terça-feira, 3 de janeiro de 2023

12. Tipos de pecados (avarento, roubador, homossexualismo etc)

Precisamos tomar muito cuidado,
porque Satanás usa a estratégia
de nos fazer não encarar o pecado como pecado.
Ele quer colocar a ideia de pecado, pecadinho, pecadão,
e nos convencer que os pecados “pequenos” não teriam problema, para com eles nos enlaçar.
 





Vamos citar 3 listas bíblicas que falam sobre tipos de pecados que impedem as pessoas de herdar o Reino de Deus: Apocalipse 21: 8, 27; Gálatas 5: 19-21; I Coríntios 6: 9-10.

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Apocalipse 21: 8)

E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” (Apocalipse 21: 27)

19Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, 20Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 21Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5: 19-21)

9Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? 10Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” (I Coríntios 6: 9-10)

Claro que não vamos citar um por um destes pecados acima, para explicar aqui. Mas queremos usar alguns exemplos, e sempre lembrar que todos estes pecados citados acima são tratados por Deus de forma igual. Ou seja, quem deles não se arrepende recebe condenação. E não há pecado maior ou menor, mais ou menos grave ou importante.

Temos sim que lembrar a diferença entre o pecado esporádico e o que faz parte da vida. Ou seja, aquele pecado que todos cometemos, uma vez ou outra, por deslize ou descuido na vigilância e que é perdoado por Deus mediante o nosso arrependimento. Todos somos pecadores. Mas também há o pecado contínuo, aquele que já integrou o estilo de vida de alguém. Embora exista para esse tipo também o perdão mediante um arrependimento sincero, já é uma questão mais difícil, pois o coração da pessoa endureceu com relação ao pecado e, muitas vezes, ela já não mais enxerga a necessidade de arrependimento, pois entende que aquele pecado “faz parte da vida”. Não vou me estender nesta questão, pois tem um outro artigo e vídeo explicando isso em maiores detalhes. (https://youtu.be/-13jOzMcvh8)

Precisamos tomar muito cuidado, porque Satanás usa a estratégia de nos fazer não encarar o pecado como pecado. Ele quer colocar a ideia de pecado, pecadinho, pecadão, e nos convencer que os pecados “pequenos” não teriam problema, para com eles nos enlaçar. O diabo quer nos convencer que este ou aquele pecado, que parece menor que outros, são menos graves e não precisamos nos preocupar com eles. Quer nos iludir, fazendo-nos acreditar que certos tipos de pecado são aceitáveis. Usa o argumento de que “todo mundo faz isso” ou que “é aceitável nos dias de hoje” para nos fazer tropeçar. Precisamos estar atentos e, por mais que neste texto não vamos tratar de todos os tipos de pecado citados naquelas listas acima, dê mais uma olhada na lista e veja quais pecados estão inseridos e não esqueça de perceber citações do tipo “ … coisa alguma que contamine … ” e também “ … coisas semelhantes a estas …” e lembre-se que, com estas citações, a lista fica bem mais ampla, incluindo coisas que não havia na época.

Mas Deus quer que abandonemos todos os tipos de pecado, por “menor” que possa parecer. Porque, aos olhos de Deus, qualquer pecado é grave o suficiente para nos condenar ao inferno e para ter feito que o filho de Deus tivesse que vir ao mundo, e sacrificar-se por estes pecados. Mesmo os que, aos nossos olhos, parecem pequenos. São graves assim.

Ainda existe o termo “abomináveis”, citado acima, os quais também não herdarão o Reino dos céus. Mas este termo é um tipo de “curinga” na bíblia, englobando dentro dele há muitas coisas que são abomináveis para o Senhor, como balança enganosa e quem gera contenda entre irmãos. É um termo que envolve muita coisa, das quais temos de nos afastar.

