1.9. E
disse Deus: ajuntem-se as águas debaixo os céus num lugar; e
apareça a porção seca; e assim foi. 1.10. E chamou Deus à porção
seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que
era bom.
Neste
momento, vemos a separação da matéria seca e da líquida, fazendo
aparecer o continente e os Mares. Vale lembrar um detalhe, neste
trecho: a terra seca estava “num” lugar, em apenas um lugar e não
vários, como os vários continentes que temos hoje. Isso condiz com
a teoria do Pangea, o supercontinente, de que seria formada a terra
no início. A Bíblia também diz que era apenas 1 continente (num
lugar a terra seca).
A teoria
do Pangea já foi confirmada e podemos ver sua maior prova observando
o encaixe perfeito entre as costas da África e do Brasil. Outros
elementos comprovam esta teoria e podemos ver que a Bíblia também a
comprova, dizendo que era apenas 1 lugar de terra. Além disso,
veremos adiante que houve um momento, citado na Bíblia, quando
ocorreu a separação dos continentes, o que fica registrado no nome
de um dos descendentes de Noé: Pelegue. Isto veremos mais adiante.
Essa
parte da formação da terra também condiz com a questão anterior,
do sol mais fraco e ausência de chuva ocorrida por precipitação.
Ou seja, se houvesse, nessa época em que a parte sólida estava
misturada com a líquida (uma lama), o fenômeno de chuvas como
conhecemos atualmente, nunca teria ocorrido a separação, pelo
simples fato que a precipitação de chuvas movimentariam a crosta
constantemente, impedindo a organização da parte seca em um lugar.
Mas, se considerarmos que não havia essa precipitação, a parte
seca teve tempo de se separar da parte líquida.
1.11.
E disse Deus: produza a terra erva verde, erva que dê semente,
árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente
está nela sobre a terra e assim foi. 1.12. E a terra produziu erva,
erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera,
cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era
bom. 1.13. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
Neste
ponto, a criação dos vegetais, os primeiros seres vivos, que viriam
a servir de mantimento para os outros seres vivos. Vemos na ordem
bíblica o respeito pelo ciclo de vida, noque se refere à
alimentação. Os vegetais como base para a alimentação de outros
seres vivos. Surgiu no momento em que a terra seca havia sido
separada, deixando a água líquida em outra parte, inclusive para
ser usada para irrigar os vegetais.
Mas é
importante neste versículo, quando começam a ser formados os seres
vivos, chamar a atenção para o termo “conforme a sua espécie”,
que aparece aqui, e que vai aparecer muitas vezes ainda, durante o
relato da criação, quando surgirem os animais. Esta expressão
bíblica nos mostra que as espécies foram criadas para se
reproduzirem conforme sua espécie. Caju dá caju, macieira dá
macieira etc. A ciência já comprovou que duas espécies diferentes
não produzem “filhos” férteis. Na maioria das vezes, sequer
produzem filhos. Quando isso ocorre, eles são estéreis, não
possibilitando a perpetuação da espécie híbrida. “conforme a
sua espécie” é um detalhe importante do relato bíblico, negando
a possibilidade da criação de novas espécies a partir de outras.
As espécies que foram criadas geram descendentes semelhantes a si.
Isso também é confirmado pela genética. Também negando o
cruzamento indiscriminado entre espécies, a fim de gerar outras.
1.14
Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para
fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais,
para estações, para dias e anos. 1.15 E sejam para luzeiros no
firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. 1.16 Fez
Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor
para governar a noite; e fez também as estrelas. 1.17 E os colocou
no firmamento dos céus para alumiarem a terra, 1.18 para governarem
o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu
Deus que isso era bom. 1.19 Houve tarde e manhã, o quarto dia.
Os
luzeiros, ou seja, o sol a lua e as estrelas teriam sido criados sob
a perspectiva da terra, na linguagem bíblica. Ou seja, não podiam
antes serem detectados ou vistos da terra. Apareceram somente depois
da criação dos vegetais, que teriam enriquecido a atmosfera com
oxigêncio. Consideremos a possibilidade de antes a atmosfera ser
composta de gases que impediriam de se verem os luzeiros. Mas agora,
com o enriquecimento do oxigênio, talvez se tornassem visíveis.
Lembrando
que a camada de vapor de águas sobre o firmamento não eram como as
atuais nuvens, densas e espessas de forma a possibilitar sua
precipitação. Eram formações mais leves e bem menos densas,
diminuindo a luz do sol, mas não impedindo a passagem dessa luz.
1.20
Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes;
e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. 1.21 Criou,
pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que
rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e
todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era
bom. 1.22 E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos,
multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se
multipliquem as aves. 1.23 Houve tarde e manhã, o quinto dia.
Aqui,
novamente, vemos uma ordem lógica, já provada pela ciência: os
primeiros animais a surgirem foram os marinhos. Repete-se, nesta
questão de criação dos seres vivos, a expressão “conforme sua
espécie”, dizendo que os seres vivos não gerarão outros nem
cruzarão, gerando espécies híbridas.
1.24
Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua
espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos,
segundo a sua espécie. E assim se fez. 1.25 E fez Deus os animais
selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos,
conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua
espécie. E viu Deus que isso era bom.
Na
sequência, outros animais, mas sempre com a expressão “segundo a
sua espécie”.
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