Não é fácil vencer o pecado. Sozinhos não somos capazes disto. Pra Jesus, custou sua vida, numa morte de cruz!
Em I Co 15: 57, Paulo diz “Graças a Deus, que nos dá a vitória
por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” e muitos entendem
neste versículo uma vitória dos problemas da vida, da dificuldades,
talvez financeiras e das situações que nos deixam em dificuldades.
Mas quando Paulo fala isso, está se referindo à nossa vitória
sobre o pecado. Não é fácil vencer o pecado. Sozinhos não somos
capazes disto. Pra Jesus, custou sua vida, numa morte de cruz!
Somente por este Jesus Cristo, somos capazes disto. Então, Ele nos
dá a vitória, para aqueles que nele creem, para podemos vencer o
pecado e, com isso, mantermos nossa comunhão com Deus, o Pai. Ao
manter essa comunhão, seremos fortes, vencedores em outras áreas,
prósperos, porque teremos a ajuda de Deus em tudo o que fazemos,
mantendo nossa vida longe do pecado. E, então, na prática, o
resultado final é o mesmo. Porém, não podemos pular esta etapa.
Achar que a vitória é direto para os problemas desta vida, porque,
senão, vamos pensar que não há necessidade de vencer o pecado, de
viver uma vida santa, de identificar o pecado e interromper o
processo destrutivo que ele tem sobre nossas vidas.
Antes do versículo citado acima, Paulo pergunta “55Onde
está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? 56O aguilhão da morte é o pecado, e a força
do pecado é a lei.” e então responde com o verso 57: “Graças a
Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus
Cristo.” Então, é preciso entender de que tipo de vitória Paulo
está falando. Senão, pode-se pensar que um emprego novo ou a troca
de um carro é a vitória da qual Paulo está falando.
Mas Jesus não foi à cruz morrer para nos dar vitória de conseguir
um emprego ou carro novo. A vitória que Ele nos promete é a vitória
sobre o pecado!
Veja, o diabo sabe que a única coisa capaz de afastar Deus de sua
criação é o pecado. Porque nenhuma outra coisa é capaz de fazer
isso: nem altura ou profundidade, perigo ou espada. Mas perceba que
Paulo está falando, no capítulo 8 de Romanos, onde diz que nada
pode me separar do amor de Cristo ou do amor de Deus que está em
Cristo, mas não inclui o próprio pecado nesta lista. Paulo diz que
as dificuldades e provações da vida não nos podem separar de
Jesus, do seu amor e do amor de Deus. Mas o pecado pode. Antes, no
início do capítulo, Paulo deixa claro que há uma escolha a se
fazer: ou vivemos pelo Espírito de Deus, ou seja, guiado pelo
Espírito de Deus, para justamente fugir do pecado e permanecermos
vivos no Espírito em Deus, ou escolhemos viver na carne, alimentando
os desejos da carne e sermos tragados pelo pecado e, neste caso,
estamos mortos e não vivos, não estamos debaixo de Cristo, sequer
vivemos nele. Então, se estamos junto a Cristo, unidos por seu amor,
porque vivemos pelo Espírito, longe do pecado, então, nesta
condição e com este tipo de vida, nada poderá me separar deste
amor. Porque estou em Cristo. Mas, se estou no pecado, se vivo no
pecado, então não estou em Cristo e, neste caso, o amor de Cristo
sequer está em mim. Já estou separado deste amor pela escolha da
vida na carne, e não na vida do Espírito.
Pr. Lucas Durigon
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Se a restauração do pecado começa com o reconhecimento do pecado, uma das primeiras coisas é sabermos
O QUE É PECADO.
Muitas pessoas
há que sequer sabem sobre o que é pecado ou não, o que ofende a
Deus. E, mesmo que atualmente muitas atitudes pareçam serem
“normais” e embora muitos pensem que algumas coisas deixaram de
ser pecado, para Deus não mudou, em muitos aspectos, aquilo que Ele
ainda considera pecado.
Há muitos que pensam que existem 3 pecados: matar, roubar,
adulterar. Muitos que dizem não fazer estas coisas e, por isso, se
consideram boas pessoas e que vão para o céu por isso.