Pra quem comete um pecado esporádico, um dia sem querer, por deslize, temos a promessa de um advogado justo, que nos ajuda (I João 2: 1). Repare que, mesmo assim, sendo esporádico, precisamos de um advogado, tão grave que é o pecado. Mas temos a graça e a defesa de um Deu justo, que perdoa todo pecado em que há arrependimento. Em hebreus fala que se pecamos deliberadamente, conhecendo a luz (Hebreus 10: 26), já não resta sacrifício pelo pecado! Então, o advogado de I João está disponível para quem o comete sem planejar antes, sem cometê-lo de caso pensado, de forma proposital. É para aqueles que, tentando viver a santidade, às vezes são pegos em deslizes, para que não desanimem e não pensem que está tudo perdido. Para estes, existe o advogado, existe a graça, na qual devemos nos apegar. Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 2: 1)

Precisamos entender que o cometimento do pecado premeditado é uma afronta contra o sacrifício de Jesus. Mesmo assim, a misericórdia de Deus abraça todo aquele que se arrepende. Também existe uma diferença entre aquele que comete pecados deliberadamente e como um estilo de vida antes de conhecer a Cristo e o que o faz depois de conhecer o perdão e o sacrifício que Cristo fez por nós. E, neste sentido, mais grave é o que já conhece cometer pecado desta forma. E mais perigo há ainda para aqueles que, ouvindo a voz do Espírito que guia para o não cometimento do pecado e, depois, se o cometeu, para o arrependimento, escolhe o caminho de ignorar a voz do Espírito. “Não extingais o Espírito.” (1 Tessalonicenses 5: 19). Para aqueles que cometem pecados voluntariamente, deliberadamente, de caso pensado, após terem conhecido o sacrifício de Cristo e ainda ignoram a voz do Espírito que alerta sobre isso, para estes a situação é bem grave. Não devemos calar a voz do Espírito, que nos alerta e previne, e corrige e admoesta sobre o pecado.

Mas precisamos entender que, para Deus, todos os pecados são igualmente graves. O que muda é a atitude de arrependimento (ou não) do pecador. Por exemplo, veja o caso do pecado de “avareza”. Pecado tão grave quanto homicídio, homossexualismo, pedófilo ou outros de acordo com as listas apresentadas acima. O avarento até pode ser visto pela sociedade com bons olhos, como alguém econômico ou regrado nos gastos. E isto é, realmente bom, se feito da forma correta. Mas a marca do avarento é não se importar com a dor do outro, com a necessidade do outro, a fim de contribuir, nem que seja um pouco, para aliviar essa dor do próximo. No avarento, o outro não importa. Somente o próprio umbigo é que importa. Esse é o problema do avarento, de quem não é generoso. Se for para contribuir na igreja, geralmente usa uma desculpa. A preferida é dizer que o pastor rouba o dinheiro dos dízimos, mesmo quando o pastor é notoriamente honesto nesta questão. Mas o avarento precisa justificar sua avareza, seu pecado. Aliás, como todos que cometem pecados, sempre têm uma desculpa, um motivo, uma justificativa. Mas que geralmente não tem validade perante Deus.

Tem também o roubador. De vários tipos, não apenas o que aponta uma arma num banco/comércio e exige o dinheiro. Tem o roubador que sonega imposto. Tem o roubador patrão que paga miséria para o funcionário produtivo. Tem o líder religioso roubador, que faz uso do dinheiro doado para a instituição em benefício próprio, fora do combinado. Tem de todo tipo. Todos precisam se arrepender, mudar de atitude.

E, tanto o avarento que não dá o dízimo na igreja, por exemplo, quanto o pastor que rouba o dízimo (quando é o caso, e felizmente não são maioria), mas ambos vão para o inferno de mãos dadas. Não adianta o avarento usar a desculpa de que o pastor rouba para não dar o dízimo.

