alertar). Mas muitas pessoas rejeitarão todas as oportunidades e chances.

É como se a marca da besta fosse o último teste de fé para os verdadeiros fieis em Cristo. Apocalipse 13: 10 e 14: 12, mostra que devemos ser fieis e perseverantes em aguardar o momento certo dado por Deus para salvação. …

Este último teste de fé será recompensando com o arrebatamento e vida eterna.

É como se Deus aguardasse esse momento para saber quem realmente permaneceu fiel até o último momento. Porque aquele que perseverar até o fim, esse é que será salvo (Mateus 24: 13). Assim como fez com Abraão, quando pediu seu filho Isaque em sacrifício, …

...

Estude sobre o “arrebatamento” e o “teste de fé” neste curso, para entender mais.

Consequências da marca da besta

Somente quem tiver a marca poderá comprar e vender. Esta é a principal consequência prática de aceitar ou rejeitar a marca da Besta. Claro que a outra consequência inclui obter ou negar salvação! Ser aceito ou rejeitado por Deus. Ou pela besta. Ou seja, é uma escolha com graves consequências.

Fazer negócio ou interagir socialmente só será permitido para quem tiver a marca. Comprar e vender não inclui apenas comida para alimentar-se e roupas para vestir-se. Inclui água e energia elétrica em casa, passagens de transporte ou gasolina para locomover-se e ir a algum lugar, pagar o telefone ou a internet para comunicar-se ou informar-se, inclui escola para os filhos, remédios, lazer. Aliás, nestas questões, mesmo que a situação envolva aquilo que é fornecido pelo governo, que não envolva uma compra paga, será controlado por esta marca. Mesmo que a escola dos filhos ou os remédios sejam fornecidos pelo governo, entrarão na mesma lógica de ser fornecido apenas para quem tem a marca. Ou seja, quem não tiver a marca, não poderá mais interagir com a sociedade. Terá de viver em algum local isolado, à margem do sistema.

Mas as consequências não são apenas o fato de ir no supermercado e não poder comprar. Existe outra consequência em andamento. Existe atualmente no mundo uma discussão por parte de um grupo que acredita que é necessário reestruturar a economia mundial. Alguns dão o nome de grande reset. Dentro desta reestruturação, está sendo considerado o fato de que os empregos logo sofrerão com a tecnologia. Ou seja, a indústria já passa por um processo de automação, muitos empregos já foram extintos pela utilização da tecnologia e os robôs estão se tornando cada vez mais completos, podendo substituir os homens em muitas das suas funções. Em breve, não haverá muitos dos empregos disponíveis, daqueles que hoje temos. As máquinas farão quase todo serviço.

Então, como as pessoas vão sobreviver, conseguir sustento etc?

Um grupo político a nível mundial já discute há algum tempo a necessidade de se implantar um tipo de renda básica para as pessoas ao redor do mundo. Na prática, o pagamento de um salário para que as pessoas não morram de fome se não houver trabalho. Além da crise e falta de emprego, ainda existe o fato de que agora os robôs estão cada vez mais a tomar o lugar dos humanos na execução de um maior número de tarefas. Logo, não haverá mais trabalho para os humanos. Então, como as pessoas vão se sustentar?

Alguns falam desta renda básica. …

Mas eu digo isso por causa do que a Bíblia diz, que apenas quem tivesse a marca da besta poderia comprar e/ou vender. Talvez não seja apenas uma questão de ter acesso aos estabelecimentos comerciais para realizar a compra. A questão poderá ser que muitos não terão sequer emprego e dependerão desta renda mínima mundial para viver. E, com certeza, só quem tivesse a marca da besta, quem fizesse parte do sistema, teria direito a esta renda. Fora do sistema, não teriam como obter dinheiro. Sem a marca, não … poderão comprar e vender. Não apenas no quesito de acessar os estabelecimentos comerciais, mas para obter uma renda, um salário.

Além disso, o anticristo, além de controlar a mente através do chip, se fosse o responsável pelo pagamento dos salários e permissão de acesso aos locais de compra e venda,completaria suas formas de controle sobre a humanidade. É o desejo de um controle absoluto, que nem Deus nunca implantou sobre seus filhos.

