segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

9. Não seja incrédulo

a impressão que muitos têm é que
ninguém mais comete pecado,
todo mundo sofre injustamente
e deveria ter um prêmio que, 
por algum motivo, Deus ou o universo,
ou o destino ou alguém esqueceu de lhes dar.
 
 

Será mesmo??!!!



3Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 5Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” (II Coríntios 4: 3-6).

Uma das coisas que o diabo é especialista em fazer, e da forma mais sutil e discreta possível é cegar os entendimentos dos incrédulos. É fazer com que estas pessoas (as que não creem) não enxerguem a verdade, não enxerguem o que realmente está acontecendo ao seu redor e consigo mesmas, não enxerguem a saída para o labirinto o qual se meteram. E o diabo faz isso, colocando as pessoas numa situação em que parece que tudo está perdido, que não existe uma saída, que não existe solução.

E, colocando as pessoas nesta situação de desespero, desesperança, tudo o que as pessoas conseguem enxergar é a escuridão. Não mais conseguem perceber a luz da glória do evangelho de Cristo. Não conseguem ver uma saída. Não conseguem perceber que há uma esperança. Tudo isso o diabo consegue porque a pessoa permanece num estado de incredulidade. Primeiro, o diabo semeia a incredulidade, ele faz com que as pessoas não creiam no mundo espiritual, nas verdades que são as que realmente regem este mundo. O diabo faz as pessoas pensarem que a verdade é aquilo que podemos ver. E, nestes mundo de manipulação de informações, onde a tecnologia é capaz de distorcer a verdade, inclusive mostrando-nos imagens que afrontam a verdade, não poderia haver nada mais longe da verdade do que aquilo que nossos sentidos captam e observam. Não podemos mais confiar somente naquilo que nossos olhos veem, principalmente se não for de primeira mão, se não observarmos ao vivo.

Porque, no que se refere ao que chega até nós por algum meio eletrônico, a possibilidade daquilo ter sido manipulado é de 100%. Se o foi, é outra questão, mas o fato é que existe hoje muitas maneiras de se manipular a informação e sermos inundados com mentiras que pareçam verdades. Esta é uma das especialidades de satanás: travestir a mentira com aparência de verdade. E assim, muitos caem e são enganados.

Essa escuridão à que o diabo submete os incrédulos torna-se uma prisão, onde a pessoa não consegue sair. Porque a incredulidade torna-se a maneira pela qual o diabo faz com que a pessoa ignore a verdade e veja somente aquilo que quer ver, que agrada seus sentidos.

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4: 3-4)

O diabo faz com que as pessoas não percebam, principalmente, seus próprios pecados. Hoje em dia, o diabo usa muito a vaidade e o ego das pessoas, fazendo-as pensar que são o máximo, que não têm pecado, que merecem esse ou aquele prêmio porque, afinal, trabalham duro e são merecedoras disso e daquilo. E a impressão que muitos têm é que ninguém mais comete pecado, todo mundo sofre injustamente e deveria ter um prêmio que, por algum motivo, Deus ou o universo, ou o destino ou alguém esqueceu de lhes dar. E o diabo continua tentando mostrar às pessoas que são boas, que só têm qualidades, que não têm defeitos ou pecados e, se alguém não está lhes dando o que merece, esse “alguém” deve ter algo errado.

O diabo tem cegado o entendimento, fazendo as pessoas acreditarem que não há pecado. Mais do que isso, o diabo tem ressignificado muitos pecados, fazendo-os parecer que são bons, que são qualidades mesmo. Por exemplo, o pecado da obstinação, num mundo de consumismo e onde todos precisam parecer vitoriosos, é um pecado que mais parece uma virtude. E não confunda com ousadia ou batalhar para vencer, ou ser abençoado. Porque a diferença da definição pode ser minúscula, mas a diferença na consequência para a alma é enorme.