Agora vamos falar de um pecado que anda em voga, ultimamente. Que tem sido muito comentado. É o pecado da homossexualidade. Não é maior nem menor que outros pecados. Todos que vão na igreja são pecadores, como nos exemplos dados acima. A maioria redimidos e salvos. Outros que estão ainda entendendo isso tudo e estão na igreja. Mas ninguém há que nunca tenha pecado. Mas na igreja há os que pecam e logo se arrependem, se corrigem, e há os que vivem no pecado e não mudam sua vida. E é preciso entender isso e que todos esses pecados listados nos textos bíblicos citados, os que usamos como exemplos aqui neste texto, todos estes pecados são igualmente graves perante Deus. Nenhum é mais grave ou mais “importante” que outro. Assim também o pecado da homossexualidade. A Bíblia cita vários pecados de ordem sexual, de vários tipos.

O padrão bíblico para o sexo é: Que seja com o cônjuge do sexo oposto (homem e mulher), na intimidade do quarto, sob a proteção e bênção do matrimônio. Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.(Hebreus 13: 4)

Todos os tipos de pecado, devem ser tratados e não ignorados. Mas todos estes tipos citados são cometidos por pessoas que vão às igrejas, todo domingo. Tanto o avarento ou glutão quanto o homossexual. No mesmo nível.

Não há nada de especial para o homossexual. Se ele comete o pecado, tanto quanto o beberrão, vai precisar se arrepender e deixar o pecado para herdar o reino de Deus. O que não pode é expulsar o pecador da igreja, a fim de que ele não tenha a oportunidade de ouvir a palavra verdadeira, de ver a luz verdadeira e ter a chance de arrependimento e mudança de vida. E muito menos podemos aceitar na igreja que os padrões dos pecados, quaisquer que sejam, passem a fazer parte da vida da igreja.

Então, o padrão da avareza, da omissão, da homossexualidade, da glutonaria não serão parte aceitável entre os cristãos verdadeiros ou na igreja. Porém, todas as pessoas que cometem estes pecados, sem nenhum tratamento especial para um ou outro, devem ser recebidas na igreja a fim de poderem ser iluminadas pela palavra de Deus, a fim de se arrependerem e deixarem seus pecados.

O pecado da homossexualidade não é algo que receberá maior condenação do que o glutão, avarento, homicida, roubador ou outro qualquer. Nem receberá atenção especial. É apenas mais um pecado dentre os outros. Dentre outros que pessoas que frequentam as igrejas cometem. E todos, sem nenhuma distinção, precisam passar pelo arrependimento.

Os desejos que temos e que nos levem a pecar devem ser controlados por nós e sublimados e vencidos pela graça de Cristo. Tanto o homossexual pode dizer que tem uma atração por pessoas do mesmo sexo, quanto o roubador tem uma atração por ter objetos e valores que não são seus. O heterossexual também tem desejos fora do casamento, e todos estes precisam se controlar e evitar o pecado. O fato do homossexual sentir atração por alguém do mesmo sexo não é justificativa para que seu pecado seja mais aceito do que os outros, que também sentem atração pelo pecado, de alguma forma, seja pelo dinheiro do outro (no caso do roubador), pela mulher do outro (no caso do adúltero), pela comida que ultrapassa minha necessidade fisiológica (no caso do glutão) e, em todos estes casos, é necessário se controlar e lutar contra o pecado! Não se justifica um pecado apenas pelo fato de que o meu desejo busca aquilo. O meu desejo não é justificativa para fugir aos padrões de Deus. Qualquer desejo fora da vontade e das leis de Deus precisam ser controlados e colocados debaixo da graça de Cristo.

Justificativas de vários tipos, de várias pessoas, para normalizar o pecado sempre existiram e vão continuar existindo. Ah, eu pequei por causa disto, fulano fez aquilo comigo, eu tenho esse desejo que não é culpa minha etc etc etc.

