segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Tito – Como o pastor deve lidar com a igreja


A carta do apóstolo Paulo escrita para o pastor Tito é uma carta de orientações a este pastor em como lidar com os diferentes grupos de pessoas que existem ou aparecem na igreja. E, embora seja esta uma carta pastoral, porque foi escrita para um pastor, para o orientar, ela deve ser lida, hoje em dia, por todos os cristãos, pois a orientação que Paulo dá a Tito sobre como lidar com os jovens, os idosos ou idosas, os senhores de escravos e outros grupos deveria ser lida por cada um destes grupos para se saber inclusive o que Deus espera de cada um deles na sua conduta cotidiana da igreja. Embora seja uma carta dirigida a um pastor e de grande valia para os pastores de hoje balizarem seu trato com as pessoas da igreja, também é de grande valor para os membros entenderem suas posições e tarefas, que se deseja que tenham na igreja onde Tito é pastor, que é a ilha de Creta.
Para o pastor que deseja observar estas orientações, pode ler também a primeira carta escrita a Timóteo por Paulo que é muito parecida com esta nas orientações.
A orientação do apóstolo aqui nesta carta se dá em como tratar os grupos da igreja. No capítulo 1, já fala em como lidar com os presbíteros da igreja e aqueles que contradizem, os que falam e fazem mal na igreja. O motivo de Tito ter ficado em Creta era para organizar a igreja e estabelecer líderes para cuidar dela. Lembrando que quando se fala de igreja em Creta (que é uma ilha), Paulo está falando de uma igreja estabelecida em várias cidades. Tito seria o organizador destas cidades. E Paulo começa dizendo quais as características que deve ter alguém que venha a receber a incumbência de ser um presbítero em alguma destas cidades onde a igreja está estabelecida. Características morais, sociais e espirituais para poder ser exemplo e orientar as outras pessoas na igreja são imprescindíveis para o líder de uma comunidade. Mas Paulo também preocupa-se em como agir frente aqueles que procuram tumultuar, contradizer os ensinos e o andamento da igreja. Observar as obras realizadas por estes, para verificar se o que fazem está de acordo com a Palavra de Deus, a sã doutrina e se o que dizem está de acordo com o que fazem é um balizador que Paulo orienta Tito a usar para escolher quem ele deve repreender e até mesmo “tapar a boca” daqueles que falam contra a sã doutrina.
Orienta a que Tito procure convencer a estes contradizentes pela Palavra de Deus, mostrando-lhes a verdade. Mais no final da carta, Paulo diz que os falsos profetas, deve-se admoestar e tentar recolocar no caminho por 2 ou 3 vezes. Mas, se depois disso, não quiserem se consertar, deve-se evitar este tipo de pessoa que busca semear a divisão pela contradição gratuita. Ou seja, pessoas que não demonstram boas obras, não se preocupam com a sã doutrina, mas apenas falam fábulas e debates inúteis sobre coisas que não geram nos homens o fruto de realizar boas obras.A estes, depois de tentar admoestar e convencer do erro por 2 ou 3 vezes, deve-se evitar este tipo de pessoa.
Esta é uma orientação importante a um pastor, que tem como tarefa (dentre outras) a de proteger o rebanho daqueles que poderiam destruir a fé de todos.
Orienta Tito também a como ensinar e tratar os idosos e as idosas. Os jovens e os escravos. Mas dá principalmente orientações ao próprio Tito, de como se comportar e agir, sendo o pastor, o líder daquela região, as várias cidades existente em Creta. Sempre lembrando que a base de todo agir cristão, seja para um líder ou uma pessoa participante, é viver pelo balizamento da sã doutrina, estipulada na Palavra de Deus. Fugir desta sã doutrina é como sair de um caminho seguro que te leva ao destino.
É uma orientação que serve a todos nós, cristãos, especialmente pastores e principalmente em tempos onde tudo é relativo, Paulo estabelece um absoluto de orientações, balizada pela Palavra de Deus. Uma importante orientação a seguir em dias como os atuais.





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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Joel - em todo tempo e na pior crise: buscar ao Senhor


