sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Apocalipse - o propósito completo de Deus



Talvez considerado o livro mais “enigmágico” de toda a bíblia, essa impressão vem do fato de apocalipse ter sido escrito em linguagem simbólica, assim com as parábolas de Jesus. Essa linguagem não torna a história contada uma mentira, mas sim contada numa linguagem que somente aqueles que entendiam a Palavra de Deus conforme contada no Antigo Testamento poderiam entender plenamente o que estava sendo contado em Apocalipse. Essa estratégia de escrita adotada por João é especialmente importante porque ele estava preso e como, provavelmente, toda correspondência passava pela censura dos guardas romanos, João não poderia falar abertamente das coisas que desejava, uma vez que havia sido preso por pregar Jesus e, se falasse abertamente de Jesus, provavelmente sua correspondência não chegaria ao destino (lembrando que este livro foi escrito para alcançar os crentes em vários lugares, a fim de encorajá-los frente às perseguições).
João começa contando seu encontro com Jesus que lhe passaria as revelações e logo em seguida é levado a escrever 7 cartas, para 7 igrejas da Ásia Menor que, na verdade, representam a mensagem de Deus para toda sua igreja, em todos os lugares, em todas as épocas.
Neste ponto, é importante sabermos que o número 7 é muito frequente em Apocalipse e entender o porquê disso. Esse número representa perfeição, no que se refere a algo completo, sem faltar nada em si mesmo. É desse tipo de perfeição que trata o número 7, presente em toda a bíblia e de uma forma abundante aqui em Apocalipse. Portanto, quando João (orientado pelo Senhor) envia a mensagem de Deus para 7 igrejas da Ásia Menor, na verdade está simbolizando a mensagem completa de Deus para toda sua igreja.
Da mesma forma, existem 7 trombetas, 7 selos, 7 cálices da ira de Deus. Trombeta representa aviso e, portanto, Deus enviou seu aviso completo, perfeito, a toda a humanidade. Deus não efetuaria seu julgamento sem enviar todo seu aviso. Os 7 selos representam a completa revelação dos mistérios de Deus, de tudo o que havia ficado guardado até o fim, agora seria revelado. O cálice representa a ira de Deus sendo derramada sobre o homem. Aqui, o cálice é usado nesta simbologia porque representa algo que vai se enchendo aos poucos. Quando se esgota sua medida (de todos os 7), então Deus derrama sua completa ira sobre a humanidade, o que acontecerá neste ponto.
Mas o propósito geral deste livro, além de encorajar os cristãos daquela época por causa da perseguição que sofriam, é mostrar todo o propósito de Deus, ao definir seu ponto final. O julgamento, declarado aqui em Apocalipse, é o fim de toda história, conforme a conhecemos. Não se fala em fim do mundo, mas de uma renovação do mundo, retirando todo o mal e julgando todo o mal praticado em toda a história. Os justos viverão em paz com Deus, o qual será sua luz, o qual dará as recompensas e estará presente para sempre.
No livro de Apocalipse é onde vemos com mais clareza e da forma mais direta a diferença entre o justo e o ímpio. As recompensas e os castigos estão bem claros aqui, assim, como também a condição para receber um e outro. Ou seja, vida e bênçãos para quem escolheu se arrepender, andar com Deus e obedecê-lo em sua vida. Sofrimento e dor para quem escolheu se afastar totalmente de Deus. Cada vez mais, no livro de Apocalipse, esta diferença vai ficando mais clara. Aqui já não há a confusão entre o joio e o trigo, mas a diferença está ficando cada vez mais clara, mostrando os verdadeiros filhos da luz e a verdadeira treva, que receberá condenação.
Acima de tudo, o livro do Apocalipse é um convite ao arrependimento. É Deus mostrando sua chance dada à humanidade ao arrependimento. É Deus avisando, para que todos vejam que existe 2 caminhos a seguir. É a consequência final da escolha de 1 destes caminhos, apresentado primeiramente a Adão e Eva (não coma do fruto), depois em Deuteronômio (deixo para ti vida e morte, escolhe pois a vida), depois Jesus deixa isso claro (aquele que ouve minhas palavras e as cumpre e os que não as cumpre), aqui mostra o resultado final desta escolha.