Porém, apesar da mudança dos tempos, dos novos padrões sociais para vários tipos de comportamento, devemos olhar para a Bíblia e ver quais são os padrões de Deus para as nossas vidas. O padrão é o mesmo e a mudança da sociedade não muda a Palavra de Deus, nem seus padrões. O fato da sociedade ter mudado e passado a aceitar certos pecados, não significa que Deus também passou a aceitar ou ignorar a gravidade de certos pecados.

E Deus continua tendo amor e misericórdia para aceitar o pecador, a fim de transformá-lo e fazê-lo abandonar seu pecado, através da graça. Isso também é válido para qualquer tipo de pecador.

Os padrões de Deus ainda são os mesmos.

Todos necessitam de arrependimento e todos são alvos do amor de Deus.




segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

9. Não seja incrédulo

a impressão que muitos têm é que
ninguém mais comete pecado,
todo mundo sofre injustamente
e deveria ter um prêmio que, 
por algum motivo, Deus ou o universo,
ou o destino ou alguém esqueceu de lhes dar.
 
 

Será mesmo??!!!



3Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 5Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” (II Coríntios 4: 3-6).

Uma das coisas que o diabo é especialista em fazer, e da forma mais sutil e discreta possível é cegar os entendimentos dos incrédulos. É fazer com que estas pessoas (as que não creem) não enxerguem a verdade, não enxerguem o que realmente está acontecendo ao seu redor e consigo mesmas, não enxerguem a saída para o labirinto o qual se meteram. E o diabo faz isso, colocando as pessoas numa situação em que parece que tudo está perdido, que não existe uma saída, que não existe solução.

E, colocando as pessoas nesta situação de desespero, desesperança, tudo o que as pessoas conseguem enxergar é a escuridão. Não mais conseguem perceber a luz da glória do evangelho de Cristo. Não conseguem ver uma saída. Não conseguem perceber que há uma esperança. Tudo isso o diabo consegue porque a pessoa permanece num estado de incredulidade. Primeiro, o diabo semeia a incredulidade, ele faz com que as pessoas não creiam no mundo espiritual, nas verdades que são as que realmente regem este mundo. O diabo faz as pessoas pensarem que a verdade é aquilo que podemos ver. E, nestes mundo de manipulação de informações, onde a tecnologia é capaz de distorcer a verdade, inclusive mostrando-nos imagens que afrontam a verdade, não poderia haver nada mais longe da verdade do que aquilo que nossos sentidos captam e observam. Não podemos mais confiar somente naquilo que nossos olhos veem, principalmente se não for de primeira mão, se não observarmos ao vivo.

Porque, no que se refere ao que chega até nós por algum meio eletrônico, a possibilidade daquilo ter sido manipulado é de 100%. Se o foi, é outra questão, mas o fato é que existe hoje muitas maneiras de se manipular a informação e sermos inundados com mentiras que pareçam verdades. Esta é uma das especialidades de satanás: travestir a mentira com aparência de verdade. E assim, muitos caem e são enganados.

Essa escuridão à que o diabo submete os incrédulos torna-se uma prisão, onde a pessoa não consegue sair. Porque a incredulidade torna-se a maneira pela qual o diabo faz com que a pessoa ignore a verdade e veja somente aquilo que quer ver, que agrada seus sentidos.

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4: 3-4)

O diabo faz com que as pessoas não percebam, principalmente, seus próprios pecados. Hoje em dia, o diabo usa muito a vaidade e o ego das pessoas, fazendo-as pensar que são o máximo, que não têm pecado, que merecem esse ou aquele prêmio porque, afinal, trabalham duro e são merecedoras disso e daquilo. E a impressão que muitos têm é que ninguém mais comete pecado, todo mundo sofre injustamente e deveria ter um prêmio que, por algum motivo, Deus ou o universo, ou o destino ou alguém esqueceu de lhes dar. E o diabo continua tentando mostrar às pessoas que são boas, que só têm qualidades, que não têm defeitos ou pecados e, se alguém não está lhes dando o que merece, esse “alguém” deve ter algo errado.