Este profeta narra, logo no seu primeiro capítulo, uma crise agrária sem precedentes, de tão crítica que estava. Não havia colheitas, não havia pasto para os bois, as sementes apodreceram, os celeiros foram destruídos. Mesmo na casa de Deus, no templo, os sacerdotes não tinham comida, além de todo o povo. A escassez era geral. As pragas vieram na sequência, destruindo tudo, não deixando sobras daquilo que havia restado da praga anterior. Quando não as pragas, foram os inimigos que destruíram as plantações. Mas já no capítulo 1, a orientação de jejuar e buscar ao Senhor está presente. Deveriam buscar ao Senhor com choros e gemidos, por causa da terrível situação de falta de alimentos. Com a falta de alimentos, vem a falta de alegria. Ninguém é feliz passando fome. Havia incêndios e os rios estavam secos.
O segundo capítulo poderia muito bem ser continuação do primeiro até o versículo 10 ou 11, porque a descrição dos problemas continua, agora sob a ameaça de um poderoso inimigo que destruiria tudo, ainda por vir, no futuro. A escassez já havia ocorrido, mas ainda chegaria o inimigo para terminar a destruição!
A partir do verso 12, do capítulo 2, ocorre uma reviravolta, com a orientação do Senhor para que se convertam a Ele, para que se voltem para o Senhor, com oração, com jejum, com choro, a fim de ver se o Senhor poderia reverter toda aquela situação de desgraça e problema. O próprio Senhor orienta para que haja uma conversão e uma busca pela sua misericórdia, um clamor e um pedido pela bênção de Deus. O próprio Deus ensina o povo a orar pedindo que poupe o povo e não o destrua totalmente. O Senhor ensina a humilhar-se e pedir pela sua ajuda, diante de tão grande assolação.
E o próprio Deus garante que responderá a esta oração, enviará o trigo (provisão de alimento), o mosto (para festas e alegria) e o óleo (para a unção e cura), com fartura. Deus ensina o povo a orar, clamar e se humilhar e promete a resposta a esta oração, com fartura.
A promessa é fazer recuperar as perdas, quando houver um verdadeiro clamor, com humildade, perante o Senhor. A promessa também é de uma presença inigualável do poder do Espírito e de salvação para todo aquele que invocar o nome do Senhor.
E, no capítulo 3, a promessa do seu julgamento. A libertação do povo santo e a condenação do povo ímpio, feitos diretamente pela mão do Senhor. Todas as maldades serão, de uma vez por todas, vingadas pelo Senhor. O seu povo batalhará uma grande batalha neste dia final, mas será vencedor. Depois do Senhor ter castigado seu próprio povo, pelo seu pecado e falta de buscar ao Senhor, quando o seu povo santo O buscar, então será restaurado e os pecadores serão destruídos. O julgamento ocorrerá e a justiça será plena e efetiva.
Então o Senhor será Deus sobre o seu povo.





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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Ageu – O Senhor em primeiro lugar


Ageu é um dos profetas que profetizou no final do período exílico, quando o povo de Israel já estava começando a voltar para sua terra, depois de ter sido levado cativo para a Babilônia e ser dominado por Medos e Persas. Seu ministério e sua profecia registrada no livro bíblico que tem seu nome começou no segundo ano de Dario, o mesmo rei que se angustiou quando Daniel foi levado para a cova dos leões. Ageu começou a profetizar no segundo ano de Dario, mas antes disso, no primeiro ano, Daniel já orava pela libertação do povo de Israel pois, conforme a promessa do Senhor dada a Jeremias, estava no fim o tempo dos 70 anos do exílio (Dn 9).
Uma coisa interessante no ministério de Ageu é que ele começou a profetizar no primeiro dia do sexto mês (do segundo ano do reinado de Dario) e no dia 24 do mesmo mês algumas pessoas foram movidas pelo Senhor e agiram conforme a profecia. Depois disso, falou novamente um mês depois (aos 21 dias do sétimo mês). E depois, no dia 24 do mês nove do mesmo ano, duas vezes neste dia. E, daquilo que está registrado no livro, foram 3 mensagens, num espaço de menos de 4 meses, registradas em 2 capítulos. Diferente, por exemplo, de Daniel, cujas mensagens, história e visões ocorreram num período de quase 70 anos e foram registradas em 12 capítulos. Isso nos ensina que o Senhor age como quer, no tempo que deseja e, quando encontra pessoas obedientes, usa quem Ele quer, da maneira que quer. Ageu trouxe uma poderosa mensagem num curtíssimo espaço de tempo. Não o conteúdo de outras profecias, se ele as fez.
As que estão registradas no seu livro, têm uma mensagem muito importante, após o povo ter ficado 70 anos no exílio, sem poder sacrificar ao Senhor no seu templo. Era de que o povo, ao retornar para sua terra, após terem cumprido o tempo do exílio, castigo pelos seus pecados, deveriam priorizar a obra do Senhor e a reconstrução do templo do Senhor antes de tentarem reconstruir suas casas. Na verdade, a mensagem é que o Senhor exigia que o povo cuidasse antes das coisas do Senhor e, se não o fizessem, sofreriam as consequências, e já as estavam sofrendo, porque o salário deste povo não estava rendendo em sua mão. A provisão se perdia enquanto o povo não cuidava de fazer a obra do Senhor. Deus dizia que Ele mesmo soprava a provisão de suas mãos. Para que isso não ocorresse, deveriam eles atentar para reconstruir o templo do Senhor. E que não devia ser de qualquer jeito. Devia ser de forma zelosa, com capricho. Isso porque esse deveria ser o templo onde seria recebido o Messias.
Essa mensagem tem muitos aspectos. Deus mostrava ao seu povo, após ter sido castigado por abandonar ao Senhor que, voltando em sua terra, deveria lembrar de colocar o Senhor em primeiro lugar em suas vidas. O amor de Deus ali se manifestava no fato de ensinar ao povo e lembrá-lo que tinham acabado de serem castigados por não observar as leis do Senhor, por não atentarem para as orientações do Senhor e, agora que estavam terminando com este tempo de disciplina, não poderiam já voltar ao mesmo erro, deixando o templo do Senhor em segundo plano, enquanto construiam suas próprias casas.
O profeta deixa claro: percebam que deixando o Senhor para segundo plano, sua vida não prospera. E convida a todos para corrigirem suas atitudes. E ainda complementa: não adianta fazer o que tem de fazer de qualquer jeito. Para o Senhor, é necessário fazer o melhor, reconstruir o templo como na sua glória.
Essa lição prática do livro de Ageu é muito preciosa para nós, hoje em dia. Não podemos deixar o Senhor em segundo plano. Ele deve ser o primeiro e único motivo de toda nossa dedicação.

Pr. Lucas Durigon



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