E
se
o
meu povo,
que
se chama pelo meu nome,
se
humilhar,
e
orar,
e
buscar a minha face
e
se converter dos seus maus caminhos,
então
eu
ouvirei dos céus,
e
perdoarei os seus pecados,
e
sararei a sua terra.
Nada mais propício
nestes dias, no Brasil, do que refletirmos sobre este conhecido
versículo de II Crônicas 7: 14. O contexto era outro. O Rei
Salomão, ao terminar a construção do Templo do Senhor e após
fazer a oração de consagração do Templo, pedindo ao Senhor que
olhasse em favor da sua Nação, recebe de Deus esta resposta à
noite, dizendo no versículo anterior que “Se
eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos
que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo”.
Logo após este verso (13), vem o consolo e a promessa de Deus,
garantindo que se o Seu povo orar, Ele atenderá.
Mas veja. Não é
assim, de qualquer jeito. A promessa de Deus é que Deus ouviria a
oração feita naquele templo que Salomão estava inaugurando, que
Deus não deixaria de ouvir seu povo. A promessa vale hoje para
qualquer lugar, em qualquer momento, porque nós somos o templo do
Espírito Santo (I Co 3: 16-17).
Primeiro, essa
promessa é de que Deus ouviria o “seu povo”. Não é uma
promessa para quem não é povo de Deus, para aquele que não tem
Deus por Senhor. Só é povo de Deus quem segue os preceitos de Deus.
E esta promessa, de que Deus ouviria a oração, é direcionada para
o Seu povo. Para especificar melhor, diz ainda que é o povo “que
se chama pelo seu nome”, ou seria como dizer o povo que é da
família de Deus, que tem o mesmo sobrenome. Como hoje, uma família
onde todos são chamados pelo mesmo sobrenome e assim se sabe que são
parte de uma mesma família.
A Bíblia na
Linguagem de Hoje diz assim: “Então, se o meu povo, que pertence
smente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim,
eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país
progredir de novo”.
Ainda assim, antes
de definir a questão do povo a quem se dirige a promessa, o
versículo começa com um “se”. Não é de qualquer jeito que
Deus ouvirá a oração de seu povo. Existem condições. Várias
delas, ligadas pela conjunção “e”.
Este povo, que é de
Deus, precisa “se humilhar”. Reconhecer a grandeza de Deus.
Entender que não é nada e quem faz tudo é Deus. Precisa se colocar
no seu lugar. Mas não só isso.
Precisa também
“orar”, colocar-se de joelhos, em particular, em grupos, com a
igreja, e clamar, e dizer a Deus aquilo pelo que busca, mesmo que
Deus já o saiba, pois Deus quer ouvir. Precisa abrir a boca e
declarar sua fé de que acredita que somente Deus é capaz de dar uma
resposta. Mas ainda não é suficiente. Tem outro “e”.
“e buscar a minha
face” é preciso conhecer Deus, estar perante Deus. E, para quem
ousa tomar essa atitude, sabe que não dá para entrar na face de
Deus sem buscar santidade, sem buscar perdão. Ninguém consegue
entrar na presença de Deus se não se entregar a Jesus, para o fazer
através do seu sangue. Então, buscar a face de Deus é algo
bastante amplo. Mas ainda não é só isso. Tem um último “e”
“e se converter
dos seus maus caminhos”, ou seja, mudar as atitudes e parar de
fazer coisas más e passar a fazer coisas boas, uma mudança concreta
dos atos e não apenas das intenções e das palavras. Mas uma
mudança completa (coração, mente, corpo, pensamentos, palavras e
atitudes).
Bem, se houverem
estas condições satisfeitas. Se o povo de Deus fizer tudo isso,
então, e SOMENTE ENTÃO, é que Deus ouvirá as orações. Mas ainda
não responderá tudo. Primeiro vem o ouvir de Deus, “então eu
ouvirei dos céus”. É bom entender que sem o arrependimento, a
oração a busca da santidade, a busca da face do Senhor, Ele sequer
ouve nossas orações. Somente o fato de ter um Deus que nos ouve já
é uma grande bênção. Mas Ele ouve àqueles que se arrependem, que
se purificam. Os pecados fazem separação entre Deus e nós. O
pecado impede que Deus nos ouça. Então a primeira ação de Deus é:
“vou ouvir vocês”.
Depois, por causa do
arrependimento do povo, Deus se dispõe a perdoar os pecados. Porque
não pode haver nenhuma restauração e nenhuma nova atitude num povo
cheio de pecados. A cura vem depois do perdão dos pecados. A
restauração, a prosperidade, o avivamento e as bênçãos vêm
todas depois do perdão dos pecados. Deus só pode agir num coração
limpo, sem pecados. Então agora Deus promete perdoar os pecados.
Só depois disso é
que sarará a nossa nação. Está de acordo com Provérbios 28:13 “O
que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as
confessa e deixa, alcançará misericórdia.”
Na versão da
Linguagem de hoje, só depois disso é que “farei o país progredir
de novo”. E não há nada mais propício neste momento do que
desejar que nosso país seja próspero de novo. Mas isso só voltará
a acontecer quando o povo do Senhor, que se chama pelo seu nome,
acordar e cumprir com sua parte.
É preciso que a
igreja, o povo de Deus, faça sua parte.
Sem duvida alguma, eu creio.
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