Então as pessoas escolhem ver aquilo que mais lhes agrade, que mais pareça com o que procuram e desejam e esquecem de pedir a Deus que as ilumine e mostre a verdade, que mostre a realidade daquilo que realmente precisam ver: a realidade de que o pecado mata. De que, se mantiverem suas vidas voltadas apenas para a busca do próprio prazer e satisfação, então não conseguirão enxergar a real necessidade de suas almas: a necessidade de salvação, de santificação, de consagração a Deus.

Mas o deus deste século trabalha incansavelmente para manter as pessoas na escuridão, nas trevas de suas almas. Para que a elas não brilhe a verdade, a luz, a glória do evangelho de Cristo. Para que elas não enxerguem que precisam de Cristo. Para que se sintam autossuficientes, merecedoras. Para que, inclusive, pensem que Deus é um Deus injusto se não lhes dá o que elas merecem.

Mas é necessário que cada um de nós perceba a verdade. Que somos pecadores e que necessitamos é da graça de Cristo. Que todas as coisas materiais deste mundo devem vir em consequência de buscarmos primeiramente o Reino de Deus para nós.

Portanto, a primeira barreira que devemos estar dispostos a quebrar, a transpor, é a barreira da incredulidade. Sobre isso, Jesus falou que só se quebra com jejum e oração. A casta da incredulidade, que o diabo colocou sobre as pessoas, só se quebra com jejum e oração (leia Mateus 17: 14-21). Devemos ter a coragem de perceber quando estamos cegos e pedir ao Senhor que abra nossos olhos, que mande embora esta casta de demônios que nos cegam e querem nos manter na incredulidade. Então, quando a fé no nome e no poder de Jesus romperem as trevas que nos mantém na escuridão, poderemos quebrar também todas as outras barreiras satanás impõe sobre nossas vidas. Sejam elas de enfermidades, de miséria, de desânimo, ou de qualquer outro tipo que nos atormente.

Vou exemplificar com uma figura aqui: imagine a sala de sua casa, toda fechada. É pleno meio dia. Mas você está ali dentro. Existe claridade, mas não aquela do tipo que brilha. E você olha para sua sala, que passou por uma faxina no dia anterior, e pensa: esta sala está limpa. Mas então, a luz do sol atinge em cheio uma pequena janela no alto da sala e forma um facho de luz, que atravessa toda a sala, de alto a baixo, em direção ao chão. E então, você percebe um monte de poeira em suspensão, voando ali bem na sua cara, bem na sua frente, mas que você não tinha percebido. Não percebia porque faltava luz suficiente, faltava a luz correta e que poderia realmente iluminar este tipo de sujeira. Não é como se a sala estivesse cheia de terra ou estrume de cavalo, claro. Mas, ainda assim, é uma luz que nos mostra a realidade: a sala não está limpa. Tem um tipo de sujeirinha discreta, quase imperceptível, visível apenas com a presença do tipo certo de luz. Que não se vê em condições normais.

Pois bem, esse facho de luz é o verdadeiro evangelho.

Sem ele, sem o verdadeiro evangelho, sem a verdadeira luz que ilumina de verdade, podemos nos iludir e pensar que “está tudo bem”, que sou uma boa pessoa, que vou à igreja e jejuo, que faço o que é correto etc etc etc. E posso não perceber o que realmente está de errado, que está me levando de forma sutil e silenciosa para o inferno. Jesus deixou isso claro quando nos contou a parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18: 9-14).

A escuridão a que o diabo submete estas pessoas nem precisa ser do tipo de trevas densas. Apenas a falta de uma luz adequada e correta já é suficiente para manter as pessoas no engano. O fariseu da parábola talvez fosse aquele tipo de pessoa como a que vivia na sala “limpa”, à luz do dia, que tem luz suficiente para enxergar os móveis do ambiente, que é suficientemente boa para jejuar e dar esmolas, mas não com o tipo de luz de quando o sol bate diretamente ali e permite enxergar as poeirinhas em suspensão, voando pela sala, que não permite que a pessoa enxergue que é pecadora e que precisa da graça e do perdão de Deus, como percebeu o publicano da parábola.