Escolher ou se deixar ser controlado desta forma é uma afronta a Deus. Se nem Deus nunca propôs isso e se as pessoas, em sua grande maioria, sempre desprezaram e se rebelaram contra o criador todo poderoso, por que se deixariam controlar assim pelo anticristo? Por isso, o Senhor não permitirá que quem fizer esta escolha tenha lugar no céu junto aos servos fieis.

A preparação para aceitação da marca da besta

Desde já, o mundo está sendo preparado para aceitar esta marca como algo bom e benéfico para a sociedade. Quem negar isso, no momento de a aceitar, será considerado louco, porque os preparativos incluem fazer esta marca parecer algo bom, uma solução para muitos problemas da humanidade.

Embora a proibição de comprar e/ou vender possa parecer, num primeiro momento, algo ruim, se incluirmos a questão da renda mínima que as pessoas inseridas no sistema receberão, a marca será anunciada como uma ajuda para que as pessoas possam sobreviver em momentos de caos. Além disso, os governos justificarão a mesma como uma necessidade para evitar fraudes, para controlar melhor a situação, para saber realmente quem está usando o dinheiro de forma adequada. Por exemplo, se a pessoa quisesse comprar algo fora do sistema oficial (drogas por exemplo), o dinheiro não teria como sair das mãos da pessoa sem que o governo soubesse para onde foi. E impediria de realizar a compra. Ora, quem não acharia que este tipo de controle é necessário e bom. No fim das contas, são apenas meios usados para convencer de que este procedimento será algo bom para todos.

Então, vão dizer algo como: “Você precisa se cadastrar e inserir o chip para controlarmos a distribuição mundial de alimentos e renda mínima. Se você não fizer a opção pelo chip, não receberá esse valor para te garantir o sustento.”

Além disso, o chip neural, aquele implantado no cérebro, hoje em dia já traz algumas vantagens. Quem não gostaria de poder curar o mal de Parkinson, voltar a andar, a enxergar, com uma simples cirurgia de implantação do chip? Isso tudo vai fazendo com que a ideia desta implantação de chip não seja tão ruim assim. As pessoas já estão se acostumando com isso.

Mais do que isso, muitos verão isso tudo como vantagem. O anticristo que oferecerá isso será visto como um verdadeiro herói!

Quem não acha que o celular facilita a vida? Hoje fazemos inúmeras atividades, resolvemos inúmeros problemas do dia a dia através do celular, em nossa mão. E se ele estivesse dentro de nós? Não seria melhor ainda? Quem não vai querer isso?

Tudo isso são preparações para que as pessoas se acostumem e simpatizem com a ideia.

Considerando tudo isso, negar este chip será um teste de fé bastante difícil. Jesus disse que se possível, o anticristo enganaria até os escolhidos (Mateus 24: 24 e Marcos 13: 22). Imagina alguém indo contra estas ideias, numa sociedade onde todos acreditam que o anticristo está oferecendo facilidades e soluções para a vida. Esta pessoa seria realmente marginalizada.

Os cristãos precisam estar atentos para escolher em quem realmente crer.

Veja este outro exemplo: existe atualmente alguns aplicativos, que te ajudam a tomar decisões. Quantas pessoas já estão dispostas a abrir mão de suas próprias escolhas, de sua privacidade, de sua personalidade e entregar para um aplicativo o poder de decisão de sua própria vida em nome da facilidade de não ter que se preocupar em escolher? …

Imagina quando o anticristo falar que você não precisa mais se preocupar com nada. Que ele decide por você e só te diz o que você tem que fazer! Muitos vão querer isso. Para uma grande parcela da população, isso não será visto como um problema. Pelo contrário.

Embora possa parecer absurdo hoje que alguém entregasse deliberada e voluntariamente o controle da própria vida a um agente do mal, a um enviado de satanás, não parecerá assim quando for determinado, quando estiver acontecendo. As coisas parecerão bem mais bonitas quando isso acontecer. A operação do engano vai garantir que tudo seja pintado com cores bem mais bonitas para parecer bom (II Tessalonicenses 2: 9-11).

Por isso mesmo, é necessário se preparar antes, crer na Palavra de Deus, discernir e entender o que tudo isso significa e estar preparado para fazer a escolha e conviver com as consequências.