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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Mateus - o evangelho da Criação da Igreja



O primeiro livro do Novo testamento, primeiro dos 4 evangelhos, foi escrito por um dos 12 apóstolos de Jesus, que o acompanhou nos 3 anos de seu ministério e testemunhou, pessoalmente, a obra realizada por Jesus. Mateus separa seu livro por seções muito claras, tratando de assuntos bem objetivos. O ápice do livro é a criação da Igreja por Jesus, no seu capítulo 16. Basicamente, o livro se separa em antes e depois disso. O antes serve para preparar todos para a criação da igreja. O depois, para mostrar como agir nesta nova realidade.
Mateus escreve com divisões tão claras que podemos aqui dividir em temas, da seguinte forma: primeiro mostrando o nascimento de Jesus (caps. 1 e 2), depois falando do batismo e tentação de Jesus (3 e 4), depois narrando o famoso Sermão da Montanha nos capítulos de 5 a 7. A partir de então, começa a falar sobre o trabalho realizado por Jesus, com curas, milagres, ensino e orientações (caps. 8 a 12). Mateus reserva um capítulo (13) para narrar várias parábolas que Jesus contou para explicar qual a natureza do Reino de Deus, e este capítulo serve de divisão especial, porque a seguir narra a morte de João Batista, que representa o fim da velha aliança, do judaísmo, preparando para o nascimento da igreja e o início na nova aliança. Nos capítulos 14 e 15, Mateus mostra esta transição, explicando que Jesus tinha alimento suficiente para ambos os povos (judeus e gentios), porque agora, na nova aliança, na igreja, não apenas os judeus seriam atendidos, mas toda a humanidade, estendendo a salvação para os gentios. Jesus mostra isso através de vários exemplos que ocorrem nos capítulos 14 e 15, de uma forma especial através das 2 multiplicações de pães e peixes, uma destinada a alimentar os judeus e a outra para alimentar a todos.
O capítulo 16 é o ápice quando Jesus inaugura a Igreja. Já neste capítulo e na sequência, Jesus começa a mostrar a responsabilidade de seus seguidores e as consequência para quem escolher segui-lo. Até o capítulo 15, Jesus curou, ensinou, deu tudo para o povo. Foi Jesus quem fez tudo. Ao inaugurar a igreja, Jesus começa a dar responsabilidade para seus seguidores, pois está preparando a todos para o momento de sua morte e ressurreição. Mais do que isso, os está preparando para prosseguir sua obra.
Nos capítulos 17 a 20, Mateus narra Jesus chamando seus discípulos para participar da obra. Jesus cobra deles agora que venha a fazer a obra, que venham a colocar em prática o que Jesus havia ensinado, na forma de cobrar uma atitude. Na primeira parte do livro de Mateus, até o cap. 15, Jesus ensina, mostra e faz. Agora, Jesus pede que seus discípulos façam. A cura do lunático, o cumprimento das obrigações dos discípulos com o pagamento do tributo, a exortação a saber sobre a posição do discípulo dentro do Reino, o perdão dos pecados por parte dos seus seguidores, a questão da família e do divórcio, a responsabilidade para com as crianças, a decisão de deixar tudo para seguir a Jesus (no exemplo do jovem rico), a parábola dos trabalhadores da vinha, todos estes exemplos são uma chamada à responsabilidade dos seus seguidores, dos que são chamados a segui-lo.
No cap. 21 já estamos na semana santa. A última da vida de Jesus, antes da crucificação. O evento da sua entrada em Jerusalém mostra como mesmo seus discípulos que estavam com ele na época não haviam entendido ainda (até este momento) o propósito de seu ministério. Desejavam ver um messias político, que libertasse o povo de suas mazelas econômicas e políticas. Nesta última semana, Jesus intensifica suas orientações. Caps. 22 e 23 com várias orientações aos seus discípulos. Nos caps. 24 e 25, o Sermão sobre o julgamento final e a responsabilidade de cada discípulo seu quanto a suas atitudes na parábola dos talentos e das virgens.