O diabo tem cegado o entendimento, fazendo as pessoas acreditarem que não há pecado. Mais do que isso, o diabo tem ressignificado muitos pecados, fazendo-os parecer que são bons, que são qualidades mesmo. Por exemplo, o pecado da obstinação, num mundo de consumismo e onde todos precisam parecer vitoriosos, é um pecado que mais parece uma virtude. E não confunda com ousadia ou batalhar para vencer, ou ser abençoado. Porque a diferença da definição pode ser minúscula, mas a diferença na consequência para a alma é enorme.

Então as pessoas escolhem ver aquilo que mais lhes agrade, que mais pareça com o que procuram e desejam e esquecem de pedir a Deus que as ilumine e mostre a verdade, que mostre a realidade daquilo que realmente precisam ver: a realidade de que o pecado mata. De que, se mantiverem suas vidas voltadas apenas para a busca do próprio prazer e satisfação, então não conseguirão enxergar a real necessidade de suas almas: a necessidade de salvação, de santificação, de consagração a Deus.

Mas o deus deste século trabalha incansavelmente para manter as pessoas na escuridão, nas trevas de suas almas. Para que a elas não brilhe a verdade, a luz, a glória do evangelho de Cristo. Para que elas não enxerguem que precisam de Cristo. Para que se sintam autossuficientes, merecedoras. Para que, inclusive, pensem que Deus é um Deus injusto se não lhes dá o que elas merecem.

Mas é necessário que cada um de nós perceba a verdade. Que somos pecadores e que necessitamos é da graça de Cristo. Que todas as coisas materiais deste mundo devem vir em consequência de buscarmos primeiramente o Reino de Deus para nós.

Portanto, a primeira barreira que devemos estar dispostos a quebrar, a transpor, é a barreira da incredulidade. Sobre isso, Jesus falou que só se quebra com jejum e oração. A casta da incredulidade, que o diabo colocou sobre as pessoas, só se quebra com jejum e oração (leia Mateus 17: 14-21). Devemos ter a coragem de perceber quando estamos cegos e pedir ao Senhor que abra nossos olhos, que mande embora esta casta de demônios que nos cegam e querem nos manter na incredulidade. Então, quando a fé no nome e no poder de Jesus romperem as trevas que nos mantém na escuridão, poderemos quebrar também todas as outras barreiras satanás impõe sobre nossas vidas. Sejam elas de enfermidades, de miséria, de desânimo, ou de qualquer outro tipo que nos atormente.

Vou exemplificar com uma figura aqui: imagine a sala de sua casa, toda fechada. É pleno meio dia. Mas você está ali dentro. Existe claridade, mas não aquela do tipo que brilha. E você olha para sua sala, que passou por uma faxina no dia anterior, e pensa: esta sala está limpa. Mas então, a luz do sol atinge em cheio uma pequena janela no alto da sala e forma um facho de luz, que atravessa toda a sala, de alto a baixo, em direção ao chão. E então, você percebe um monte de poeira em suspensão, voando ali bem na sua cara, bem na sua frente, mas que você não tinha percebido. Não percebia porque faltava luz suficiente, faltava a luz correta e que poderia realmente iluminar este tipo de sujeira. Não é como se a sala estivesse cheia de terra ou estrume de cavalo, claro. Mas, ainda assim, é uma luz que nos mostra a realidade: a sala não está limpa. Tem um tipo de sujeirinha discreta, quase imperceptível, visível apenas com a presença do tipo certo de luz. Que não se vê em condições normais.

Pois bem, esse facho de luz é o verdadeiro evangelho.

Sem ele, sem o verdadeiro evangelho, sem a verdadeira luz que ilumina de verdade, podemos nos iludir e pensar que “está tudo bem”, que sou uma boa pessoa, que vou à igreja e jejuo, que faço o que é correto etc etc etc. E posso não perceber o que realmente está de errado, que está me levando de forma sutil e silenciosa para o inferno. Jesus deixou isso claro quando nos contou a parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18: 9-14).