É importante lembrar que isso tudo são interpretações dos acontecimento atuais, levando em consideração os acontecimentos previstos na Bíblia. E aguardamos a efetivação de tudo isso para realmente entender os desdobramentos de cada acontecimento.

E tudo isso não significa que os fabricantes atuais destas tecnologias sejam o anticristo. Nem que já esteja tudo em uso pelo anticristo. Nem muito menos que quem projetou estas tecnologias o fizeram pensando nesta utilização prevista em Apocalipse. Com certeza, quem projetou tudo isso o fez pensando em melhoria de vida para o ser humano.

Também não significa que alguém que hoje use uma destas tecnologias já esteja marcado com a marca da besta. …

Lembre-se dos requisitos bíblicos para que seja considerada marca da besta

Talvez aqui tenha também um novo significado as palavras de Jesus: “se o teu braço te faz pecar, corta-o e joga fora” (Mateus 18: 8-9). …

Controle de mente é algo muito sério: Imagine não conseguir pensar no conceito de “arrependimento” ou “perdão”, como se nunca tivesse aprendido sobre isso. Imagine que essas ideias simplesmente não existam dentro do seu cérebro e que, portanto, você não tenha a chance de buscá-las.

“Mas”, alguém pode dizer, “o Espírito de Deus não é mais poderoso do que isso e poderia falar direto ao meu espírito, sem necessidade de passar pelo cérebro?”. Sim, o Espírito é poderoso pra isso. Porém, a questão é que o Espírito não faz nada na vida de alguém de forma intrusiva, de forma forçada. A pessoa precisa querer e pedir para Ele agir. E, nessa situação, esse pedido não será possível. E a questão principal é que a pessoa deu autorização, antes de tudo, para se entregar a esse controle. A própria pessoa entregou seu livre arbítrio ao controle do anticristo. Isso indica desprezo a Deus. Não há nada que o Espírito faça para passar por cima da própria vontade da pessoa, quando decidiu aceitar a marca da besta.

Então pense bem antes de decidir-se. Não permita que isso aconteça se você quer ter uma chance de pensar por si mesmo. “Busque a Deus” antes disso, “enquanto se pode achar” (Isaías 55: 6), porque depois de se deixar controlar por satanás, de forma voluntária e deliberada, não mais poderá achar a Deus em seu coração, em sua mente.

1https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2024/08/05/neuralink-fez-2o-implante-de-chip-cerebral-em-humano-diz-musk.ghtml

2https://olhardigital.com.br/2025/01/12/ciencia-e-espaco/neuralink-elon-musk-quer-mais-30-pacientes-com-chips-cerebrais-este-ano/

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Diferenças entre um seminário livre básico e bacharel em teologia (analisando - parte 2)

 


atenção: se você não leu o artigo anterior a este, leia clicando no link abaixo: 

https://perolasnabiblia.blogspot.com/2024/12/diferencas-entre-um-seminario-livre.html


Considerando as questões básicas apresentadas no texto anterior, vamos agora fazer uma análise destes tipos de seminário. Se não leu o texto anterior, é imprescindível que o faça para conseguir entender esta análise que vamos apresentar.

Avaliando as possibilidades

Mas e então, qual a melhor opção? Qual deles eu devo escolher pra mim?

Não é uma resposta direta. Porque qual escolher depende de muitas coisas.

Por exemplo, a primeira pergunta a se fazer é: eu tenho um chamado para trabalhar de forma integral numa igreja e dedicar minha vida para o ministério ou serei um auxiliar nos trabalhos da igreja, auxiliando de forma voluntária, numa dedicação parcial?

Na minha opinião, o seminário básico livre deveria ser o alvo de todo cristão que deseja aprofundar um pouco o seu conhecimento na Palavra de Deus. É um curso de muita ajuda, que leva a pessoa a entender melhor a Bíblia e os elementos que fazem parte do estudo bíblico e de uma vida eclesiástica. Também todo obreiro voluntário, de qualquer nível ou cargo, deveria fazer este tipo de seminário, para melhor estar preparado para realizar a obra de Deus que se propõe. Então, seja você da equipe de louvor, um professor da EBD (e, neste caso, vale uma ressalva, a ser citada depois), seja você alguém que auxilia o pastor a fazer visitas ou organizar eventos na igreja. Até mesmo se você é um pastor auxiliar, com menos responsabilidades, ou qualquer outra função na igreja, então você deveria fazer este tipo de curso.

