segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

LEVÍTICO – Evitar a Pandemia do pecado


Neste livro, vemos a orientação da Deus de como deveria ser realizado o culto e as cerimônias que levariam o povo mais perto de Deus. Um tipo da salvação dada em Jesus, Levítico é essencial para o entendimento do Novo Testamento, principalmente no que se refere ao sacrifício de Jesus na cruz, com o derramamento de seu sangue, que tem aspecto purificador para o pecado. Levítico nos mostra como nos manter puros ou purificar o que foi contaminado. Nos mostra como manter a santidade, como manter a pureza, a limpeza, tanto física quanto espiritual. 

O termo “águas vivas” (Levítico 15: 13), por exemplo, refere-se a “água corrente”, sendo indicada num processo de lavagem para purificação. Naquela época, não havia água encanada em casa. Ou ficavam em vasos, quando tiradas de um poço, ou eram águas de um rio (a única água corrente disponível na época) e, neste caso, quando a purificação era algo que podia contaminar, como sangue ou corrimento, deste exemplo, então não poderia a água que limpou permanecer armazenada (por exemplo num vaso) para uso de outra pessoa posteriormente. Levítico se preocupa com rituais de purificação, não apenas de nível espiritual (do pecado), mas também físico, que ainda assim são tanto metáforas da necessidade de se purificar espiritualmente, quanto também uma preocupação de Deus com nossa saúde, nossa vida física, nosso corpo carnal, para que não adoeça, para que não tenha problemas. E os princípios e cuidados apresentados na limpeza corporal também o são na limpeza espiritual. 

Assim, embora a importância da água corrente para a saúde tenha sido efetivamente considerada apenas nos séculos XIX e XX pela humanidade, sendo considerado hoje que um item essencial para a saúde seja o saneamento básico, com uso de água corrente (encanada) e esgoto, a Palavra de Deus, há 4 ou 5 mil anos atrás, já listava a importância, neste livro de Levítico, de se usar certas providências higiênicas para manter a saúde do povo. Assim, naquela época, já se falava que certos procedimentos de higiene necessitavam de um tipo específico de lavagem, com água corrente ou, na linguagem bíblica, “águas vivas”. 

Assim, a importância da água corrente para a saúde é tão enfática na bíblia, especialmente em Levítico. O povo daquela época, que não tinha água corrente na torneira de casa, sabia da importância dessa água (que era obtida basicamente indo até um rio) e dava uma importância extrema a ela. 

Note que Levítico trata destas questões como leis ritualísticas, que se deve lavar tantas vezes um determinado objeto ou parte do corpo e há muitos que criticam estas questões. Mas há de se lembrar que naquela época também não havia desinfetantes, não havia o conhecimento da existência de micro-organismos, não havia plástico para isolar contaminação, apenas tecido a ser lavado e o Senhor, já naquela época, preocupava-se com a saúde do seu povo, dando instruções em nível de ordens divinas que viessem a contribuir para com sua saúde. Estes rituais, criticados por alguns hoje em dia e tidos como religiosos, embora sejam de propósitos sanitários, são hoje repetidos pela sociedade ao repetirem o uso de máscaras e lavagem de mãos, por exemplo, para se livrar de contaminações epidemiológicas. Até mesmo o isolamento de pessoas contaminadas, que na época bíblica era mais comumente praticado com os leprosos, e muitos hoje criticam esta postura bíblica, embora fosse a preocupação de Deus em não permitir que o mal (a doença) se alastrasse entre seu povo (se tornasse uma pandemia), hoje também é usada pela sociedade. O que Deus falou como lei bíblica, por muitos criticada, e mesmo considerada algo sem fundamentos por muitos, é usada atualmente como lei governamental, sob o pretexto de manter a saúde do povo e evitar o alastramento de doenças. Esses princípios fisiológicos, na bíblia, são usados como metáforas ou exemplos para as questões espirituais, de alastramento do pecado e da contaminação moral. 

O mais interessante de Levítico é trabalhar em paralelo estas duas questões, a material e a espiritual. Então, existem procedimentos de purificação (lavar em águas correntes, isolar o contaminado, aguardar tantos dias) para as questões da saúde do corpo físico, que devem ser tratadas como lei, assim como os governantes modernos fazem, também há, em levítico, procedimentos a serem tomados no caso da contaminação espiritual e moral, causada pelo pecado, que merece tanto ou mais atenção do que as contaminações físicas, porque têm consequência eterna. 

Assim como purificar com especial lavagem purificava o corpo da pessoa ou o objeto, assim também o sacrifício para pedir perdão purifica o pecador. E, embora no tempo da graça não tenhamos mais que oferecer, por nós mesmos estes sacrifícios, que o foi oferecido por Jesus, uma única vez, Levítico continua ali para lembrar que o fato de não sermos nós que ofereçamos o sacrifício não significa que o sacrifício não tenha sido oferecido. Não é algo do Antigo Testamento, porque Jesus, para inaugurar o Novo Testamento, ofereceu justamente o maior sacrifício de todos: sua própria vida. Então, Levítico está ali para lembrar que o pecado só se limpa com derramamento de sangue (Hebreus 9: 22) e com a vida de alguém que é tirada, para que não deixemos de valorizar o sacrifício que Jesus ofereceu por nós, isentando-nos de o fazer repetidas vezes, embora não devamos dele nos esquecer. Levítico nos lembra disso.

Uma das afirmações mais recorrentes é a garantia de que se se fizer a oferta e/ou sacrifício pelo pecado, ele será perdoado (Levítico 4: 26, 35; 5: 13, 16, 18; 6: 7). Existe o perdão, mas também a necessidade do sacrifício. Alguém dirá que isso é Antigo Testamento, que a graça e o sacrifício de Jesus substituíram isso. Exatamente. Mas houve necessidade de ter o sacrifício definitivo, da vida de Jesus. E não podemos esquecer disso. Ele morreu por nós. Pois sem isso não haveria perdão.

Então Deus, em levítico, mostra ambas as contaminações, em paralelo, e o tratamento que se devem dar a elas, para mostrar a gravidade do alastramento e da contaminação com o pecado. Isso porque o povo sabia e podia ver facilmente a consequência do alastramento de doenças (epidemias e pandemias). Então, por metáfora e atitude paralela, não deveria ser difícil entender qual a consequência desta contaminação no campo espiritual, ao se deixar tomar pelo pecado, pela imoralidade, pelas obras da carne, ao invés de tratar disso da mesma forma como trataríamos uma doença: limpando, isolando, observando em quarentena, cuidando para não permanecer no próprio corpo nem passar para outros. 