A escuridão a que o diabo submete estas pessoas nem precisa ser do tipo de trevas densas. Apenas a falta de uma luz adequada e correta já é suficiente para manter as pessoas no engano. O fariseu da parábola talvez fosse aquele tipo de pessoa como a que vivia na sala “limpa”, à luz do dia, que tem luz suficiente para enxergar os móveis do ambiente, que é suficientemente boa para jejuar e dar esmolas, mas não com o tipo de luz de quando o sol bate diretamente ali e permite enxergar as poeirinhas em suspensão, voando pela sala, que não permite que a pessoa enxergue que é pecadora e que precisa da graça e do perdão de Deus, como percebeu o publicano da parábola.

Ou o diabo pode colocar a pessoa em densas trevas também. Daquele tipo que parece palpável. Do tipo que não se enxerga um palmo à frente e mergulhar a pessoa num total desespero, com vontade de desistir da vida.

Não importa o tipo. Para o diabo, o que importa é que não brilhe sobre a vida de cada um de nós a verdade da glória do evangelho de Cristo. A falta da verdadeira luz, da luz correta é o que realmente importa. A pessoa pode até ter alguma luz, talvez insuficiente para ver a verdade, mas suficiente para fazer a pessoa pensar que “está tudo bem”, que ela está ali e merece isso ou aquilo, que é uma boa pessoa e que faz o que é certo e, portanto, deve ir para o céu.

E a verdade continua, desta forma, encoberta.

Uma luz insuficiente pode ser tão prejudicial quanto as trevas densas. Pode ser até pior, se fizer a pessoa se iludir pensando que está vivendo na luz. Pode ser que alguém frequente uma igreja dominicalmente e pense que, por este motivo, está “garantida” sua entrada no céu, mesmo se não cumprir os mandamentos do evangelho. E isso pode fazer a pessoa pensar que não precisa de mais nenhuma atitude a mais, nenhuma santificação, nenhuma consagração, que está tudo bem e caminha para o paraíso. E pode estar vivendo um engano daqueles.

Não seja incrédulo. Ore e jejue e peça a Deus para romper as trevas da alma e inundar seu interior da verdadeira luz da glória do evangelho de Cristo. Esta luz do evangelho não é opaca, nem fraca, nem insuficiente. É aquele tipo de luz que rompe a escuridão e rompe até mesmo a iluminação fraca. E traz verdade e vida por onde passa.

Seja sincero e reconheça que enquanto houver um pecadinho que seja encoberto na sua alma, então é porque a luz verdadeira ainda não tomou todo o espaço. Naquela imagem da sala, imagine novamente o facho de luz que revelou para você a verdade de que o lugar não está, de fato, limpo. Este facho é o início da revelação da verdade. Mas imagine, realmente, este mesmo tipo de luz inundando a sala toda. Então a verdade da situação será plena e real. Tenha coragem e peça esse tipo de luz no seu interior. A verdadeira luz.

Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.” (1 João 2: 8) “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.” (João 1: 9)

Não permita que o diabo cegue teu entendimento e te engane com meias verdades. Que te permita ver apenas um pouco de luz e te faça sentir satisfeito com isso, como se fosse a luz verdadeira. Peça a Deus, com jejum e oração, que o Senhor rompa essas trevas, essa meia luz, e faça resplandecer em você a verdadeira luz, que rompe todo nível de incredulidade.

Não seja incrédulo. Peça para ver a verdade. Busque isso de todo o seu coração.

Deus é verdadeiramente bom e verdadeiramente justo para te atender. Mesmo que haja pecado, se houver arrependimento e uma vontade sincera de acertar e uma busca pela verdade, o Senhor perdoa, basta pedirmos, o Senhor restaura, o Deus de toda terra te ajuda. Creia nisso. Viva e experimente isso em sua vida.

Lucas Durigon


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