segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Colossenses – O devido valor a cada coisa

Paulo escreve aos crentes que estão na cidade de Colossos a pedido de Epafras, que foi quem provavelmente evangelizou estes irmãos e os trouxe ao conhecimento do Evangelho. A pedido deste, Paulo escreve aos Colossenses, sem ter tido contato pessoalmente com estes irmãos, pois (pelo menos até este momento de escrever a carta), Paulo ainda não tinha visitado Colossos pessoalmente.

Mas tem uma orientação para estes irmãos. E divide sua carta em 2 partes. Nos 2 primeiros capítulos, fala do ministério de Cristo e de como Jesus realizou seu ministério, estando acima de anjos e principados. Nos 2 capítulos finais, dá orientações prática de vida cristã aos Colossenses, que servem a nós também.

Ao ler esta carta de Paulo, podemos perceber quantas riquezas espirituais Deus reservou a nós, os salvos, os que andam na Sua luz, que superam em muito as vantagens e riquezas deste mundo. O espiritual e o carnal, o mundo material e o eterno são contrastados nesta carta, para nos deixar claro que nada neste mundo supera a grandeza das riquezas que Deus reservou para os seus filhos, através de Cristo Jesus.

E, por causa desta superioridade das coisas espirituais, quando Paulo fala das orientações práticas de uma vida cristã, deixa claro que tudo o que está relacionado à carne e à matéria deve ser subjugado pelo poder do Espírito, a fim de recebermos as recompensas espirituais, que são infinitamente superiores à possíveis recompensas materiais e carnais que poderíamos receber, porque as espirituais são eternas e as materiais perecem e deixam de existir em pouco tempo.

Devemos portanto buscar as recompensas que permanecem para sempre, por toda a eternidade e Paulo exorta e encoraja aos Colossenses e a todos nós a que não nos deixemos enganar, pensando que as coisas que vemos neste mundo possam ter algum valor real, quando comparadas com as coisas espirituais, as quais Deus separou para os seus salvos.

As questões deste mundo, as coisas materiais têm sua importância, desde que vistas sob o ponto de vista eterno. Assim, as relações em família, e entre pessoas na sociedade, citadas por Paulo nesta carta são mais importantes que as riquezas que as pessoas possam obter, porque através dos relacionamentos humanos refletimos a salvação dentro de nós e a presença de Deus e do seu Santo Espírito em nós.

Assim, Paulo exorta nesta carta a darmos a devida importância a cada coisa, a reconhecermos o devido valor da obra de Cristo e suas consequências para nossas vidas, dando também o devido valor às coisas deste mundo, mas colocando-as no seu lugar de submissão às riquezas espirituais, que são eternas e têm verdadeiro valor que não se corrompem nem se desgastam com o tempo.

Para aqueles que já ressuscitaram com Cristo, ou seja, já morreram para o mundo e viveram para Cristo, através do batismo, a única escolha possível é valorizar as coisas do céu, da eternidade, as coisas que são de cima e não as da terra, que são perecíveis.

Devemos aprender a dar o devido valor a cada uma destas coisas em nossas vidas, sob o risco de perdermos a herança de Deus dada a nós através de Cristo Jesus.



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