Infelizmente, essas pessoas estão muito longe da verdade e,
provavelmente, a caminho de um engano que as levará direto para a
condenação. Mas as possibilidades são muitas.
Conhecer a Palavra de Deus para saber o que se deve ou não fazer é
o primeiro passo de quem deseja realmente vencer o pecado.
Se olharmos para os dez mandamentos, já teremos uma boa noção dos
pecados que Deus deseja que não cometamos. Não ter outros deuses,
não idolatrar nem adorar imagens e não tomar o nome de Deus em vão
já é um grupo de instruções que nos mostram que Deus não divide
sua glória com ninguém. Ele faz questão de ser o único adorado
por nós, em nossas vidas. Nada nem ninguém mais deve ocupar este
lugar em nosso coração.
O mandamento para guardar o dia do descanso é um mandamento que
aponta para Deus (dedicar este dia a Ele), para nós (dar descanso ao
nosso corpo) e para o próximo (o descanso é para todos).
Os próximos 6 mandamentos apontam para nosso próximo, o que devemos
ou não fazer para com o nosso próximo: Honra a teu pai e tua mãe,
não matar, não adulterar, não roubar, não levantar falso
testemunho, não desejar nem cobiçar o que é do próximo. A maioria
das pessoas conhece o 6º, 7º e 8º mandamentos, mas quero só dar
uma atenção aos 2 últimos: não levantar falso testemunho, que
inclui as fake news, as fofocas, injúrias, mentiras, difamação e
tudo o que se refere a falar do próximo o que não é verdade. E
também o pecado da inveja, da cobiça sobre tudo o que seja
propriedade do meu próximo.
Bem, estes 2 últimos parecem, que ultimamente, andam meio
esquecidos. Os primeiros 3, referentes a Deus também recebeu uma
reforminha, tem um jeitinho, para que as religiões que adoram
imagens possam dar uma desculpa para continuar pecando. Mas o
importante é saber que não mudou. Deus não mudou. E gostaria de
chamar a atenção aqui para o fato de que se apenas nestes 10
mandamentos, que são mais um resumo da lei de Deus do que
propriamente a totalidade dela, se apenas neste grupo de 10 leis,
muitos já esquecem da maioria, o que dirá se todo o desígnio, se
toda a vontade de Deus, expressa na Bíblia, vier a ser exigida?
O novo testamento nos informa, por exemplo, que aquele que sabe que
pode fazer o bem e não o faz, comete pecado (Tg 4: 17). É o pecado
da omissão, da passividade, do “não é problema meu”, o pecado
de não proteger o vulnerável, não agir em prol da viúva, do
órfão, do pobre e do estrangeiro. É o pecado de passar pela rua e
deixar o caído sem ajuda, como na parábola do bom samaritano (Lc
10: 30-37). Este pecado, por si só, engloba um grupo bem grande de
(falta de) atitudes.
O pecado de desprezar Deus, de não lhe dar glórias (Rm 1: 21),
porque então minha devoção se dirige a outro que não seja Deus,
porque não há neutralidade nesta questão de devoção.
Se formos para o apocalipse, cap. 21: 8, veremos que Deus destina
para o lago de fogo e enxofre todos os tímidos, incrédulos,
abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e
mentirosos. É uma lista bem ampla e quero dar uma breve explanação
sobre cada item aqui. A Bíblia não condena ao inferno alguém
tímido como uma característica da personalidade da pessoa, aqueles
que não sentem-se bem em falar em público. Até mesmo Moisés pediu
ajuda para libertar o povo, por ser alguém nesta característica.
Mas tímido, neste contexto bíblico, é aquele que não toma
atitude, como o pecado da omissão do qual Tiago fala. O tímido que
não vai para o céu é o que não tem coragem de agir conforme
precisa agir. Não executa as mudanças de vida de que precisa, não
toma atitude de ajudar ninguém e por aí vai. Mesmo alguém tímido
no sentido de ficar quieto e não falar em público, pode ter mais
atitude para ajudar alguém do que o falador.
Os incrédulos são todos os que não creem em Deus e em seu filho
Jesus Cristo. Para estes, não há salvação. São os ateus de hoje,
se assim o permanecerem e insistirem nesta loucura. Não crer em deus
e em seu filho Jesus Cristo, simplesmente afasta a pessoa da salvação
do céu, porque não se pode viver com alguém de quem não se crê.