O livro de Levítico, ao trazer abundantes ritos de purificação, tanto físicos quanto espirituais, nos mostra a importância de ambos e nos indica como tratar a ambos. 

Lucas Durigon



segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Jesus era Comunista/Socialista ?

 


Até hoje tem gente que insiste em dizer que os ensinos de Jesus são socialistas, por causa de sua ênfase no repartir, como se essa fosse a base do socialismo. Ou mesmo do comunismo que, embora não sejam a mesma coisa, neste aspecto são muito parecidos, para colocar Jesus como um representante de um destes sistemas.

Muitos dizem que o fato de Jesus estimular o repartir bens e riquezas com os pobres e necessitados o torna o precursor de algum sistema que prega esta atitude de divisão de bens.

Mas a coisa não é tão simples assim.

Jesus ensinou sim, seus seguidores a não acumularem além do necessário em suas próprias vidas e ignorarem outras pessoas necessitadas. Este ensino está em toda sua mensagem. Mas há uma diferença crucial naquilo que Jesus ensinou e naquilo que estes sistemas pregam.

Sendo Jesus o filho de Deus que veio destruir o império do pecado sobre a vida do homem, quando Ele falou para seus discípulos sobre a necessidade de repartir o que têm, estava basicamente combatendo o pecado do egoísmo, da indiferença, da falta de amor em ver alguém precisando de algo e não fazer nada, Jesus estava combatendo a origem do mal, dentro de cada um.

O objetivo de Jesus não era uma reforma política ou econômica. Se assim fosse, Ele teria a persuasão e o poder suficientes para convencer seus seguidores a doar tudo. Ele poderia fazer isso, mas não o fez.

Aliás, há 2 situações que podem nos mostrar que nos ensinos de Jesus e nesta exigência, não há nada de socialismo ou comunismo. Numa delas, quando o jovem rico o procurou, Jesus lhe disse que deveria dar tudo o que tem aos pobres, para depois segui-lo (Mateus 19: 16-26). Quando o jovem recusou-se a fazer isso, pois era apegado aos seus bens, Jesus não argumentou, não exigiu, não foi atrás dele para fazê-lo doar sua grande fortuna, que poderia ajudar tantos pobres. Não. E por que Jesus não fez isso? É simples: porque a orientação dele precisa ser seguida de bom grado, de boa vontade, precisa partir de dentro do coração e da iniciativa de quem doa o que tem para os pobres.

E esta é a questão.

A transformação que Jesus propõe, em todos os sentidos, é de dentro pra fora. O homem precisa mudar seu interior. Precisa converter sua forma de pensar no mais profundo do seu ser e ter o desejo de fazer aquilo que Jesus propõe de boa vontade e por iniciativa própria. A palavra de Jesus é um ensinamento a ser seguido por opção, e isso é que o torna válido na fé de quem o segue.

Jesus não obrigou ninguém a dividir o que tem. Não exigiu deste jovem que o fizesse. A orientação de Jesus, se for seguida por coação, como ocorre nos sistemas políticos citados acima, não gera o valor que Jesus pregava: o amor.

Mas muitos não percebem, nesta proposta de Jesus ao jovem rico, que lhe ofereceu um tesouro muito maior no céu. Este jovem, que deveria ter uma sensibilidade para negócios, parece não ter percebido a proposta de Jesus. A ignorou completamente. Não viu que Jesus não lhe propôs ficar sem nada, mas trocar a categoria de riqueza que lhe cabia. Mas ele não quis.

Então, este ensino de Jesus nada tem a ver com o socialismo ou comunismo. Nestes sistemas, os bens da pessoa lhe são exigidos, tirados, confiscados, seja de forma direta (apreensão mesmo ou revogação do direito de propriedade) ou de forma indireta (por meio de impostos abusivos para certos grupos, por exemplo).

O que Jesus ensinou é uma transformação do ser. Da vontade. Da fé no mais profundo do íntimo de cada um.

Sistemas econômicos obrigam as pessoas a fazerem coisas contra sua vontade, na pretensão de estarem fazendo um “bem” para alguém. E, em muitos casos, são tendenciosos, olham apenas um lado da moeda, querem proteger ou beneficiar apenas um grupo. E, como no caráter de Deus, o não fazer acepção de pessoas é uma das características, Ele jamais poderia coadunar com sistemas deste tipo.

Em outra situação, alguém da multidão pediu a Jesus para intervir e convencer o seu irmão a dividir uma herança com ele. Lembrando que a lei, naquela época, garantia a herança dos pais apenas aos primogênitos de cada família. (Lucas 12: 13-14).

Mas a resposta de Jesus é muito interessante: “Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?” (verso 14). Jesus deixou algo muito claro: não cabia a Ele coagir ou convencer alguém a repartir sua herança. Mas na sequência, contou uma parábola, dizendo que ninguém deve procurar acumular tudo para sim, pois a vida não se resume à matéria.

Novamente, Jesus deixa claro que o ato de repartir deve partir da própria pessoa, de sua boa vontade. Não por coação ou influência de alguém externo. Porém, deixou também claro que acumular riquezas, não repartir, tem uma consequência séria, pois pode fazer a pessoa perder o tesouro maior, a vida eterna.

Então, em ambos os casos, é uma questão de que o repartir que Jesus ensina é, na verdade, um investimento de grande lucro, para acumular um tesouro de outra grandeza, que não a material, a qual estamos acostumados.

Então, Jesus não tem nada a ver com qualquer sistema que deseje forçar alguém a fazer algo contra sua vontade, por mais bem intencionado que pareça ser. Mesmo que Ele deseje que todos pratiquem a repartição daquilo que vai além do próprio sustento com dignidade. Mas isso precisa ser feito pelo motivo certo. E essa é a grande diferença.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Examinai Tudo. Retende o Bem.


 

O título acima é exatamente a descrição do versículo de I Tessalonicenses 5: 21.

E, em tempos de informações excessivas, como este da internet que vivemos, só precisamos interpretar melhor a questão do que significa o “tudo” deste versículo, porque é óbvio que com a quantidade de informações que temos atualmente, não dá pra levar o “tudo” deste versículo ao pé da letra, como se tivéssemos que examinar ou estudar todo o conteúdo da internet. Não é disso que se trata.

Mas o tudo, eu colocaria por exemplo examinar todas as opções de uma mesma situação, por exemplo. E então, concluir qual é boa e reter esta.

