terça-feira, 3 de janeiro de 2023

12. Tipos de pecados (avarento, roubador, homossexualismo etc)

Precisamos tomar muito cuidado,
porque Satanás usa a estratégia
de nos fazer não encarar o pecado como pecado.
Ele quer colocar a ideia de pecado, pecadinho, pecadão,
e nos convencer que os pecados “pequenos” não teriam problema, para com eles nos enlaçar.
 





Vamos citar 3 listas bíblicas que falam sobre tipos de pecados que impedem as pessoas de herdar o Reino de Deus: Apocalipse 21: 8, 27; Gálatas 5: 19-21; I Coríntios 6: 9-10.

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Apocalipse 21: 8)

E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” (Apocalipse 21: 27)

19Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, 20Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 21Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5: 19-21)

9Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? 10Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” (I Coríntios 6: 9-10)

Claro que não vamos citar um por um destes pecados acima, para explicar aqui. Mas queremos usar alguns exemplos, e sempre lembrar que todos estes pecados citados acima são tratados por Deus de forma igual. Ou seja, quem deles não se arrepende recebe condenação. E não há pecado maior ou menor, mais ou menos grave ou importante.

Temos sim que lembrar a diferença entre o pecado esporádico e o que faz parte da vida. Ou seja, aquele pecado que todos cometemos, uma vez ou outra, por deslize ou descuido na vigilância e que é perdoado por Deus mediante o nosso arrependimento. Todos somos pecadores. Mas também há o pecado contínuo, aquele que já integrou o estilo de vida de alguém. Embora exista para esse tipo também o perdão mediante um arrependimento sincero, já é uma questão mais difícil, pois o coração da pessoa endureceu com relação ao pecado e, muitas vezes, ela já não mais enxerga a necessidade de arrependimento, pois entende que aquele pecado “faz parte da vida”. Não vou me estender nesta questão, pois tem um outro artigo e vídeo explicando isso em maiores detalhes. (https://youtu.be/-13jOzMcvh8)

Precisamos tomar muito cuidado, porque Satanás usa a estratégia de nos fazer não encarar o pecado como pecado. Ele quer colocar a ideia de pecado, pecadinho, pecadão, e nos convencer que os pecados “pequenos” não teriam problema, para com eles nos enlaçar. O diabo quer nos convencer que este ou aquele pecado, que parece menor que outros, são menos graves e não precisamos nos preocupar com eles. Quer nos iludir, fazendo-nos acreditar que certos tipos de pecado são aceitáveis. Usa o argumento de que “todo mundo faz isso” ou que “é aceitável nos dias de hoje” para nos fazer tropeçar. Precisamos estar atentos e, por mais que neste texto não vamos tratar de todos os tipos de pecado citados naquelas listas acima, dê mais uma olhada na lista e veja quais pecados estão inseridos e não esqueça de perceber citações do tipo “ … coisa alguma que contamine … ” e também “ … coisas semelhantes a estas …” e lembre-se que, com estas citações, a lista fica bem mais ampla, incluindo coisas que não havia na época.

Mas Deus quer que abandonemos todos os tipos de pecado, por “menor” que possa parecer. Porque, aos olhos de Deus, qualquer pecado é grave o suficiente para nos condenar ao inferno e para ter feito que o filho de Deus tivesse que vir ao mundo, e sacrificar-se por estes pecados. Mesmo os que, aos nossos olhos, parecem pequenos. São graves assim.

Ainda existe o termo “abomináveis”, citado acima, os quais também não herdarão o Reino dos céus. Mas este termo é um tipo de “curinga” na bíblia, englobando dentro dele há muitas coisas que são abomináveis para o Senhor, como balança enganosa e quem gera contenda entre irmãos. É um termo que envolve muita coisa, das quais temos de nos afastar.