Os abomináveis, citados no apocalipse, são um grupo grande, porque
Deus cita, por toda a bíblia, várias situações que tornam a
pessoa abominável a Deus. É um termo genérico para abranger muitos
tipos de pecados.
Vejamos alguns exemplos. Quem tem 2 pesos e 2 medidas, é abominável
(Dt 25: 13-16) porque isso representa aquele que comete injustiça.
Quem fala com os mortos ou faz adivinhações também (Dt 18: 10-12).
Dar e oferecer ao Senhor o que é o “resto” (Dt 17: 1) e ofertar
ao Senhor dinheiro de origem imoral (Dt 23: 18) também o são. O
homem vestir-se de mulher e a mulher de homem (Dt 22: 5). Semear
contenda entre irmãos (Pv 6: 16-19) e tantos outros, pois a lista é
longa e, no versículo de apocalipse, a intenção foi mesmo usar uma
palavra que abrangesse muitas situações.
Em todas estas situações, Deus está falando para aqueles que
praticam este pecado continuamente, sem se arrependerem. Não
herdarão o reino de Deus.
Paulo ainda diz em I Co 6: 9-10 que também não há espaço no céu
para injustos, avarentos, efeminados, sodomitas, devassos,
maldizentes (…). E em Gálatas 5: 19-21, acrescenta à lista os
glutões e beberrões, invejosos, porfias, emulações e iras,
pelejas, dissensões e heresias, fornicação, impureza e lascívia
(…).
Ou seja, há muitos pecados que causam o afastamento da pessoa de
conseguir ir para o céu. Mas todos eles estão falando das pessoas
que praticam estas coisas continuamente, sem se arrependerem, se
deixando escravizar por esses pecados. Veja o exemplo do maldizente,
por exemplo. Será que muitos de nós já não cometemos, uma vez que
seja, talvez até na “melhor das intenções” o ato de falar mal
de alguém para outra pessoa. Mas se foi um fato isolado, esporádico,
ainda se pode arrepender e pedir perdão. Mas, aquela pessoa que tem
essa atitude como parte de seu caráter, de sua vida, que não pode
encontrar alguém que já deseja sair falando “da última”
notícia referente ao outro irmão, então esse tipo de pessoa, que
vive nisso, está numa situação bem difícil.
O problema é pensar que muitas destas atitudes são normais e
aceitas por Deus só porque, nos dias de hoje, todos as praticam, só
porque a sociedade corrompida acha normal, não condena estas
atitude, é um perigo pensar que Deus também acha tudo isso normal.
Pr. Lucas Durigon
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Isaías deixa claro que meus pecados me separam do meu Deus (Is 59: 2). Eu acredito que no momento que pecamos, Deus vira as costas para nós. Não ouve mais nenhuma oração, a não ser a oração de contrição, o pedido de perdão pelo pecado cometido.
Deus andava com Adão no Éden, na viração do dia, ou seja, no cair
da tarde. Porém, quando Adão pecou, Deus não mais veio visitar
Adão, porque o relacionamento foi rompido. Durante todo o Antigo
Testamento, o relacionamento rompido pelo pecado era restabelecido
quando o sumo sacerdote, 1 vez ao ano, oferecia ao Senhor sacrifício
pela expiação do pecado, e este entrava para o santo dos santos,
para dentro do véu, a fim de conversar com Deus. E então, quando
Jesus morreu na cruz do Calvário, o véu do templo se rasgou (Lc 23:
45), simbolizando que todo o acesso ao pai estava liberado através
de Jesus Cristo, do seu sangue (Hb 10: 19-20).
Resumindo, em Adão o relacionamento foi rompido. A lei veio e trouxe
a possibilidade de restabelecer pelo sacrifício e em Jesus o caminho
ficou aberto novamente, desde que o homem escolha passar pelo sangue
de Cristo, ou seja, morrer com Cristo para viver com ele (II Tm 2:
11), através do arrependimento dos seus pecados, da remissão dos
seus pecados e do batismo em águas.