Ou então, examinar todas as opções de emprego que tenho a minha disposição e, como critério de escolha, ter o “bem” como fator fundamental. Neste caso, vale um exemplo mais explicado. Suponhamos que eu procure emprego e tenha 3 ofertas para escolher. Então, numa delas o salário é melhor, mas na outra, cujo salário é menor, me proporciona mais tempo com a minha família. E ainda há outra cujas tarefas a serem executadas exigem certa imoralidade da minha parte, como por exemplo fazer subornos para conseguir contratos. Então, ao examinar tudo, as opções com suas características, o que a Bíblia está dizendo é que o critério principal para escolha é o “bem”. E não o salário, por exemplo. Neste exemplo, poderia ser que o emprego que exige minha corrupção moral fosse o melhor salário. Mas, de acordo com o conselho bíblico, não é essa que deveria ser escolhida, pois eu deveria reter o que é bom, ou o bem.

Examinar tudo é um conselho muito bom. Significa que não posso simplesmente reter em minha mente, em meus sentimentos, em minhas emoções ou em minhas escolhas algo que não tive o trabalho de examinar. Reter na mente, no coração ou na vida coisas de forma acrítica, sem reflexão, sem exame é um perigo. Pode nos fazer colocar para dentro de nossas vidas coisas que à primeira vista parecem boas, mas que, se examinadas com um pouco mais de cuidado, são problemáticas, prejudiciais, imorais ou mesmo ilegais.

Vou dar outro exemplo. Você está numa discussão com alguém que, no calor do momento, dirige ofensas à sua pessoa, colocando sua capacidade em questão. Diz por exemplo que você é um incompetente em determinada tarefa. Alguns psicólogos dizem que você tem 5 segundos para refutar, dentro de você, esta informação, a fim de não internalizar ela e acabar acreditando nesta mentira que pode ser prejudicial à sua autoestima. Se você não examinar isso e simplesmente aceitar, sem examinar, o que aquela pessoa falou, pode passar a se sentir inferior e acreditar que não é capaz mesmo daquela tarefa.

Mas, neste exemplo, vamos usar o conselho bíblico. Vamos examinar tudo. Ou seja, ao ouvir de outra pessoa a opinião dela de que você é incompetente, vamos examinar isso e analisar as opções. Isso, na sua mente, enquanto ouve a acusação.

Na primeira hipótese do meu exame, esta pessoa está apenas nervosa, falando coisas sem critério e eu sei que sou absolutamente capaz e competente naquilo que executei. Pode ser que essa pessoa seja meu chefe e tenha dito isso num rompante de raiva, apenas para me insultar. Então, no meu exame, eu considero a opção dele, mas examino e chego à conclusão que não, não sou incompetente: apenas ele está nervoso. E é isso que eu retenho dentro de mim, da minha mente, do meu coração: que sou absolutamente capaz. Então, eu examinei, e retive o bem. Perdoei o insulto e quem o fez, não me magoei nem retive coisas ruins dentro de mim e segui em frente.

Na segunda hipótese do meu exame interno, pode até ser que o chefe estava certo, apesar da forma ríspida de dizer, mas que eu preciso analisar melhor minhas atitudes e melhorar meu comportamento, a maneira de fazer as coisas. Mesmo assim, eu me examino, e também examino o que me foi dito e, de forma honesta, reconheço minha limitação e me proponho a melhorar. Neste caso, mesmo que a palavra dita pareça um insulto e pudesse me colocar pra baixo ou me desestabilizar, ao ouvir o conselho bíblico eu posso examinar a situação como um todo e reter apenas o que é bom em tudo isso, ou seja, a necessidade de melhorar, considerando que o chefe tem razão no que fala, mesmo que eu tenha que desconsiderar a maneira e a forma como ele fala. Então, eu retenho apenas o que é bom, ou seja, o conteúdo da sua crítica que me leva a aperfeiçoar minha atitude, e descarto o que não é bom, ou seja, a forma ríspida de falar dele, que poderia me magoar ou criar um sentimento de inferioridade em mim. Ao ouvir este conselho bíblico, eu poderia, por exemplo responder a ele que agradeço pela chamada de atenção e vou procurar melhorar, e ignorar a maneira como ele falou. Com certeza, uma atitude dessas vai surpreender a pessoa que fez a acusação e me proporcionará uma oportunidade de crescimento.

A terceira hipótese de análise para uma crítica dessas é pensar que não sou, normalmente uma pessoa incompetente mas, neste caso, acabei cometendo um erro isolado. Da mesma forma, eu analiso tudo em minha mente, mas retenho apenas o fato de que cometi um erro, ignorando (não retendo) a crítica exagerada e desproporcional do meu chefe, me colocando numa situação em que pareço ser, constantemente, um incompetente. A verdade, que é boa e pode me gerar uma oportunidade de melhora, de crescimento, é o que deve ser retido. E eu ignoro e jogo fora tudo o mais que acompanha aquilo que é bom, mas que poderia me prejudicar.

Estes são apenas alguns exemplos de situações e análises, de examinar o que me atinge e poder reter apenas o que é definido como bom.

O que eu quero enfatizar é o fato da orientação divina neste versículo nos dizer que não devemos aceitar tudo sem exame, sem análise, sem verificar bem o que é. Este exame me fará chegar a uma conclusão bem mais acurada e correta do que se eu simplesmente aceitasse o primeiro emprego por causa do salário ou considerasse a ofensa do meu chefe, me passando a considerar o que ele me diz, sem análise.

E, depois de analisar, de não apenas aceitar qualquer coisa de qualquer jeito, a orientação é para o critério correto para escolher o que vai ficar na minha vida. Ou seja, aquilo que é bom. Não o que é mais lucrativo ou fácil. Mas o que é bom. Este é o critério. Devemos analisar, examinar tudo o que nos chega. Nada, nem mesmo a pregação de um líder religioso, deve ser aceita sem análise, sem exame. E o critério deve ser o que é bom para escolher.

É um conselho maravilhoso. Se colocarmos em prática, há muito que podemos melhorar para nós e para o mundo, praticando isso.


Lucas Durigon


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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Desigrejado X Desviado

Há uma diferença entre desigrejado e desviado.

O desviado pode ser resgatado.
Sua fé está machucada ...
O desigrejado, conquanto fora da instituição,
não o está da comunhão...