Pra quem comete um pecado esporádico, um dia sem querer, por deslize, temos a promessa de um advogado justo, que nos ajuda (I João 2: 1). Repare que, mesmo assim, sendo esporádico, precisamos de um advogado, tão grave que é o pecado. Mas temos a graça e a defesa de um Deu justo, que perdoa todo pecado em que há arrependimento. Em hebreus fala que se pecamos deliberadamente, conhecendo a luz (Hebreus 10: 26), já não resta sacrifício pelo pecado! Então, o advogado de I João está disponível para quem o comete sem planejar antes, sem cometê-lo de caso pensado, de forma proposital. É para aqueles que, tentando viver a santidade, às vezes são pegos em deslizes, para que não desanimem e não pensem que está tudo perdido. Para estes, existe o advogado, existe a graça, na qual devemos nos apegar. Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.” (2 Timóteo 2: 1)

Precisamos entender que o cometimento do pecado premeditado é uma afronta contra o sacrifício de Jesus. Mesmo assim, a misericórdia de Deus abraça todo aquele que se arrepende. Também existe uma diferença entre aquele que comete pecados deliberadamente e como um estilo de vida antes de conhecer a Cristo e o que o faz depois de conhecer o perdão e o sacrifício que Cristo fez por nós. E, neste sentido, mais grave é o que já conhece cometer pecado desta forma. E mais perigo há ainda para aqueles que, ouvindo a voz do Espírito que guia para o não cometimento do pecado e, depois, se o cometeu, para o arrependimento, escolhe o caminho de ignorar a voz do Espírito. “Não extingais o Espírito.” (1 Tessalonicenses 5: 19). Para aqueles que cometem pecados voluntariamente, deliberadamente, de caso pensado, após terem conhecido o sacrifício de Cristo e ainda ignoram a voz do Espírito que alerta sobre isso, para estes a situação é bem grave. Não devemos calar a voz do Espírito, que nos alerta e previne, e corrige e admoesta sobre o pecado.

Mas precisamos entender que, para Deus, todos os pecados são igualmente graves. O que muda é a atitude de arrependimento (ou não) do pecador. Por exemplo, veja o caso do pecado de “avareza”. Pecado tão grave quanto homicídio, homossexualismo, pedófilo ou outros de acordo com as listas apresentadas acima. O avarento até pode ser visto pela sociedade com bons olhos, como alguém econômico ou regrado nos gastos. E isto é, realmente bom, se feito da forma correta. Mas a marca do avarento é não se importar com a dor do outro, com a necessidade do outro, a fim de contribuir, nem que seja um pouco, para aliviar essa dor do próximo. No avarento, o outro não importa. Somente o próprio umbigo é que importa. Esse é o problema do avarento, de quem não é generoso. Se for para contribuir na igreja, geralmente usa uma desculpa. A preferida é dizer que o pastor rouba o dinheiro dos dízimos, mesmo quando o pastor é notoriamente honesto nesta questão. Mas o avarento precisa justificar sua avareza, seu pecado. Aliás, como todos que cometem pecados, sempre têm uma desculpa, um motivo, uma justificativa. Mas que geralmente não tem validade perante Deus.

Tem também o roubador. De vários tipos, não apenas o que aponta uma arma num banco/comércio e exige o dinheiro. Tem o roubador que sonega imposto. Tem o roubador patrão que paga miséria para o funcionário produtivo. Tem o líder religioso roubador, que faz uso do dinheiro doado para a instituição em benefício próprio, fora do combinado. Tem de todo tipo. Todos precisam se arrepender, mudar de atitude.

E, tanto o avarento que não dá o dízimo na igreja, por exemplo, quanto o pastor que rouba o dízimo (quando é o caso, e felizmente não são maioria), mas ambos vão para o inferno de mãos dadas. Não adianta o avarento usar a desculpa de que o pastor rouba para não dar o dízimo.

Agora vamos falar de um pecado que anda em voga, ultimamente. Que tem sido muito comentado. É o pecado da homossexualidade. Não é maior nem menor que outros pecados. Todos que vão na igreja são pecadores, como nos exemplos dados acima. A maioria redimidos e salvos. Outros que estão ainda entendendo isso tudo e estão na igreja. Mas ninguém há que nunca tenha pecado. Mas na igreja há os que pecam e logo se arrependem, se corrigem, e há os que vivem no pecado e não mudam sua vida. E é preciso entender isso e que todos esses pecados listados nos textos bíblicos citados, os que usamos como exemplos aqui neste texto, todos estes pecados são igualmente graves perante Deus. Nenhum é mais grave ou mais “importante” que outro. Assim também o pecado da homossexualidade. A Bíblia cita vários pecados de ordem sexual, de vários tipos.