Isaías deixa claro que meus pecados me separam do meu Deus (Is 59:
2). Eu acredito que no momento que pecamos, Deus vira as costas para
nós. Não ouve mais nenhuma oração, a não ser a oração de
contrição, o pedido de perdão pelo pecado cometido. Deus espera
que restabeleçamos o relacionamento com Ele, antes de atender a
outros pedidos. Isso é um tipo de birra da parte de Deus? De maneira
nenhuma. Sua santidade e justiça não permite que Ele tenha comunhão
com o pecador. Por isso, ao pecarmos, precisamos imediatamente
corrigir o erro.
É preciso lembrar que, com Deus, não tem “jeitinho”, não tem
“negociação”, suborno, nada. Ele não volta atrás naquilo que
determinou e só aceita um pedido daquele que está em pecado: o
pedido de perdão. Mas para quem pensa que Deus é um carrasco por
agir assim, quero lembrar que isso é sua característica de ser
justo. Afinal, estas expressões que citei ali no início do
parágrafo costumam caracterizar pessoas que distorcem a justiça,
que são propensas a negociações para livrar a cara de quem pode
pagar mais e por aí vai.
Imagine se Deus tratasse as pessoas de forma diferente, conforme sua
condição social. Quer dizer, um pobre poderia cometer o pecado de
roubo, mas um rico não! Seria justo? Este seria um Deus justo? E,
embora haja atenuantes (mesmo na lei dos homens) para quem comete
roubo a fim de alimentar a família, ainda é roubo e existe pena
para isso. Imagine um Deus que se deixasse levar por um suborno de um
rico para não levar em consideração o fato de que cometeu
homicídio porque estava com problemas emocionais, para livrar a cara
do cometimento do crime / pecado. Um Deus que agisse assim, não
seria muito justo.
Então, para Deus, todos somos iguais. Grandes ou pequenos, ricos ou
pobres, todos precisam pedir perdão pelo pecado cometido ou não
terá mais um relacionamento de Pai e Filho com Deus. Estará fora da
família, até decidir pedir perdão. Mas perceba que, além de Deus
tratar todos de uma forma igual, o que ele pede que façamos (todos)
é acessível a todos. Quero dizer, no novo testamento, o que Deus
pede é um reconhecimento do pecado e que a pessoa tenha a humildade
de pedir-lhe perdão, e àqueles contra quem se cometeu o pecado,
quando envolve mais pessoas. Diferente do Antigo Testamento, quando
se pedia a oferta de animais para a expiação do pecado, agora a
expiação foi feita em Cristo Jesus e para cada um de nós basta a
humildade de pedir o perdão, de forma sincera, que tudo volta ao
normal. Temos, pela graça de Cristo, um advogado para isso. Esta é
a primeira correção do erro: pedir perdão e recompor o que foi
prejudicado, quando possível e quando for o caso.
Muitas pessoas podem achar que Deus é um tipo de carrasco. Que não
perdoa aqueles que cometeram pecado. Mas a verdade é que o processo,
hoje em dia, é muito fácil. Basta a humildade de reconhecer e pedir
a Deus, em nome de Jesus, o seu perdão, que tudo está resolvido. O
problema é que muitas pessoas não querem admitir seu pecado, seu
erro. Não querem, como Adão, assumir a culpa, a responsabilidade do
que fizeram. Muitos colocam a culpa em outras pessoas, em
circunstâncias, em acontecimentos ou ocasiões e fazem de tudo para
não assumir a culpa, impedindo que se volte a ter um relacionamento
pleno com Deus. Como Adão, que disse ser culpa daquela mulher “que
o próprio Deus lhe havia dado”, muitos dizem para Deus que a culpa
é da situação da vida, “que Deus arrumou para ele”, ou que
aquela pessoa que provocou o pecado, aquela pessoa que “Deus
colocou no meu caminho” e, no fundo, o único objetivo é disfarçar
e desviar da única verdade incontestável. Que o culpado precisa
reconhecer a culpa para ser perdoado. Mas sabemos que isso é difícil
para qualquer um. Mas é o orgulho humano, a arrogância e
prepotência que impede as pessoas deste reconhecimento.