Há algum tempo atrás, quando alguém saía da igreja, quando não mais participava dos cultos e das reuniões com os irmãos da igreja, geralmente era alguém que voltava “para o mundo” e abandonava sua fé em Jesus Cristo. Não mais frequentava os cultos da igreja e voltava para as práticas mundanas: talvez voltasse a beber e a fumar, talvez voltasse a frequentar as baladas, a estar na roda dos escarnecedores. Naquela época também, na igreja, faziam-se vigílias de oração (não estas que hoje em dia são shows de apresentação de pastores e artistas gospel), naquela época, a igreja saía para evangelizar os perdidos nas praças e ruas, naquela época corais e equipes de louvor cantavam glórias a Deus, melodiavam a importância do discipulado e da entrega total. Era um tempo que quando se desviava, saía-se de um grupo que buscava a Deus.

Mas então as coisas mudaram. Não de repente. Mas como o sapo, que ficou na panela de água fria enquanto a água esquentava até morrer cozido, assim a igreja foi buscando outra glória. Primeiro os grupos de louvor se profissionalizaram e não mais se preocupavam em dar glórias a Deus, mas em produzir música de qualidade e, como a produção é necessária para se manter a venda, que haja mais produção, e menos oração. E, por falar nisso, os cultos de oração passaram a ser um peso. Hoje, num culto de oração de 1:30, muitos só oram nos últimos 20 minutos. O Restante do tempo é igual a qualquer outro culto: pregação e louvor. O povo não está acostumado a ficar 30, 40 ou 60 minutos orando e se humilhando na presença do Senhor. Aliás, se humilhar não mais: afinal, Deus nos colocou por cabeça e não por cauda, né? Agora busca-se a honra (não a de Deus, a dos crentes). E a igreja buscou a honra, a posição, o poder, a influência política e social. Não são coisas ruins por si só. Só quando tomam o lugar de Deus, quando se tornam prioridade. E, como a busca pela honra necessita da busca pela prosperidade, para demonstrar o poder de forma material (muitos carrões, templos suntuosos, mansões etc.), e contrariando a máxima da reforma protestante que havia colocado a palavra de Deus no centro do altar, agora a Palavra de Deus foi trocada pela palavra de autoajuda, daqueles que ensinam como obter sucesso.

Bem, a igreja mudou. A apostasia, profetizada para o fim dos tempos, chegou!

Jesus foi colocado do lado de fora da igreja, que não tem mais tempo, nem para a Palavra, nem para a oração, nem para o arrependimento ou humilhação perante o Senhor.

Mas tem tempo de sobra para eventos, para danças exuberantes nos cultos, para louvores populares que pregam e defendem o homem como o centro não apenas da criação de Deus, mas do próprio ego, como o centro do universo, como se parecesse que o próprio Deus agora orbita ao redor do senhor homem. Ser o centro-querido-amado-adorado pelo criador passou a ser o objetivo do homem.

Então hoje em dia, temos alguns desviados. Aqueles que perderam a fé e saíram do convívio da igreja. Os motivos para se perder a fé são inúmeros. Mas, junto desses, temos hoje o que se chama de desigrejado. Aqueles que saem da instituição eclesiástica, que não mais se identifica com a igreja do Senhor Jesus, por tê-lo deixado do lado de fora, e estes desigrejados, ao contrário dos desviados, não perderam a fé. Permanecem congregando em suas casas, com suas famílias ou amigos, em pequenos grupos, da forma como acontecia com a igreja primitiva.

Há uma diferença entre desigrejado e desviado.

O desviado pode ser resgatado. Sua fé está machucada. Conheceu ao Senhor Jesus e abandonou esta fé. Talvez não volte nunca mais. O próprio Jesus disse que alguns cuja semente lhes tocasse o coração, não permaneceriam, mas seriam sufocados pelos espinhos. A Palavra nos mostra que quem desprezasse o sacrifício de Jesus não conseguiria voltar à fé que uma vez desprezou.

O desigrejado, conquanto fora da instituição, não o está da comunhão. E, enquanto assim permanecer, não está desviado. Se um dia abandonar a fé, é porque sempre foi desviado, e a desculpa de olhar as falhas da igreja é apenas para desviar a atenção da própria falta de fé.

O desigrejado, na ânsia de realizar a obra de Deus, não lhe sendo permitido dentro da instituição, que muitas vezes só o permite aos integrantes do clã, aos que dançam conforme a música do pastor, se vê na necessidade de se libertar da instituição, justamente para poder realizar a obra de Deus, nos moldes de Jesus, da igreja primitiva.

A igreja, a institucionalizada, se deseja rever em suas fileiras os irmãos que dela saíram, precisa entender que o Senhor da igreja é Jesus e não o pastor, servo chamado para lhe dirigir e não dominar. Precisa entender que a obra é para ser feita por todos, não apenas pelos amigos e parentes dos líderes da igreja. E, se dentro do espaço de suas 4 paredes não há espaço para que todos realizem a obra de Deus, é isso que acontece: para realizar, precisam transbordar para fora destas 4 paredes. Abençoado o pastor que não deseja dominar seu rebanho por força própria, porque ao tentar reter, certamente irá perder.

A igreja, institucionalizada, precisa entender que a organização administrativa, necessária em nosso mundo, não é a essência, nem a prioridade de existência da igreja, mas apenas um meio para cumprir sua verdadeira tarefa de edificar os santos, anunciar Jesus aos perdidos, ser voz profética num mundo que jaz no maligno, glorificar a Deus, o pai e preparar o caminho para a volta do Senhor. Tudo o mais é firula, o que passa disso não é essencial.

A apostasia chegou.

Todos os servos de Deus de Deus, os verdadeiros, estejam onde estiverem, devem permanecer firmes em sua fé na pessoa de Jesus Cristo, até o dia em que serão separados o joio do trigo, estejam eles no campo, na cama, no moinho ou onde quer que estejam.


Lucas Durigon


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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Podemos Confiar no texto Bíblico


Gostaria de fazer uma breve defesa dos textos bíblicos e sua autenticidade e veracidade sob o aspecto histórico e puramente textual. Para quem acredita, para os cristãos verdadeiros, não há dúvidas sobre a questão da inspiração dos textos bíblicos feita pelo Espírito Santo. Não há dúvidas, sob o ponto de vista da fé, que os textos bíblicos foram dados por Deus ao homem. E eu também creio nisso, com todas as minhas forças. Sou testemunha do quanto a Palavra de Deus é viva e eficaz, da capacidade dela em operar transformação de vidas (operou na minha e vi operar na vida de muita gente). Sei que a Palavra de Deus se renova a cada dia, como se estivesse realmente viva!