O padrão bíblico para o sexo é: Que seja com o cônjuge do sexo oposto (homem e mulher), na intimidade do quarto, sob a proteção e bênção do matrimônio. Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.(Hebreus 13: 4)

Todos os tipos de pecado, devem ser tratados e não ignorados. Mas todos estes tipos citados são cometidos por pessoas que vão às igrejas, todo domingo. Tanto o avarento ou glutão quanto o homossexual. No mesmo nível.

Não há nada de especial para o homossexual. Se ele comete o pecado, tanto quanto o beberrão, vai precisar se arrepender e deixar o pecado para herdar o reino de Deus. O que não pode é expulsar o pecador da igreja, a fim de que ele não tenha a oportunidade de ouvir a palavra verdadeira, de ver a luz verdadeira e ter a chance de arrependimento e mudança de vida. E muito menos podemos aceitar na igreja que os padrões dos pecados, quaisquer que sejam, passem a fazer parte da vida da igreja.

Então, o padrão da avareza, da omissão, da homossexualidade, da glutonaria não serão parte aceitável entre os cristãos verdadeiros ou na igreja. Porém, todas as pessoas que cometem estes pecados, sem nenhum tratamento especial para um ou outro, devem ser recebidas na igreja a fim de poderem ser iluminadas pela palavra de Deus, a fim de se arrependerem e deixarem seus pecados.

O pecado da homossexualidade não é algo que receberá maior condenação do que o glutão, avarento, homicida, roubador ou outro qualquer. Nem receberá atenção especial. É apenas mais um pecado dentre os outros. Dentre outros que pessoas que frequentam as igrejas cometem. E todos, sem nenhuma distinção, precisam passar pelo arrependimento.

Os desejos que temos e que nos levem a pecar devem ser controlados por nós e sublimados e vencidos pela graça de Cristo. Tanto o homossexual pode dizer que tem uma atração por pessoas do mesmo sexo, quanto o roubador tem uma atração por ter objetos e valores que não são seus. O heterossexual também tem desejos fora do casamento, e todos estes precisam se controlar e evitar o pecado. O fato do homossexual sentir atração por alguém do mesmo sexo não é justificativa para que seu pecado seja mais aceito do que os outros, que também sentem atração pelo pecado, de alguma forma, seja pelo dinheiro do outro (no caso do roubador), pela mulher do outro (no caso do adúltero), pela comida que ultrapassa minha necessidade fisiológica (no caso do glutão) e, em todos estes casos, é necessário se controlar e lutar contra o pecado! Não se justifica um pecado apenas pelo fato de que o meu desejo busca aquilo. O meu desejo não é justificativa para fugir aos padrões de Deus. Qualquer desejo fora da vontade e das leis de Deus precisam ser controlados e colocados debaixo da graça de Cristo.

Justificativas de vários tipos, de várias pessoas, para normalizar o pecado sempre existiram e vão continuar existindo. Ah, eu pequei por causa disto, fulano fez aquilo comigo, eu tenho esse desejo que não é culpa minha etc etc etc.

Porém, apesar da mudança dos tempos, dos novos padrões sociais para vários tipos de comportamento, devemos olhar para a Bíblia e ver quais são os padrões de Deus para as nossas vidas. O padrão é o mesmo e a mudança da sociedade não muda a Palavra de Deus, nem seus padrões. O fato da sociedade ter mudado e passado a aceitar certos pecados, não significa que Deus também passou a aceitar ou ignorar a gravidade de certos pecados.

E Deus continua tendo amor e misericórdia para aceitar o pecador, a fim de transformá-lo e fazê-lo abandonar seu pecado, através da graça. Isso também é válido para qualquer tipo de pecador.

Os padrões de Deus ainda são os mesmos.

Todos necessitam de arrependimento e todos são alvos do amor de Deus.




Nenhum comentário:

Postar um comentário