No fim, os capítulos 26 e 27 mostram a última ceia, a prisão e crucificação de Jesus. No final, no último capítulo de Mateus (28), mostra a Ressurreição de Jesus e suas últimas orientações aos seus discípulos.
Mateus é um evangelho escrito por um judeu, para mostrar aos judeus que o Senhor criou algo novo, a Igreja, porque os judeus haviam desvirtuado o judaísmo e seu objetivo inicial.




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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Êxodo - milagres e leis. Libertação e provação.



Segundo livro da bíblia, contendo 40 capítulos, número representativo de provação, neste livro ela aparece ligada à libertação. O número 40 aparece diversas vezes neste livro. Êxodo mostra-nos que libertação e provação andam juntas. Os milagres e as leis de Deus também. Logo no início, reconta o final da história de José, mostrando como o povo de Deus foi parar no Egito, onde cresceram abundantemente, vindo a ser um grande povo, contra o qual o novo Faraó do Egito lutou e perseguiu. Este novo Faraó não era amigo do povo hebreu, como os antigos, da época de José.
Podemos dividir o Êxodo em 2 metades. O capítulo 20, com a entrega dos 10 mandamentos a Moisés, para os repassar ao povo, é a linha divisória desta divisão. Antes disso, todos os eventos da libertação do Egito e curta caminhada no deserto até chegar ao monte Sinai. Depois disso, a entrega de diversas leis por parte de Deus ao povo, através de Moisés.
Em Êxodo, é contado como Moisés nasceu, em meio a uma grande provação de seu povo e um especial livramento de Deus dado a Ele, quando criança. Este que seria o principal personagem da história deste livro. Conta a história de como Moisés cresceu no Egito, preparando-se para ser um grande líder. Conta como ele fugiu, aos 40 anos de idade, após matar um egípcio. Como se tornou pastor de ovelhas, pelos outros 40 anos. E como Deus falou com ele de forma especial, numa montanha, do meio de uma sarça ardente, e o comissionou para liderar o povo de Israel numa marcha de libertação da escravidão. A vida de Moisés é dividida em 3 partes de 40 anos: como filho do Faraó, depois fugitivo, como pastor de ovelhas mais 40 anos e por fim o libertador, levando seu povo à terra prometida nos últimos 40 anos de sua vida. A história do Êxodo ocorre cerca de 400 anos depois do fim da história ocorrida no final de Gênesis.
Moisés, aos 80 anos de idade, inicia seu trabalho de libertar o povo de Israel do Egito. Nisso conduzido por Deus, recebe auxílio de seu irmão mais velho, Arão, para falar com Faraó. Pede, repetidas vezes ao Faraó que liberte o povo de Deus. Este se nega por diversas vezes e, a cada negação, Deus envia através de Moisés uma praga contra o Egito, num total de 10 pragas, que vai aos poucos sendo destruído, até sucumbir totalmente com a morte dos primogênitos e depois o afogamento dos exércitos de faraó no mar vermelho. Durante as dez pragas (águas transformadas em sangue, rãs, piolhos, gafanhotos, mosquitos, trevas, chuva de saraivas, …, …, e morte dos primogênitos), o povo de Deus foi também provado em sua fé, chegando Faraó a aumentar o sofrimento dos Israelitas neste período. Mas a cada praga, comprovava Deus sua superioridade perante Faraó e seus deuses.