Mas, neste momento, quero falar de outro aspecto. Falar da Palavra de Deus e de sua veracidade, mesmo que você não queira utilizar os aspectos da fé, mesmo que você não tenha fé e queira apenas acreditar na Bíblia como um texto escrito, seja poético, histórico, narrativo etc. Sim, porque a Bíblia contém tudo isso.

Um livro que foi escrito ao longo de aproximadamente 2 mil anos. Este é o tempo de duração da escrita dos livros bíblicos. Lembrando que Bíblia significa “biblioteca” ela é, na verdade, não apenas um único livro, mas um conjunto de 66 livros reunidos, sendo única no seu conteúdo e continuidade, na unicidade do tema, mas tendo sido escrita por aproximadamente 40 autores.

E precisamos entender que todos estes autores escreveram daquilo que lhes era pertinente no seu tempo. Testemunharam e registraram os acontecimentos do seu tempo. Considerando o aspecto de que estes autores tinham o temor de Deus e a vontade de escrever o que era verdade, o fizeram com o maior cuidado. Uma das maiores provas disso é que encontramos na Bíblia descrições das derrotas do próprio povo de Deus, em narrativas históricas ou mesmo em derrotas pessoais de seus principais personagens. Este tipo de conteúdo acentua a veracidade dos textos, porque, geralmente, os escritores tendem a ocultar de suas narrativas históricas os seus próprios fracassos.

Sob esse aspecto histórico, mesmo que o leitor não tenha o aspecto da fé em sua leitura, crendo ser toda narrativa bíblica uma demonstração da ação de Deus no meio da história humana, ainda assim deve permanecer confiável o texto como narrativa histórica pura. Isso porque, ainda que o povo de Israel veja nos acontecimentos históricos a mão de Deus, mesmo para quem não acredita assim, a narrativa em si não pode ser posta em dúvida. Muitos argumentam sobre o texto ser antigo, ou por não haver outros textos, de outros povos, que confirmem a narrativa bíblica. Mas tudo isso não é argumento para não acreditar no texto bíblico.

Ora, veja bem, se você estuda seu livro de história da escola, sobre qualquer evento histórico brasileiro ou mundial, é necessário que acreditemos naquilo que foi narrado no livro, como evento ou fato histórico. E muitos acreditam, em tudo o que leem nos textos históricos diversos. Mas muitas pessoas colocam em dúvida os acontecimentos históricos narrados na Bíblia.

Minha pergunta seria: Por que o texto do livro da escola é confiável e a Bíblia não?

Muitas histórias narradas em outros livros não têm mais do que 1 testemunha, ou seja, apenas 1 pessoa que a tenha narrado ou, pelo menos, apenas 1 narrativa que tenha chegado intacta até nós. Isso é mais verdade quanto mais antigo o texto ou evento histórico. Muitos acreditam sobre histórias contadas de civilizações antigas como verdadeiras, embora existam apenas 1 texto (e muitas vezes apenas 1 cópia deste texto) de alguma narrativa histórica antiga. Mesmo assim, acredita-se neste evento. Porque é o que temos disponível para conhecer esta história antiga.

No caso da Bíblia, temos muitas vezes mais de 1 história na mesma bíblia. Por exemplo, os livros de Reis e Crônicas, escritos por autores diferentes, são paralelos que se confirmam um ao outro. E, depois do escrito original, no caso da Bíblia, quase todos os livros e trechos contam com mais de 1 cópia antiga para comprovar o texto escrito.

Então, por que confia-se em outros textos e não na Bíblia? Não há motivos objetivos, técnicos ou mesmo históricos para este tratamento diferente. A única coisa é que muitos querem tentar fazer desacreditar o que está escrito na Bíblia e usam destes argumentos, ainda que aceitem que outros eventos históricos possam ser comprovados e acreditados, mesmo que tenham menos textos que o descrevam do que nos exemplos bíblicos.

A Bíblia é confiável nos seus escritos e tem sido o livro mais estudado, mais perscrutado e o que mais estudiosos se dedicam a comprovar a veracidade de seus textos, a buscar, na arqueologia, comprovação de tudo o que está escrito. Isso não acontece com a maioria massante dos outros textos históricos que temos, e ainda assim, muitos acreditam mais nos outros textos do que nos textos bíblicos!

Me parece uma posição apenas por conveniência, sem motivos claros. Muitos dizem que não podem acreditar na Bíblia, na verdade, apenas porque não querem acreditar, porque a Bíblia é a Palavra de Deus, e pode mudar a vida das pessoas. Mas, para mudar, exige-se mudança de comportamentos internos e atitudes das pessoas. E muitos apenas escolhem ficar como estão, sem se submeter à mudança de Deus em suas vidas. E então, para não terem que acreditar nos aspectos de fé da Bíblia e para não terem de aceitar a verdade da natureza pecaminosa humana, então buscam um meio de desacreditar os aspectos históricos e textuais da Bíblia, a fim de poderem dar uma desculpa para sua falta de fé no aspecto espiritual da Bíblia.

Mas a Bíblia é crível, é fidedigna em seu conteúdo. E isso tem sido cada vez mais comprovado, ao longo dos tempos, pela fé e testemunho de mudanças de vida e também pelos estudos, arqueologia e crítica textual a qual o texto bíblico tem sido submetido.

Lucas Durigon


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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Oseias – Deus requer amor verdadeiro e fidelidade

Oseias é o primeiro livro do grupo chamado de “Profetas Menores”, com este título por causa do tamanho dos textos. Apesar dos seus 14 capítulos, 2 a mais que os 12 capítulos do livro de Daniel (que está no grupo dos profetas maiores), os capítulos de Oseias são curtos e em número de versículos, Daniel tem 75% a mais que Oseias.

Deus deu a este profeta uma dura tarefa. Como ocorre em alguns casos de profetas, que Deus pede para que façam algo com suas próprias vidas a fim de transmitir a mensagem do Senhor (Deus mandou que Jeremias não se casasse, a Isaías deu ordens de andar nú – Is 20: 3, etc.). Para Oseias, a ordem foi bastante controversa: mandou que o profeta casasse e tivesse filhos com uma prostituta. E, aos filhos que teve com a mulher prostituta, Deus mandou ele colocar nomes que indicavam a relação de Deus com seu povo.