E assim, Deus não pode, pela sua justiça, ter um relacionamento com
alguém arrogante e orgulhoso, como satanás o foi ao tentar tomar o
lugar de Deus, alguém que não se humilha para reconhecer o seu
pecado e corrigi-lo.
Pr. Lucas Durigon
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Não confunda o amor e a misericórdia de Deus com uma atitude como se não fosse necessário pedir perdão, nem se arrepender.
O amor e
misericórdia de Deus fazem com que Ele esteja sempre disposto a te
receber de braços abertos e ouvir seu pedido de perdão, quando você
estiver pronto para pedir, assim como na história do filho pródigo.
Mas, como na parábola, Deus não vai atrás de você, se a sua
escolha foi se afastar. Ele quer você de volta, para um
relacionamento com Ele. Mas não vai, jamais, por maior que seja o
amor dele por você, quebrar as próprias regras e transgredir a
própria lei só pra voltar a se relacionar com você.
Se foi você quem se afastou de Deus pelo seu pecado, cabe somente a
você procurar retomar seu relacionamento com Deus pelo
arrependimento e pedido de perdão. E assim como o pai do filho
pródigo, Deus também te espera na porta, de braços abertos, pelo
seu retorno.
Você precisa entender que Deus te quer de volta, mas pela sua
justiça, Ele exige seu arrependimento, o que é crucial para ter o
perdão dEle. Na parábola do filho pródigo, o pai não foi atrás
do filho, quando ele foi embora. Mas aguardou sua volta, pois a
decisão do arrependimento tinha de ser do filho. Esperava
ansiosamente sua volta, a ponto de aguardar na porta, para correr e
abraçar o filho quando voltasse. E foi capaz de se alegrar com seu
retorno, independente do que Ele havia feito de ruim, a ponto de
fazer uma festa. O irmão mais velho só enxergava tudo o que ele
havia feito de ruim. Mas o pai alegrou-se com a decisão da volta. E
festejou.
Me permita dar um exemplo. Suponhamos um casal de adolescentes, em
torno dos 17 anos. Frequentadores da igreja. De repente, ainda
solteiros, a moça fica grávida e, por causa deste pecado de
fornicar antes do casamento, eles se afastam da igreja, com um pouco
de vergonha, talvez da situação, do que tenham feito, do julgamento
dos outros. Talvez não se julguem mais dignos de estar na presença
de Deus, ou então que não resolve tentar ser fiel a Deus porque, no
fim das contas, sempre se acaba pecando: então é melhor desistir
mesmo. Bem, este é o primeiro erro, ao cometer um pecado. Se afastar
ainda mais de Deus, além do afastamento que o próprio pecado já
proporcionou. Então a solução aqui seria pedir perdão a Deus e
voltar para a comunhão na igreja e ao relacionamento com Deus.
Bem, o filho pródigo, enquanto estava longe de casa, precisou passar
pelas consequências do seu pecado para perceber que precisava voltar
atrás. O pai dele não foi lá buscá-lo. Esperou pela sua volta.
No exemplo acima do casal jovem, suponhamos que a história continue.
Que eles permaneçam longe. E que um pastor, como um representante de
Deus, na melhor das intenções, foi até eles, convidando-os a
voltarem para frequentar a igreja. Imagine que, quando este pastor
lhes diga para voltar e eles informem a vergonha que sentem com
relação ao pecado que cometeram, imagine que o pastor apenas lhes
digam que não precisam sentir vergonha. Que devem voltar assim
mesmo. Porém, não cita nada com relação ao pecado cometido e à
necessidade de arrependimento. É como se dissesse “vamos esquecer
isso, está bem. Apenas voltem e tudo ficará bem.”
A verdade é que o pecado é destruidor. Apenas “deixar pra lá”
não resolve.
Então, no exemplo acima, claro que Deus não deseja deixar a pessoa
afastada pra sempre. Mas sua justiça também não permite que tudo
fique por isso mesmo. Então o certo seria aquele casal de jovens
saber que Deus deseja que voltem ao relacionamento com Deus, que
voltem à igreja, mas não sem antes reconhecerem seu pecado e
pedirem perdão a Deus. Então, eles precisam saber que Deus os ama.