Depois de, finalmente, Faraó permitir a saída do povo de Israel, na noite da morte dos primogênitos do Egito, enquanto Deus protegia os primogêntios do povo de Israel, aqueles que tivessem a proteção em suas portas do sangue de um cordeiro, o povo de Israel celebra a primeira Páscoa (passagem), que é a festa que celebra a libertação do povo de Israel de sua escravidão no Egito. Nesta mesma noite, as famílias dos egípcios deram aos israelitas jóias, ouro e prata e outros bens, e os Israelitas saíram do Egito para nunca mais voltarem. No caminho, uma nuvem protegia sua caminhada de dia, a fim de dar-lhes sombra em pleno deserto. Uma coluna de fogo os protegia de noite, durante o frio intenso daquela região. Depois de um curto tempo que os Israelitas tinham saído do Egito, Faraó se arrependeu de deixá-los sair e mandou os exércitos perseguirem-nos.
O povo de Deus se vê então cercado em sua caminhada. À frente, o mar vermelho. À retaguarda, o exército de faraó em sua perseguição. É então que Moisés abre o mar vermelho pelo poder de Deus, por onde o povo de Israel passa em terra seca, o que, tentando os egípcios, morrem afogados, porque Deus fechou o mar bem na hora que estavam passando.
O povo de Deus comemora o grande livramento que Deus lhe dá, com cânticos e danças. Depois, recebe os 10 mandamentos, não sem fazer rebeldia.
A partir do capítulo 21, várias leis são dadas ao povo, detalhando os 10 mandamento. Leis que falam sobre os escravos e homicidas, os que amaldiçoam seus pais ou ferem qualquer pessoa. Leis sobre propriedade, testemunho falso, sábado e ano do descanso para a terra. Leis sobre as festas que o povo deveria observar.
Deus promete a presença de um anjo junto ao povo. Moisés então, ao subri ao monte, recebe orientações de Deus para a construção do tabernáculo, para o qual Deus ordena que todos tragam ofertas para a construção. Deus dá orientações detalhadas a Moisés sobre o que deve fazer, sobre a arca e o propiciatório, a mesa, cortinas, tábuas, véu, altar e pátio do tabernáculo, além do azeite.
Deus ainda dá ordens sobre o sacerdócio de Arão e seus filhos e como proceder aos sacrifícios de consagração sacerdotal. Todos os detalhes do tabernáculo, como construí-lo, o que fazer, Deus dá nesta parte de Êxodo.
Neste meio, o povo resolve fazer para si um bezerro de ouro, e acende a ira de Deus e de Moisés, o qual quebra as tábuas dos 10 mandamentos dados por Deus e, apesar de tudo isso, intercede em favor do povo rebelde, para que não sejam destruídos por Deus. Deus envia novas tábua da lei e o povo então traz ofertas para construção do tabernáculo. Até as vestes dos sacerdotes são detalhadas nas orientações de Deus neste ponto.
Êxodo finaliza, após a construção do tabernáculo, com a ordem de Deus para levantar acampamento e continuar a viagem. Este tempo que ficaram acampados ali no Sinai, de aproximadamente 1 ano, serviu parra receberem as orientações e ordens do Senhor para a caminhada que fariam em seguida, cuja continuação é narrada no livro de Números.



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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Gênesis - o Princípio de tudo




Primeiro livro da bíblia, o nome “Gênesis” significa “início”, “princípio”. Escrito por Moisés segundo a tradição judaica. Conta-se neste livro a história do início de todas as coisas. O livro de Gênesis é dividido em 3 partes básicas. Do primeiro capítulo ao de número 11, Deus nos mostra como criou todas as coisas, na Terra, a natureza. A partir do capítulo 12 e até o capítulo 36, conta a história no nascimento do seu povo hebreu. E, a partir daí, até o final (capítulos 37 a 50), conta especificamente a história de José e como o povo hebreu foi para o Egito, que é a preparação para o Êxodo e para o grande acontecimento do povo hebreu, a libertação do Egito, narrada no Êxodo.