Também há de se considerar uma outra questão: qual a disponibilidade para eu frequentar as aulas. Os cursos que oferecem apenas 1 aula semanal são bem menos intensos e há menos cobranças, no que se refere à dedicação do aluno. Ou seja, se você tem um emprego, uma família para cuidar e outras responsabilidades, talvez seja a única opção. Pensar num curso com duração de 4 anos e aula todo dia é uma decisão que deve ser tomada com cuidado, em conjunto com a família e bem planejada. Pode ser que não consiga chegar ao final deste tipo de curso, por causa da dedicação exigida a longo prazo, principalmente se você for uma pessoa que já tem muitas outras tarefas a fazer no dia a dia.

Mas, quando alguém sente-se chamado a dedicar sua vida no ministério pastoral ou qualquer outro ministério eclesiástico de dedicação integral, então talvez estes cursos básicos não sejam suficientes. Talvez se possa começar com eles, mas à medida que as complexidades apresentadas no serviço cotidiano exigem mais conhecimento e preparo por parte do ministro, daquele que está trabalhando na casa de Deus, então pode ser necessário um aprofundamento dos conhecimentos a um ponto que somente cursos de bacharel de tempo equivalente a uma faculdade poderiam dar.

Não há problema de um pastor em tempo integral fazer primeiramente um Seminário Básico e depois de algum tempo aprofundar num Seminário Bacharel, de formação mais sólida. Até porque, se é pastor tempo integral, então seu tempo a ser dedicado é para o ministério, incluindo seus estudos. Fica mais fácil, neste caso, conciliar o tempo que precisará dispor junto com suas tarefas cotidianas.

Aqui, vamos usar alguns exemplos e explicações mais práticas, para ficar mais claro.

A questão aqui passa a ser de carga horária. Em vários sentidos.

Ou seja, não existe nada mágico ou milagroso, por mais que o curso seja com o objetivo de servir a Deus. Mesmo ao se comparar os 2 cursos acima, chamados de bacharel, ambos com duração de 4 anos, mas um com aulas todos os dias da semana e outro com aulas apenas 1 vez por semana, fica fácil entender que o conteúdo ensinado e aprendido tem uma diferença de 5 vezes de um pra outro. Ou seja, não é possível aprender indo à aula apenas 1 vez por semana, o mesmo conteúdo que se aprenderia num curso que tem aulas 5 vezes por semana. A simples questão de carga horária coloca esta situação numa comparação injusta. Não seria possível que alguém que faça um curso teológico com o mesmo tempo de duração total (4 anos), mas com menos aulas por semana, venham a adquirir conhecimentos iguais. Pelo simples fato de que não há tempo para ensiná-los. O curso pode até dizer que vai oferecer as mesmas matérias. Mas não conseguirá dedicar o mesmo tempo a ensinar cada matéria, a fim de fazer o aluno aprender de forma consistente e profunda. Neste caso, o curso de apenas 1 vez por semana pode até oferecer as mesmas matérias, mas jamais conseguirá oferecer, num tempo 5 vezes menor, a consistência em cada matéria que permita um conhecimento mais profundo. Será um conhecimento básico, mas amplo (várias matérias, uma boa visão geral).

Então, se a intenção é aprender para dedicar-se integralmente no ministério eclesiástico, há a necessidade de um melhor preparo, de mais dedicação. E, consequentemente, mais tempo dedicado. Um curso de 2 anos, com aulas apenas 1 vez por semana não oferece um conteúdo mínimo necessário para alguém que deseja se dedicar integralmente ao ministério eclesiástico.