Que os quer de volta. Mas que também precisam reconhecer o seu
pecado, se arrepender de verdade e com sinceridade de coração,
pedir perdão e então voltar-se para Deus e para o convívio na
igreja, na família de Deus.
Certa vez ouvi de um pastor que, para ele, quando há um problema com
outro irmão da igreja, quando uma ofensa ou um pecado foi cometido,
uma boa conversa resolve tudo. Não é bem assim. É necessário que
o pecado seja reconhecido, citado e pedido perdão por parte de quem
o cometeu. Fingir que nada aconteceu, apenas seguir em frente não é
uma solução quando se trata de resolver o problema do pecado
cometido.
Mas temos de entender uma coisa: certos tipos de pecado, quando
cometidos, geram prejuízos, problemas à vítima, se o pecado foi
cometido contra outra pessoa. Nestes casos, o pedido de perdão não
são apenas as palavras. O pedido de perdão, para ser realmente
considerado, deve vir acompanhado das atitudes a fim de reparar o
problema que o pecado causou. Nos casos onde há reparação a ser
feita, e esta seja possível de ser feita, não fazê-la implica em
dizer que o pedido de perdão não é real, nem sincero. Veja o caso
de Zaqueu (Lc 19: 2-10), cobrador de impostos que recebeu Jesus em
sua casa para um jantar. Ao perceber que era um pecador, por tomar
das pessoas mais do que lhe era de direito, ou seja, roubar, tomou a
atitude de devolver a quem tinha roubado, e distribuir aos pobres
parte dos seus lucros, por saber que suas atitudes tinham gerado
problemas e prejuízos na vida de muita gente e, um pedido de perdão
apenas de palavras não era, neste caso, suficiente.
Vamos imaginar a seguinte situação. Eu briguei com meu pai e o
ofendi severamente, não vindo mais a falar com ele depois disso.
Três meses depois, ele morreu, sem que eu tivesse tido a atitude de
pedir-lhe perdão. Mas agora, após sua morte, não tem mais como
pedir o perdão a ele, nem restituir-lhe nada, caso seja necessário.
Eu só posso me dirigir a Deus e pedir perdão a Deus pelo ocorrido
com meu pai. Não há mais nada a se fazer. Então meu pedido de
perdão é dirigido a Deus.
Em outra situação hipotética, alguém trabalhava numa empresa e
passou alguns anos, antes de se converter, desviando dinheiro e
material de um setor da empresa para si. Ao perceber que isto era um
erro, um roubo, um pecado, resolve pedir perdão ao dono da empresa,
mesmo que isto custe o emprego. Mas não tem efeito nenhum se, junto
com a conversa, o pedido verbal de perdão, eu não devolver o
dinheiro roubado. Se apenas pedir perdão verbalmente, mas ficar com
o conforto que o fruto daquele roubo me trouxe, na verdade eu não
houve arrependimento genuíno, pois há o desejo de ficar com o que
se roubou. E Deus deixa isso bem claro: quando for possível, devo
restaurar o que o roubo me trouxe de benefício a quem de direito.
Nestes casos, a restituição faz parte do processo de pedir perdão.
Veja outro exemplo: suponhamos uma vida de crimes, onde um pai de
família é morto e agora sua família não tem mais como se
sustentar adequadamente. Apesar do sustento dado pelo governo,
algumas coisas aquela família ficará privada, para o resto da vida,
pela falta do provedor. E não é possível restituir a vida ao que
morreu. Só que, neste caso, o pecado não foi apenas contra quem
morreu. Também foi cometido contra uma esposa, talvez filhos. E
talvez também, o homicida não possa sustentar essa família com seu
salário. Se o puder, se houver arrependimento genuíno pelo ato,
apenas o pedido de perdão não é suficiente, e sim a atitude de
ajudar aquela família a suprir a falta que o provedor causa. Se não
é possível prover a esta família, por falta de condições
financeiras, então, pelo menos, além do pedido de perdão, posso
fazer algo simbólico para ajudar esta família. Algo que me custe um
pouco e que simbolize minha boa vontade em demonstrar meu
arrependimento.
A graça de Jesus perdoou (se o arrependimento foi sincero), a
família perdoou (porque também era cristã), mas uma atitude
concreta, que esteja ao alcance irá mostrar que o arrependimento é
de atitudes, não apenas de palavras.