Na primeira parte, temos a descrição da criação do mundo, do planeta terra e todo o universo. A criação dos seres que habitam o planeta e do próprio homem. Logo em seguida, vemos a origem do pecado, com a explicação da maneira como ele surgiu na humanidade. Entre essas duas partes, vemos também que Deus desejava ter um relacionamento com o homem, passeando com ele pelo jardim antes do pecado, e tendo com o homem um diálogo. Após o pecado, este relacionamento é seriamente modificado. Mas mesmo ainda no Gênesis e por toda a Bíblia, vemos Deus buscando restabelecer este diálogo com o homem, sempre Deus tomando a iniciativa. Deus dialoga com Noé e com Abraão. Aqui Deus determina que o homem terá domínio sobre a natureza e toda a criação.
Em Gênesis, vemos ainda outros inícios: o primeiro assassinato; o afastamento do homem de Deus; o pecado enchendo a terra e o primeiro julgamento de Deus, com o dilúvio que ocorre no planeta, do qual apenas Noé e sua família é salva para reconstruir todas as coisas; Esse julgamento já é um exemplo do julgamento final, que veremos no apocalipse. Depois disso, surge o arco íris; Temos também a explicação do porquê termos muitas línguas (idiomas) no mundo, através do ocorrido na Torre de Babel, no capítulo 11, quando se encerra esta primeira parte do Gênesis.
Na segunda parte, que começa com o capítulo 12, mostra a escolha de Deus para iniciar uma nova história com a humanidade, através de um povo especial, descendentes de Abraão, a partir do qual todas as famílias da terra seriam abençoadas. Seus filhos, Isaque e Ismael explicam a origem de povos que sustentam inimizades até os dias de hoje. Deus deixa claro que a promessa feita seria para ser herdada por Isaque, o qual casa-se com Rebeca e tem 2 filhos: Esaú e Jacó. O primogênito era Esaú, mas este abriu mão de tal direito em favor de Jacó, o qual veio depois a se chamar Israel, pai do povo Israelita, que teve 2 esposas, Raquel e Léia, e 2 concumbinas, Bila e Lia, as quais lhes deram 12 filhos, dando início às 12 tribos de Israel.
Rúben, Simeão, Levi, Judá, Gade, Issacar, Naftali, Dã, Asser, Zebulom, José e Benjamin.
José, o filho preferido de seu pai Israel, foi alvo da inveja e maldade dos seus outros 10 irmãos mais velhos, os quais o venderam como escravo e José foi levado para o Egito. E aqui começa a última parte do Gênesis.
Lá no Egito, Deus o prosperou em tudo o que fazia, mesmo sendo escravo ou prisioneiro. José foi fiel e Deus permanecia com ele. Interpretou sonhos, incluindo o de faraó, alertando a todos sobre uma fome que viria, para a qual se preveniu e armazenou provisões, a fim de alimentar, não apenas o Egito, mas todos os povos ao redor. Tornou-se por isso, governador do Egito aos 30 anos, 13 depois de ter sido vendido como escravo. Teve 2 filhos, aos quais chamou Manassés e Efraim. Mais tarde, seus 2 filhos receberam herança entre os filhos de Israel, recebendo portanto José (através de seus filhos) porção dupla da terra prometida.
Quando a fome se abateu sobre o mundo todo, o Egito tinha alimentos para vender ao mundo, por causa do trabalho executado por José. Os irmãos de José vieram ao Egito para comprar alimentos e participaram da mais incrível história sobre perdão que podemos encontrar. José, apesar de ter todo o poder, não se vinga de seus irmãos, mas avalia-lhes o caráter e, depois, dá-lhes o perdão, ao ver a disposição de Judá em salvar seu irmão Benjamin, colocando-se em seu lugar, sendo uma figura do que faria Jesus por todos nós.
José reencontra seu pai, Israel, depois de mais de 20 anos em que este pensava estar seu filho José morto. Ainda com fome sobre a terra, José convida seu pai e todos seus familiares para virem morar no Egito. Mais de 70 pessoas vieram. E este é o início da estada do povo de Israel no Egito, que veio depois a ser libertado por Moisés.
A história de Gênesis termina com a morte de José, preparando para os acontecimentos descritos no livro de Êxodo.


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