quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

6. Tipos de Pecados

Se a restauração do pecado começa
com o reconhecimento do pecado,
uma das primeiras coisas é sabermos 

O QUE É PECADO. 



 

Muitas pessoas há que sequer sabem sobre o que é pecado ou não, o que ofende a Deus. E, mesmo que atualmente muitas atitudes pareçam serem “normais” e embora muitos pensem que algumas coisas deixaram de ser pecado, para Deus não mudou, em muitos aspectos, aquilo que Ele ainda considera pecado.

Há muitos que pensam que existem 3 pecados: matar, roubar, adulterar. Muitos que dizem não fazer estas coisas e, por isso, se consideram boas pessoas e que vão para o céu por isso. Infelizmente, essas pessoas estão muito longe da verdade e, provavelmente, a caminho de um engano que as levará direto para a condenação. Mas as possibilidades são muitas.

Conhecer a Palavra de Deus para saber o que se deve ou não fazer é o primeiro passo de quem deseja realmente vencer o pecado.

Se olharmos para os dez mandamentos, já teremos uma boa noção dos pecados que Deus deseja que não cometamos. Não ter outros deuses, não idolatrar nem adorar imagens e não tomar o nome de Deus em vão já é um grupo de instruções que nos mostram que Deus não divide sua glória com ninguém. Ele faz questão de ser o único adorado por nós, em nossas vidas. Nada nem ninguém mais deve ocupar este lugar em nosso coração.

O mandamento para guardar o dia do descanso é um mandamento que aponta para Deus (dedicar este dia a Ele), para nós (dar descanso ao nosso corpo) e para o próximo (o descanso é para todos).

Os próximos 6 mandamentos apontam para nosso próximo, o que devemos ou não fazer para com o nosso próximo: Honra a teu pai e tua mãe, não matar, não adulterar, não roubar, não levantar falso testemunho, não desejar nem cobiçar o que é do próximo. A maioria das pessoas conhece o 6º, 7º e 8º mandamentos, mas quero só dar uma atenção aos 2 últimos: não levantar falso testemunho, que inclui as fake news, as fofocas, injúrias, mentiras, difamação e tudo o que se refere a falar do próximo o que não é verdade. E também o pecado da inveja, da cobiça sobre tudo o que seja propriedade do meu próximo.

Bem, estes 2 últimos parecem, que ultimamente, andam meio esquecidos. Os primeiros 3, referentes a Deus também recebeu uma reforminha, tem um jeitinho, para que as religiões que adoram imagens possam dar uma desculpa para continuar pecando. Mas o importante é saber que não mudou. Deus não mudou. E gostaria de chamar a atenção aqui para o fato de que se apenas nestes 10 mandamentos, que são mais um resumo da lei de Deus do que propriamente a totalidade dela, se apenas neste grupo de 10 leis, muitos já esquecem da maioria, o que dirá se todo o desígnio, se toda a vontade de Deus, expressa na Bíblia, vier a ser exigida?

O novo testamento nos informa, por exemplo, que aquele que sabe que pode fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 4: 17). É o pecado da omissão, da passividade, do “não é problema meu”, o pecado de não proteger o vulnerável, não agir em prol da viúva, do órfão, do pobre e do estrangeiro. É o pecado de passar pela rua e deixar o caído sem ajuda, como na parábola do bom samaritano (Lc 10: 30-37). Este pecado, por si só, engloba um grupo bem grande de (falta de) atitudes.

O pecado de desprezar Deus, de não lhe dar glórias (Rm 1: 21), porque então minha devoção se dirige a outro que não seja Deus, porque não há neutralidade nesta questão de devoção.

Se formos para o apocalipse, cap. 21: 8, veremos que Deus destina para o lago de fogo e enxofre todos os tímidos, incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e mentirosos. É uma lista bem ampla e quero dar uma breve explanação sobre cada item aqui. A Bíblia não condena ao inferno alguém tímido como uma característica da personalidade da pessoa, aqueles que não sentem-se bem em falar em público. Até mesmo Moisés pediu ajuda para libertar o povo, por ser alguém nesta característica. Mas tímido, neste contexto bíblico, é aquele que não toma atitude, como o pecado da omissão do qual Tiago fala. O tímido que não vai para o céu é o que não tem coragem de agir conforme precisa agir. Não executa as mudanças de vida de que precisa, não toma atitude de ajudar ninguém e por aí vai. Mesmo alguém tímido no sentido de ficar quieto e não falar em público, pode ter mais atitude para ajudar alguém do que o falador.

Os incrédulos são todos os que não creem em Deus e em seu filho Jesus Cristo. Para estes, não há salvação. São os ateus de hoje, se assim o permanecerem e insistirem nesta loucura. Não crer em deus e em seu filho Jesus Cristo, simplesmente afasta a pessoa da salvação do céu, porque não se pode viver com alguém de quem não se crê. Os abomináveis, citados no apocalipse, são um grupo grande, porque Deus cita, por toda a bíblia, várias situações que tornam a pessoa abominável a Deus. É um termo genérico para abranger muitos tipos de pecados.

Vejamos alguns exemplos. Quem tem 2 pesos e 2 medidas, é abominável (Dt 25: 13-16) porque isso representa aquele que comete injustiça. Quem fala com os mortos ou faz adivinhações também (Dt 18: 10-12). Dar e oferecer ao Senhor o que é o “resto” (Dt 17: 1) e ofertar ao Senhor dinheiro de origem imoral (Dt 23: 18) também o são. O homem vestir-se de mulher e a mulher de homem (Dt 22: 5). Semear contenda entre irmãos (Pv 6: 16-19) e tantos outros, pois a lista é longa e, no versículo de apocalipse, a intenção foi mesmo usar uma palavra que abrangesse muitas situações.

Em todas estas situações, Deus está falando para aqueles que praticam este pecado continuamente, sem se arrependerem. Não herdarão o reino de Deus.

Paulo ainda diz em I Co 6: 9-10 que também não há espaço no céu para injustos, avarentos, efeminados, sodomitas, devassos, maldizentes (…). E em Gálatas 5: 19-21, acrescenta à lista os glutões e beberrões, invejosos, porfias, emulações e iras, pelejas, dissensões e heresias, fornicação, impureza e lascívia (…).

Ou seja, há muitos pecados que causam o afastamento da pessoa de conseguir ir para o céu. Mas todos eles estão falando das pessoas que praticam estas coisas continuamente, sem se arrependerem, se deixando escravizar por esses pecados. Veja o exemplo do maldizente, por exemplo. Será que muitos de nós já não cometemos, uma vez que seja, talvez até na “melhor das intenções” o ato de falar mal de alguém para outra pessoa. Mas se foi um fato isolado, esporádico, ainda se pode arrepender e pedir perdão. Mas, aquela pessoa que tem essa atitude como parte de seu caráter, de sua vida, que não pode encontrar alguém que já deseja sair falando “da última” notícia referente ao outro irmão, então esse tipo de pessoa, que vive nisso, está numa situação bem difícil.

O problema é pensar que muitas destas atitudes são normais e aceitas por Deus só porque, nos dias de hoje, todos as praticam, só porque a sociedade corrompida acha normal, não condena estas atitude, é um perigo pensar que Deus também acha tudo isso normal.



Pr. Lucas Durigon




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