Na verdade, muitas pessoas, ao se arrependerem, se não puderem fazer
algo com sua atitude para corrigir o erro, sentem-se que não foram
perdoadas. Devemos sim contar com a graça perdoadora e salvadora de
Jesus em tudo. Em muitos casos, nem é possível fazermos nada, como
no exemplo da briga com o pai. Mas, se for possível, não para
desprezar a graça de Jesus, mas para demonstrar por atitudes que meu
arrependimento é sincero, então isso deve fazer parte do meu pedido
de perdão.
Vamos lembrar que foi apenas depois de declarar que devolveria de
quem roubou e daria aos pobres, apenas depois disso foi que Jesus
declarou a Zaqueu que “salvação entrou nessa casa”. A atitude
prática, sempre que possível, é parte integrante do pedido verbal
de perdão.
Pr. Lucas Durigon
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Pecado é pecado. Isso é verdade. Não existe “pecado”, “pecadinho” e “pecadão”. Todos ferem a santidade de Deus. Se houver arrependimento, a todos Deus perdoa.
Mas há uma grande
diferença, do ponto de vista da dificuldade ou não do pecador se
arrepender, entre pecados cometidos apenas uma vez, ou
esporadicamente, como momentos de fraqueza e o pecado que faz parte
da vida e do caráter de alguém, pelo qual não há mais
arrependimento e do qual não se procura mais corrigir, que o torna
reprovável ao Senhor.
A palavra de Deus nos deixa claro em I João 2: 1 que a orientação
de Deus é para que não pequemos. É para que evitemos e lutemos
contra o pecado. Toda orientação de Deus visa que fujamos do
pecado. Não podemos brincar com ele como se fosse um bichinho de
estimação. O pecado está mais para um animal selvagem não
domesticado. No mesmo versículo, entretanto nos deixa claro que, se
pecarmos, temos um advogado junto a Deus, o Pai, o qual é Jesus
Cristo, o Justo. Ele é justo. João, que escreve este versículo, é
um apóstolo conhecido pela sua característica de demonstrar amor.
Ele é o mesmo que nos deixa claro que o amor é o oposto do pecado.
João reflete, na verdade, a característica do amor de Deus. E, por
este amor, o desejo de Deus é que todos venham à salvação (I Tm
2: 3-4), que nenhum se perca (Jo 6: 39), que ninguém seja condenado.
Este é o desejo de Deus e Ele fornece todas as possibilidades para
que todos sejam salvos. Porém, Ele também é justo. E Jesus é
justo, “o” justo. Por isso, embora Ele, o Senhor, deseje que
todos venham a se salvar, não fará isso à custa de transgredir a
própria lei.
Para aqueles que cometeram um pecado, que escorregaram ou tropeçaram
em suas atitudes e ofenderam a Deus, mesmo desejando acertar, digo
que não estão sozinhos. Paulo dizia que muitas vezes não fazia o
bem que queria, mas acabava executando o mal que não queria (Rm 7:
14-25). Mas o desejo do coração e a tentativa eram pra fazer o bem.
Claro que, para Deus, não podemos isolar a intenção da ação.
Elas são consideradas juntas e Deus sonda os corações para ver o
que mais ninguém é capaz de ver. Apenas dizer que queria fazer o
bem, mas no fundo não queria ou, na verdade, não estava nem se
importando com as consequências da própria atitude tem um
significado. Mas quando, apesar da sincera busca da santidade, apesar
da tentativa de manter-se puro, ainda assim ocorre um tropeção,
comete-se um pecado, talvez levado por uma situação, ou induzido
por alguém, então o verdadeiro servo de Deus, que deseja manter-se
puro com Deus, irá buscar imediatamente a correção do pecado, o
perdão de Deus mediante seu sincero e imediato arrependimento. É
para este tipo de pessoa, com este tipo de atitude, que Deus declara:
“estas coisas vos escrevo para que não pequeis, todavia, se
pecardes, tendes um advogado perante o pai, Jesus Cristo o Justo”.
Este versículo não é para ser usado a todo momento, com pecados
que se cometem diariamente, inconsequentemente, de maneira
irresponsável. Um advogado não é para as situações cotidianas.
