sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

II Crônicas - de Salomão até Nabucodonosor


O livro de II Crônicas conta a história do Reino de Salomão e dos outros reis, seus descendentes, até o momento de serem levados cativos para a Babilônia por toda a desobediência que fizeram perante o Senhor.
Davi termina seu reinado deixando tudo preparado para que Salomão construísse o templo ao Senhor. E II Crônicas começa contando, nos seus 7 primeiros capítulos, sobre a construção deste templo, sua dedicação ao Senhor e a aceitação de Deus quanto a este local, que seria local de oração para pedir o favor de Deus.
Logo no início, vemos a visão de Salomão, pela qual Deus lhe concedeu seu pedido de sabedoria para governar, e ainda riquezas como em nenhum outro rei havia.
Depois, de forma resumida, narra as cidades que Salomão edificou, os tributos que impôs sobre alguns povos e a visita da rainha de Sabá, para verificar toda a sua sabedoria, nos capítulos 8 e 9, quando cita também sua morte.
A partir do capítulo 10 de II Crônicas começa a narrar a divisão do reino e a sucessão de reis sobre o reino de Judá, conforme segue.
Primeiro, o filho de Salomão, Roboão assume o Reino e o povo de Israel, que viria a ser o Reino do Norte, sob a liderança de Jeroboão, vem até Roboão, para pedir que alivie a carga que Salomão impôs a eles, que cobre menos impostos, pois estava muito. Roboão se aconselha com os anciãos que o orientam a responder aos pedidos do povo e aliviar a carga tributária. Não contente, Roboão se aconselha com os jovens, seus amigos de infância, que o aconselham ao contrário. Roboão ouve a estes e responde ao povo que pediu “meu dedo mínimo é mais grosso que os lombos de meu pai”, referindo-se que seria ainda mais duro com o povo. Em virtude disso, o povo de Israel (as 10 tribos, que se tornaram o Reino do Norte) não mais aceitou a autoridade de Roboão sobre eles e, quando o Rei Roboão enviou o cobrador de impostos (Hadorão) a Israel, o povo matou o cobrador de impostos e Roboão fugiu para Jerusalém.
Quando Roboão quis tomar autoridade sobre Israel pela guerra, Deus o proibiu de fazer guerra contra seus irmãos. Os Sacerdotes e todos os levitas foram expulsos por Jeroboão das terras do norte e vieram a Jerusalém. Roboão alterna atitudes de arrependimento e ofensas ao Senhor com seu reinado, o que também vai acontecer com a sequência dos reis, após ele, alternando entre reis bons e maus, no que se refere a obedecer às leis do Senhor e seguir seus caminhos.
Abias, filho de Roboão, reinou por 3 anos e guerreou contra Jeroboão, do Norte.
Asa, filho de Abias, reinou e teve paz por 10 anos. Reinou 41 anos. Fez boas coisas perante o Senhor, levou o povo a adorar ao Senhor, destriu os objetos de idolatria, renovou a aliança com o Senhor. Se uniu com os sírios (Ben-Hadade) contra Israel (Rei Baasa). Mas por seus pecados, caiu doente e morreu.
Jeosafá, filho de Asa, seguindo o bom exemplo de Davi, durante seu reinado. Porém, fez aliança e parceria com Acabe, o rei do Reino do Norte, que era casado com Jezabel, o mesmo que foi repreendido pelo profeta Elias.
Jeorão, filho de Jeosafá, reinou por 8 anos, a partir dos seus 32 anos de idade. Casado com a filha de Acabe, fazia o que era mau aos olhos do Senhor.
Acazias, filho mais novo de Jeorão, reinou apenas 1 ano, quando tinha 42 anos e fez um mau governo.
Joás, filho de Acazias, teve de ser resgatado da morte para assumir o trono. Isso porque Atalia, a mãe de Acazias, quis matar todos os herdeiros e assumiu o trono por 6 anos enquanto isso. Mas Joás foi resgatado pela sua tia, Jeosabeate. O sacerdote Joiada ordenou a morte de Atalia, para fazer reinar Joás, ainda com 7 anos de idade! Reinou durante 40 anos em Jerusalém, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor, durante o período do sacerdote Joiada.
Amazias, filho de Joás, reinou a partir dos seus 25 anos, durante 29 anos em Jerusaém, fazendo o que era reto perante o Senhor, mas não totalmente.
Uzias começou a reinar com dezesseis anos, no lugar de Amazias, seu pai. Reinou por 52 anos e foi reto perante o Senhor no seu governo. Nos dias deste rei, o profeta Isaías iniciou seu ministério.
Jotão, seu filho, reinou por 16 anos, desde os 25 de idade, sendo reto perante o Senhor.
Acaz, filho de Jotão, começou a reinar com 20 anos, por um período de 16 anos. Mas não andou nos bons caminhos de seus pais e foi mau perante o Senhor.
Ezequias, filho de Acaz, começou a reinar aos 25 anos, com um reinado que durou 29 anos, fazendo o que era bom perante o Senhor. Provomeu a purificação do templo e restabeleceu o culto de Deus. Restaurou a celebração da Páscoa. Reorganizou os sacerdotes e levitas nos seus turnos de serviço ao Senhor. Ao ser atacado por Senaqueribe, rei da Assíria, invocou ao Senhor, juntamente com Isaías (o profeta) e recebeu livrameto.
Manassés, seu filho, começou a reinar com 12 anos de idade. Reinou por 55 anos, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor. O profeta Isaías já não o acompanhava mais.
Amom, seu filho, reinou apenas 2 anos, quando tinha 22, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor.
Josias, filho de Amom, tinha 8 anos quando começou a reinar. Durou 31 anos seu reinado, fazendo o que era reto perante o Senhor. Reparou o templo e, enquanto fazia isso, o sacerdote Hilquias encontrou o livro da lei de Deus, o qual foi lido perante o rei Josias, que percebeu que estavam vivendo fora dos caminhos do Senhor. Promoveu um arrependimento nacional, celebrou a páscoa e levou o povo a voltar-se para Deus.
Jeoacaz, seu filho, começou a reinar com 23 anos de idade. Mas ficou apenas 3 meses no reinado. O rei do Egito o levou para o Egito, nomeando seu irmão Eliaquim, a quem deu o nome de Jeoiaquim, para reinar, começando com 25 anos de idade, ficando 11 anos no reinado e fazendo o que era mau perante o Senhor.
Joaquim, filho de Jeoiaquim, tinha 8 anos quando reinou, ficando 3 meses e 10 dias no reinado. Nabucodonosor o levou à Babilônia e colocou Zedequias (irmão de Joaquim), como rei em Judá no seu lugar, quando tinha 25 anos de idade. Reinou 11 anos em Jerusalém, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor e sendo o rei que iniciou para Judá a deportação definitiva para a Babilônia.
O livro termina narrando que o povo ficou 70 anos na Babilônia, em cumprimento às palavras do profeta Jeremias. E cita o seu retorno, sob o reinado de Ciro, rei da Pérsia.



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