Aliás, esta ordem de Deus foi para ilustrar o comportamento do seu povo de Israel, para com o Senhor Deus. Eles estavam se comportando como prostitutas. Deus deixa claro que seguir outros deuses por interesse e fazer alianças com nações que adoram outros deuses só por causa das vantagens financeiras é se comportar como uma prostituta. Essa é a essência de uma mulher assim: o amor é vendido por dinheiro. E isso, na verdade, desqualifica o amor. O povo de Deus, conforme Oseias narra em todo o seu livro, estava se vendendo por dinheiro. Buscava quem desse mais lucro, mais vantagens, quem pagasse mais. O amor e a fidelidade a Deus não eram sem interesse, mas rápido abandonavam o Deus que havia tirado eles da escravidão do Egito (ou do pecado) para seguirem outro deus que lhes oferecessem uma melhor vantagem financeira. E Deus pede ao profeta Oseias que deixe isso bem claro, inclusive tomando uma mulher prostituta por esposa e mãe de seus filhos.

Mas o fato de Deus pedir para o profeta se casar com ela tem outro objetivo. Deus também diz que, embora seu povo tenha se comportado assim, Ele, o Senhor, está disposto a recebê-los de volta, desde que se convertam. O livro de Oseias é um dos que mais usam esta expressão: “converter-se”. E esta é a exigência do Senhor, que se convertam, mudem o seu comportamento e os seus caminhos, porque os caminhos de Deus são vida e por ele devemos andar, diz o profeta no encerramento do seu livro (14: 9).

A falta do conhecimento do Senhor, dos mandamentos e desígnios do Senhor levam o homem a cometer maldades, a cometer pecados, a se desviar deste caminho do Senhor. E, por isso, o povo perece, por lhe faltar o conhecimento do Senhor. Porque rejeitaram o conhecimento de saber quem é Deus, o povo entrou a cometer pecado e, como o salário do pecado é a morte, a falta deste conhecimento do Senhor levou-os a perecer, no pecado.

Mas o Senhor leva o profeta Oseias a tomar esta atitude e fazer esta comparação para mostrar quão grave e louco é o caminho que o povo de Israel escolheu. Também o Senhor deixa claro que, mesmo com tão grande loucura, está disposto a perdoar e a voltar a ser o Seu Deus, se eles mudarem seus caminhos, que para isso é necessário conhecer os desígnios de Deus e jamais ignorá-los. O Senhor deixa claro, por meio do profeta, que o caminho que eles escolheram continuará a trazer sofrimento e perdição, se neste caminho eles permanecerem, e que a conversão é necessária e imperativa se eles desejam ter um bom e abençoado futuro.

Deus trata sua relação com seu povo de forma até ciumenta neste livro, mostrando sua tristeza em ver seu povo seguir este caminho, de seguir outros deuses apenas pelos benefícios financeiros que eles oferecem, como uma verdadeira prostituta. Deus se entristece em ver seu povo desprezando tudo o que Ele, o Senhor, fizera por eles.

E, como em nenhum outro profeta, o Senhor mostra quanto Ele fez para que seu povo fosse apenas seu, como os atraiu e trabalhou por eles, que agora se comportavam como adúlteros. Deus chama seu povo para um relacionamento de fidelidade e amor verdadeiro, não movido por interesse. Oseias pode ser chamado de “O profeta do amor” por causa do conteúdo e da forma como Deus se dirige a seu povo.



Lucas Durigon


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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Miqueias – a injustiça não prevalecerá

Miqueias é um dos profetas que denunciam a injustiça, a corrupção, o abuso de poder e mostra que estas coisas não são exclusividade dos tempos modernos. Já existiam há milênios.

Na época de Miqueias, não existiam políticos como os de hoje. As classes dominantes eram os sacerdotes e profetas no âmbito religioso e havia também os juízes no âmbito cívico. Todos eles são denunciados por Miqueias, em suas atitudes de corrupção, suborno, decretos influenciados pelo suborno e tantos outros pecados praticados, que Miqueias deixou claro, não serão esquecidos por Deus.

Embora houvessem profetas em Judá e Israel, nem todos eram enviados por Deus. Assim como em todos os tempos e lugares, dentre cada classe de pessoas, há aquelas que são honestas, íntegras e boas e, na mesma classe, as que são corruptas, más e condenáveis. Com relação aos profetas, Miqueias envia a mensagem do Senhor nestes termos “Assim diz o Senhor contra os profetas que fazem errar o meu povo, que mordem com os seus dentes e clamam: Paz! Mas contra aquele que nada lhes mete na boca preparam guerra” (3: 5). Ou seja, Deus deixa claro que está vendo e vai retribuir esta atitude de falar coisas boas para alguns e fazer guerra contra aqueles que não lhes traz nenhum presente, suborno ou benefício. Ou seja, seu princípio não é a Palavra de Deus para direcionar suas profecias. Estes profetas falam conforme a sua conveniência, conforme o suborno recebido, assim profetizam. Deus deixa claro que está atento a tudo isso e não deixará passar essa atitude sem a devida recompensa.

Miqueias acusa aqueles que abusam do poder e fazem leis e decretos apenas pelo fato de terem, em suas mãos, o poder de fazer isso, a fim de prejudicar quem quer lhes agrade causar prejuízo, sem que essa atitude seja direcionada pela justiça ou retidão, mas apenas pela vontade própria daqueles que detém o poder. Deus não vai deixar isso ficar impune.

A clareza disso em Miqueias é direta: “Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.” (3: 11). Todas as classes dominantes e influenciadoras da época não viam em sua autoridade um meio de fazer justiça, de beneficiar o povo, mas a si mesmos. Miqueias e um livro muito atual.

Deus deixou claro por meio de Miqueias que deseja a prática da justiça, amor ao que é bom, atitude humilde (6: 8). As injustiças, comuns naquela época, denunciadas pelos profetas repetidas vezes, foi motivo de um grande castigo de Deus sobre aquele povo e serve de aviso a todos os habitantes da terra. Deus é o juiz supremo e Ele não permitirá que a injustiça predomine indefinidamente. Haverá um dia de julgamento, de acerto de contas.

O pecado, alvo de toda denúncia dos profetas, deverá ser deixado pelo pecador ou punido, para aqueles que insistirem em permanecer no pecado.

Miqueias também deixa claro que a chegada do Messias, que dará início a este processo, deve ser motivo de grande alegria, pois é a garantia de se prevalecer a justiça. No final, o Messias trará condenação a todos os ímpios e perdoará a todos que são herança do Senhor, que se tornam seus filhos por adoção.




Lucas Durigon


leia também meu artigo sobre o livro de Judas, do Novo Testamento


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segunda-feira, 7 de junho de 2021

Deus não estava no tornado, no terremoto ou no fogo


Deus age, muitas vezes, de formas suaves e sutis,
gerando grandes transformações.

