segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Joel - em todo tempo e na pior crise: buscar ao Senhor


Este profeta narra, logo no seu primeiro capítulo, uma crise agrária sem precedentes, de tão crítica que estava. Não havia colheitas, não havia pasto para os bois, as sementes apodreceram, os celeiros foram destruídos. Mesmo na casa de Deus, no templo, os sacerdotes não tinham comida, além de todo o povo. A escassez era geral. As pragas vieram na sequência, destruindo tudo, não deixando sobras daquilo que havia restado da praga anterior. Quando não as pragas, foram os inimigos que destruíram as plantações. Mas já no capítulo 1, a orientação de jejuar e buscar ao Senhor está presente. Deveriam buscar ao Senhor com choros e gemidos, por causa da terrível situação de falta de alimentos. Com a falta de alimentos, vem a falta de alegria. Ninguém é feliz passando fome. Havia incêndios e os rios estavam secos.
O segundo capítulo poderia muito bem ser continuação do primeiro até o versículo 10 ou 11, porque a descrição dos problemas continua, agora sob a ameaça de um poderoso inimigo que destruiria tudo, ainda por vir, no futuro. A escassez já havia ocorrido, mas ainda chegaria o inimigo para terminar a destruição!
A partir do verso 12, do capítulo 2, ocorre uma reviravolta, com a orientação do Senhor para que se convertam a Ele, para que se voltem para o Senhor, com oração, com jejum, com choro, a fim de ver se o Senhor poderia reverter toda aquela situação de desgraça e problema. O próprio Senhor orienta para que haja uma conversão e uma busca pela sua misericórdia, um clamor e um pedido pela bênção de Deus. O próprio Deus ensina o povo a orar pedindo que poupe o povo e não o destrua totalmente. O Senhor ensina a humilhar-se e pedir pela sua ajuda, diante de tão grande assolação.
E o próprio Deus garante que responderá a esta oração, enviará o trigo (provisão de alimento), o mosto (para festas e alegria) e o óleo (para a unção e cura), com fartura. Deus ensina o povo a orar, clamar e se humilhar e promete a resposta a esta oração, com fartura.
A promessa é fazer recuperar as perdas, quando houver um verdadeiro clamor, com humildade, perante o Senhor. A promessa também é de uma presença inigualável do poder do Espírito e de salvação para todo aquele que invocar o nome do Senhor.
E, no capítulo 3, a promessa do seu julgamento. A libertação do povo santo e a condenação do povo ímpio, feitos diretamente pela mão do Senhor. Todas as maldades serão, de uma vez por todas, vingadas pelo Senhor. O seu povo batalhará uma grande batalha neste dia final, mas será vencedor. Depois do Senhor ter castigado seu próprio povo, pelo seu pecado e falta de buscar ao Senhor, quando o seu povo santo O buscar, então será restaurado e os pecadores serão destruídos. O julgamento ocorrerá e a justiça será plena e efetiva.
Então o Senhor será Deus sobre o seu povo.





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