Ou o diabo pode colocar a pessoa em densas trevas também. Daquele tipo que parece palpável. Do tipo que não se enxerga um palmo à frente e mergulhar a pessoa num total desespero, com vontade de desistir da vida.

Não importa o tipo. Para o diabo, o que importa é que não brilhe sobre a vida de cada um de nós a verdade da glória do evangelho de Cristo. A falta da verdadeira luz, da luz correta é o que realmente importa. A pessoa pode até ter alguma luz, talvez insuficiente para ver a verdade, mas suficiente para fazer a pessoa pensar que “está tudo bem”, que ela está ali e merece isso ou aquilo, que é uma boa pessoa e que faz o que é certo e, portanto, deve ir para o céu.

E a verdade continua, desta forma, encoberta.

Uma luz insuficiente pode ser tão prejudicial quanto as trevas densas. Pode ser até pior, se fizer a pessoa se iludir pensando que está vivendo na luz. Pode ser que alguém frequente uma igreja dominicalmente e pense que, por este motivo, está “garantida” sua entrada no céu, mesmo se não cumprir os mandamentos do evangelho. E isso pode fazer a pessoa pensar que não precisa de mais nenhuma atitude a mais, nenhuma santificação, nenhuma consagração, que está tudo bem e caminha para o paraíso. E pode estar vivendo um engano daqueles.

Não seja incrédulo. Ore e jejue e peça a Deus para romper as trevas da alma e inundar seu interior da verdadeira luz da glória do evangelho de Cristo. Esta luz do evangelho não é opaca, nem fraca, nem insuficiente. É aquele tipo de luz que rompe a escuridão e rompe até mesmo a iluminação fraca. E traz verdade e vida por onde passa.

Seja sincero e reconheça que enquanto houver um pecadinho que seja encoberto na sua alma, então é porque a luz verdadeira ainda não tomou todo o espaço. Naquela imagem da sala, imagine novamente o facho de luz que revelou para você a verdade de que o lugar não está, de fato, limpo. Este facho é o início da revelação da verdade. Mas imagine, realmente, este mesmo tipo de luz inundando a sala toda. Então a verdade da situação será plena e real. Tenha coragem e peça esse tipo de luz no seu interior. A verdadeira luz.

Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.” (1 João 2: 8) “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.” (João 1: 9)

Não permita que o diabo cegue teu entendimento e te engane com meias verdades. Que te permita ver apenas um pouco de luz e te faça sentir satisfeito com isso, como se fosse a luz verdadeira. Peça a Deus, com jejum e oração, que o Senhor rompa essas trevas, essa meia luz, e faça resplandecer em você a verdadeira luz, que rompe todo nível de incredulidade.

Não seja incrédulo. Peça para ver a verdade. Busque isso de todo o seu coração.

Deus é verdadeiramente bom e verdadeiramente justo para te atender. Mesmo que haja pecado, se houver arrependimento e uma vontade sincera de acertar e uma busca pela verdade, o Senhor perdoa, basta pedirmos, o Senhor restaura, o Deus de toda terra te ajuda. Creia nisso. Viva e experimente isso em sua vida.

Lucas Durigon


Comente, compartilhe e siga nosso blog.

Veja mais conteúdos, no meu site: https://lupasoft.com.br/LucasDurigon/

Se desejar dar uma contribuição, para apoiar nosso trabalho de publicações, clique no link: https://pag.ae/7WFcJzaKv ou faça um PIX pela chave: lucas@lupasoft.com.br. Sou muito grato por isso. Que Deus lhe abençoe.



Conheça o Desafio Bíblico,
Jogo de perguntas e respostas bíblicas,
com mais de 2500 questões 
para você testar seus conhecimentos no livro sagrado.

saiba mais e adquira o seu clicando em
https://www.lupasoft.com.br/DesafioBiblico


Nenhum comentário:

Postar um comentário