E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor;
porém o Senhor não estava no vento;
e depois do vento um terremoto;
também o Senhor não estava no terremoto;
E depois do terremoto um fogo;
porém também o Senhor não estava no fogo;
e depois do fogo uma voz mansa e delicada.



E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, 
e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna;
e eis que veio a ele uma voz, que dizia:
Que fazes aqui, Elias?

I Reis 19: 11-13

Isto ocorreu com o profeta Elias, após uma grande vitória perante os falsos profetas, que levou a rainha Jezabel a pedir seu pescoço. Então, com uma combinação de um desgaste físico, emocional e espiritual causado por uma grande vitória, somado à ameaça de uma mulher com poder na nação, seu íntimo sucumbiu.
Esta sequência de acontecimentos e este diálogo, que continua a seguir, é fantástico. O Senhor de toda a criação, de toda a terra, chama seu profeta, com quem tinha uma profunda e íntima relação, a quem tinha usado de maneira poderosa e lhe pergunta: “Que fazes aqui?”, como se, pela primeira vez, o grande profeta, que sempre esteve onde Deus ordenou, por mais inusitado que fossem os lugares, mas que agora parece estar no lugar errado! Como poderia um servo de Deus, que ouvia a voz do Senhor lhe falar direta e claramente, estar no lugar errado?! A pergunta de Deus esperava uma resposta, ou era apenas para gerar uma reflexão no próprio Elias, a fim de que ele pensasse e refletisse sobre o que estava fazendo ali?
Os acontecimentos anteriores a este diálogo foram intensos e desgastantes para o humano Elias. A fim de profetizar e mostrar ao rei Acabe e ao povo de Israel os seus erros, pecados e desvios dos caminhos do Senhor, profetizou que não choveria na terra e assim aconteceu por 3 anos e meio. Foi sustentado por corvos e por uma viúva, porque ele próprio também sofreu com as privações da falta de chuva, ainda que o Senhor o sustentou. No final deste período, confrontou sozinho, de forma intensa, a 850 profetas que serviam a outros deuses, que eram sustentados pela corte, enquanto Elias era sustentado por Deus, mas sem luxos ou regalias! E, após este confronto, deu fim ao período de seca, anunciando a chuva, que fez com que finalizasse esse ciclo de julgamento e mensagem de Deus para o povo, mostrando-lhe seus pecados.
O fim deste ciclo coincidiu com a ameaça de Jezabel, a rainha, que prometeu tirar sua vida! E tudo isso, o tempo de extremo desgaste, o fim do ciclo e a ameaça fizeram o profeta fugir.
Um covarde? Não.
Um soldado que precisava de um tempo de restauração e descanso para retomar a luta!
Foi após tudo isso, de intensos e fortes acontecimentos, que mantiveram o profeta em alerta máximo, foi após isso que ele fugiu da ameaça da rainha. Caminhou um dia no deserto, deitou-se abaixo de um zimbro e pediu a Deus para morrer. Mas dormiu. Um anjo o acordou com comida e água. Elias, depois de mais uma rodada de sono, comida e bebida, pela orientação do anjo, caminhou depois disto 40 dias e 40 noites, até Horebe, e entrou então numa caverna.
Naquela caverna, o Senhor lhe diz: “que fazes aqui, Elias?”. Deus o conhecia pelo nome. Não o repreendeu. Pelo contrário, sabia da sua necessidade de descanso e alimento após tantos eventos dramáticos.
Mas também sabia da necessidade de Elias de uma conversa suave e mansa. Depois de tantos acontecimentos, Deus não escolhe se mostrar num tornado, numa tempestade, num fogo, como havia sido há pouco, perante os falsos profetas, sequer se mostra no terremoto. Nestes eventos traumáticos, enquanto Elias estava na caverna, Deus escolhe não aparecer.
Muitos esperam, hoje em dia, que Deus lhes apresente, lhes mostre em meio a eventos fantásticos, em meio a muitas e grandes coisas. Mas, muitas vezes, como ocorreu com o profeta Elias, Deus escolhe falar conosco de forma suave e mansa.
Não significa que Deus não fale através dos terremotos. Que não age em meio a turbulências. É uma das especialidades dele. Mas Ele também sabe a hora e o local para se manifestar desta ou daquela maneira.
Elias naquele momento precisava ouvir uma voz suave, pois sua alma já estava sobrecarregada de fortes emoções. Era tempo para uma voz mansa e suave, nem por isso menos poderosa ou transformadora. Deus transformou, com essa voz mansa e suave, o destino da vida de Elias. Lhe prometeu um descanso definitivo, não antes de deixar algumas coisas em ordem.
Foi em meio a uma voz mansa e suave que Elias ouviu a voz de Deus. O momento era propício para isso. E, muitas vezes para nós, precisamos parar para ouvir a voz doce, mansa e suave do Senhor, o Todo Poderoso.
Com certeza, a voz sendo dele, não importa a maneira como se manifeste, gerará grandes transformações em nossa vida se a ouvirmos.

Pr. Lucas Durigon




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segunda-feira, 10 de maio de 2021

III João – Um tipo da própria Bíblia

 

Nesta carta de João, tão pequena quanto a outra, com apenas 15 versículos, sendo os menores “livros” da Bíblia, Gaio e Demétrio são 2 irmãos, elogiados por João quando à prática do amor e da verdade. São irmãos cujo testemunho daqueles que convivem com eles atestam que suas vidas são exemplos de pessoas que seguem a Cristo.

Contrastando com o testemunho dado referente a Diótrefes, João faz questão de mostrar que na igreja, embora exista os que atrapalham e causam problemas, existem mais ainda os que são abençoados e obedecem aos princípios ensinados por Jesus.

Na verdade, essa carta é um bilhete, que tem por objetivo principal prevenir os irmãos daquela igreja de que João pretende ir pessoalmente ver e conversar com eles, mas avisa de antemão que sabe o que está se passando na igreja e previne-os para que, quando ele chegar pessoalmente, estejam preparados para lidar com o assunto a ser tratado.

João também incentiva os que agem corretamente a que continuem fazendo assim, pois é isso que Deus espera e deseja de seus filhos. A verdade e o amor e, na prática, as atitudes que cada um tem na presença das pessoas, é o que realmente importa e esse é o principal ensinamento deste livro para nós.

Na verdade, ao escrever esta carta e mostrar que está acompanhando os acontecimentos e sabendo de tudo o que se passa na igreja, João mostra-nos como deve ser nossas atitudes, sabendo, cada um de nós, que Deus também sempre está a saber tudo o que acontece, mesmo quando as pessoas tentam esconder ou fingir e camuflar a verdade, fazendo parecer outra coisa.