Vamos a um exemplo prático de matéria. Num curso de bacharel, geralmente constam das matérias alguns conteúdos correlacionados, como psicologia, filosofia, antropologia e outros. São conteúdos que num curso de menor carga horária, não cabem no tempo. Por exemplo, para um pastor, que pretende atender aos membros da igreja dando conselhos, os conteúdos de psicologia podem ser de grande ajuda. Veja bem, não é uma faculdade de psicologia dentro da faculdade de teologia. Mas algumas introduções que permitam ao pastor ter um melhor entendimento dos problemas que as pessoas enfrentam e suas soluções. Mais do que isso, quando se insere noções de psicologia dentro da teologia, o pastor está mais habilitado a fazer diagnósticos simplificados, pelo menos para saber se o caso da pessoa exige realmente um atendimento por um profissional da saúde mental e se ele, como pastor, deve indicar a pessoa para um tratamento clínico com um psicólogo, um psiquiatra etc. Mas esta noção da psicologia ajuda a entender o processo de saúde mental, para distinguir se o caso que tem diante de si é para ser tratado com aconselhamento pastoral ou se deve ser enviado para outro profissional, a fim de não causar na pessoa que está sendo cuidada mais problemas do que já tem. Este tipo de conteúdo extra, presente apenas num seminário bacharel completo, permite ao líder eclesiástico dar uma atenção diferenciada à pessoa que precisa de cuidados. Já num curso Básico, esse tipo de assunto nem sequer é abordado.

Mas é importante entendermos que não há um curso certo e outro errado, por si só. Depende do propósito do aluno, do que ele pretende com este curso. Então, se é um cristão, um obreiro que deseja aprender mais, um seminário básico é mais que suficiente, o que não significa que ele não possa continuar aprendendo na EBD, por exemplo. Aliás, ele até pode dar aulas na EBD. Mais do que isso, se ele fez um seminário básico e puder fazer um curso específico para professores de EBD (e tudo isso, claro, se tiver o dom de ensino, dado pelo Espírito Santo), então ele pode ser um ótimo professor de Escola Bíblica.

Mas se a intenção é ser um pastor que vai cuidar de todos os aspectos da igreja, então este curso básico poderia até ser o começo. Mas não dá pra ficar só nisso. Vou usar outro exemplo: um pastor que cuida da administração da igreja, precisa entender um pouco de administração eclesiástica, uma das matérias que fazem parte de um curso de bacharel em teologia. Para aprender a administrar. Mas, num seminário básico livre, quando entra essa matéria (porque a maioria nem oferece ela), geralmente é apenas um pequeno vislumbre da matéria. O aprendizado ali não tem por finalidade ensinar a usar a administração eclesiástica, mas apenas conceituar do que se trata. Não é um ensino para uso, mas apenas para conhecimento. Porque não dá tempo.

Explicando melhor: é muito comum que um Seminário Básico Livre ofereça, num período de 2 anos, de 15 a 20 matérias, com aulas 1 vez por semana. Isso permite que se ofereça, para cada matéria 4 ou 5 aulas apenas. Em 4 ou 5 aulas, numa matéria de Administração Eclesiástica, por exemplo, não é possível aprender algo que fosse realmente relevante para usar na prática. Outro exemplo da mesma forma seria a matéria de hermenêutica. Algo que num seminário com mais tempo disponível toma um bom pedaço do tempo do curso, num Seminário de 2 anos seriam apenas 4 ou 5 aulas dessa matéria. Mas, neste tempo, a única coisa que o estudante consegue é conceituar e, no máximo, entender de que se trata a hermenêutica. Não é um tempo suficiente para se aprender as ferramentas de análise hermenêutica, que o ajudem a analisar um texto bíblico, o que só é possível aprender se houver mais tempo disponível de curso.

Mas isso não significa que ter essas noções, que fazer um Seminário Básico seja inútil ou fora de propósito. De maneira alguma. Apenas precisam as coisas serem colocadas nos seus devidos lugares.

Como disse, um pastor que pretende se dedicar ao cuidado da igreja de forma integral até pode começar com o aprendizado oferecido neste seminário Básico. Mas, em algum momento, ele precisa entender que será necessário dedicar-se a um aprendizado mais profundo, mais consistente, com mais conteúdo.

O intento deste artigo não é valorizar um tipo de curso em detrimento de outro. De forma alguma. Cada um tem seu espaço e propósito na Igreja de Cristo. Mas é preciso entender em que termos cada tipo de curso ajuda a pessoa, dependendo do que ela pretende fazer.