O fato é que muitos esquecem que Deus conhece todas as coisas, e esta carta de João vem lembrar a toda pessoa, a todo cristão, que o bom comportamento é apreciado por Deus, bem como o mau comportamento não ficará impune, como pode parecer em algum momento. Assim como João diz que irá pessoalmente falar cara a cara com todos, isso também nos lembra do nosso encontro cara a cara com O Juiz, no dia do julgamento. Devemos nos manter alerta e estar sempre atentos, para não esquecer que as atitudes boas serão justamente recompensadas por Deus, assim como as atitudes más serão punidas.

Esta carta lembra a todos, numa figura curta, mas objetiva, que assim como João está avisando pela carta, mas irá pessoalmente tratar dos bons e dos maus, assim também Deus nos está avisando pela Sua carta, pela Sua palavra, que é a Bíblia, e terá um encontro pessoal com cada um de nós, para tratar de forma justa, dos que fizeram bem e dos que fizeram mau.

É como se João estivesse dizendo: olha, estou acompanhando os acontecimentos daí, e aviso vocês que trataremos disso cara a cara. E como se, neste aviso, nos mostrasse que Deus faz o mesmo: olha, eu, o Senhor seu Deus, sei de tudo o que fazem, tanto de bom como de mau, e envio minha carta antes (minha Palavra) para adverti-los e preveni-los, durante seu tempo de estada no mundo, porque chegará um dia em que nos encontraremos pessoalmente, para tratar de tudo o que fizeram, cara a cara.

Embora isso pareça contraditório ao habitual tema de João, quando fala sempre do amor, devemos lembrar que a justiça é também amor, embora muitos não entendam assim. Pois Deus não seria amor, se não fosse também justo. Sua justiça mostra que Ele, o Senhor, não cede ao que é errado e injusto e que vale a pena cumprir seus desígnios. Talvez João tenha deixado isso claro aqui, para não fazer parecer que, na sua opinião, Deus demonstra um tipo de amor irresponsável, que não é o caso. 

Esta carta é um tipo da Bíblia, um pequeno resumo do que é a própria Bíblia: o aviso de Deus, aos bons e maus, de que o tempo de acerto de contas chegará. Não podemos ignorar isso.


Lucas Durigon


leia também o resumo de II João: clique aqui
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segunda-feira, 12 de abril de 2021

Lucas – a história contada por quem pesquisou

Lucas, autor deste evangelho e também do livro de Atos, é o único não judeu escritor de um livro bíblico, se considerarmos que Hebreus foi escrito por um judeu. O médico Lucas não conheceu Jesus em carne e, assim como o evangelista Marcos, não pôde contar do que viu pessoalmente, mas precisou ouvir de outros a narrativa de tudo o que aconteceu para poder colocar em seu livro.

Mas, diferente de Marcos que foi discípulo de Pedro (um apóstolo de Jesus) e teria ouvido tudo deste apóstolo para poder escrever seu evangelho, Lucas optou por fazer um trabalho mais extenso e diversificado. Ele fez uma pesquisa, ou seja, ouviu de várias pessoas o que falaram sobre Jesus, para poder escrever seu evangelho. Em parte, fez o mesmo para escrever o livro de Atos, com a diferença que, no livro de Atos, parte da história ele foi testemunha ocular, quando acompanhou o apóstolo Paulo em suas viagens missionárias e em seus trabalhos.

Mas o evangelho de Lucas é o único evangelho resultado de uma pesquisa narrativa, o verdadeiro trabalho de um jornalista, que ouve várias versões dos fatos ocorridos, de várias pessoas diferentes e junta tudo para escrever a história deste ponto de vista múltiplo e unificado.

Por causa disto, é o livro mais rico em detalhes e número de eventos narrados sobre a vida de Jesus, dentre os 4 evangelistas. Embora o evangelho de Mateus seja maior em número de capítulos (são 28 capítulos), e Lucas tenha apenas 24, os capítulos de Lucas são maiores que os de Mateus, o que faz com que o Evangelho de Lucas seja o maior dentre os 4 evangelhos no tamanho total do texto. Em número de versículos, Lucas tem 1151 e Mateus 1071. Além disso, considerando que o objetivo e estilo de escrita de Mateus fez com que ele editasse seu evangelho em grupos de assuntos, podemos dizer que Lucas se preocupou mais em trazer rápidas explanações sobre os eventos de Jesus, mas procurando trazer o máximo possível de informações.

Por exemplo, o Sermão do Monte que Mateus conta é bem detalhado e ocupa 3 capítulos inteiros de seu evangelho. Já em Lucas, o Sermão do monte ocupa apenas 30 versículos do capítulo 6 (do 20 ao 49). Em compensação, quando se fala das parábolas de Jesus, Mateus narra 23 e Lucas 27. Marcos só conta 9 delas e João nenhuma. A lista dos milagres realizados por Jesus é bem extensa em Lucas também, sendo que, talvez por ser ele um médico, o maior número de milagres de cura é narrado por Lucas, mais do que pelos outros evangelistas. A cura dos 10 leprosos, por exemplo, é descrita apenas por Lucas.

Este evangelho é muito detalhista e escrito do ponto de vista de alguém que não conheceu Jesus em carne e também não é judeu. Portanto, o seu entendimento e forma de escrever mostra o entendimento de um gentio (não judeu) sobre a vida e ministério de Jesus. Só Lucas e Mateus narram as questões do nascimento e genealogia de Jesus e somente Lucas narra o único fato conhecido sobre a infância de Jesus, quando estava conversando com os doutores do templo aos 12 anos.

Se você deseja uma breve e rápida explanação sobre a vida de Jesus, leia Marcos. Mas se quer saber detalhes e conhecer o maior número de eventos ocorridos, leia Lucas. Além disso, para dar continuidade à história, que é o livro de Atos, a continuação natural é ler a sequência Lucas e depois Atos, porque foram escritas pelo mesmo autor e as narrações nos dois livros são continuação um do outro.

Lucas é um não judeu maravilhado com o poder e a ação de Deus no meio do povo. Isto o faz narrar as histórias e se maravilhar com elas, isto o faz perceber e registrar a ação do Espírito Santo. Ler sobre a vida de Jesus pelos olhos de Lucas é ver como alguém que não esperava pelo Messias, como os judeus, pôde ser alcançado por tão maravilhoso poder ao ponto de transformar sua vida.


Lucas Durigon




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