Paulo disse que às vezes faz o que não deseja. A intenção e o
desejo é fazer o certo, mas ele não consegue. Como muitos de nós,
muitas vezes. Esse tipo de situação, em que, mesmo querendo e
lutando para fazer o bem, somos tentados e levados a cometer o mal, a
cometer pecado, então nestes casos, nos achegamos a Deus, pedimos
sua ajuda e o nosso advogado, Jesus, nos defende.
A estas, o apóstolo Paulo, dirigindo-se a Timóteo primeiramente,
diz que todos devemos nos fortalecer na graça (II Tm 2: 1). Ou seja,
o pecado cometido uma vez, o esporádico, o “sem querer”, aquele
que, sinceramente, não se buscou, mas aconteceu, será objeto da
graça de Jesus, o advogado que irá defender, desde que a pessoa
busque o perdão. Nem neste caso, deve-se ignorar o fato que o perdão
vem de um verdadeiro arrependimento, daquele que pede, que clama, que
implora o perdão do pecado que poderia condená-lo eternamente. Mas
estes são os que têm um coração quebrantado, prontos a perceber
seu pecado e chorar por ele.
Veja Davi, no exemplo da atitude dele. Adulterou com a mulher de
Urias e ainda matou a este pelas mãos dos filisteus. Ficou no seu
templo, sem se arrepender, talvez por pensar que era rei e podia
fazer o que queria, talvez por não considerar que o que tinha feito
era um pecado. Mas Deus envia um profeta e lhe mostra, através de
uma parábola, a gravidade do seu pecado. Então, Davi não
questiona, não argumenta. Apenas reconhece o seu pecado e chora.
Amargamente.
Mas o que dizer daquela pessoa que já não vê mais consequência no
pecado, que pensa que não será pega, nem sofrerá julgamento, ou
que ninguém está vendo e, portanto, pode fazer o que quiser. E, por
isso mesmo, tanto seu coração, sua intenção, quanto suas atitudes
inclinam-se a fazer o mal constantemente, a pecar sem pensar nas
consequências, a não mais temer o aviso de Deus sobre o seu
julgamento.
A estes, que depois de um tempo, têm seu coração e mente
cauterizados (I Tm 4: 2), que por esta atitude de insistir no pecado,
apesar dos avisos do Espírito Santo já não são capazes de ouvir
mais a Sua voz, a voz na sua consciência alertando do perigo e que,
por isso, em suas vidas, calaram a voz do Espírito (I Ts 5: 19), a
estes já não resta mais sacrifício que possa trazer perdão de
pecados (Hb 10: 26). Porque vilipendiaram o sacrifícios de Jesus,
ridicularizaram e desprezaram o que Jesus fez por nós na cruz do
calvário. Estes não entendem as consequências eternas do pecado e
pensam que, por não sofrerem consequências imediatas dos seus
pecados, nunca as sofrerão. Ignoram o fato que algumas consequências
são imediatas, outras não (I Tm 5: 24).
Veja Adão, o qual desobedeceu a Deus, se escondeu porque percebeu o
que tinha feito, mas não teve a atitude de pedir perdão. Mesmo
quando Deus o questiona sobre sua atitude, ele não se arrepende, mas
transfere a responsabilidade para sua mulher.
Então, temos por um lado, aquela pessoa sincera, que busca de
verdade a santidade e fazer a vontade de Deus, mas que pode cair.
Deus deixa claro que ele sabe que nossa natureza é pecaminosa, que
nossa carne tende para o pecado, pois é uma carne fraca (Mt 26: 41;
Mc 14: 38), mas espera que haja disposição em ouvir a advertência
do Espírito Santo e que, quando não se puder evitar o pecado, então
que pelo menos haja arrependimento e pedido de perdão.
Por outro lado, há aqueles que nunca reconhecem o que fazem de
errado. Sempre encontram outros culpados, sempre têm um motivo para
justificar essa ou aquela atitude. Aqueles que não mais veem motivos
para arrependimento, pois pensam que suas atitudes pecaminosas
ninguém vê, não trará consequência e ficará “por isso mesmo”.
A estes, que jamais se arrependem, resta uma expectativa de juízo,
ardor de fogo (Hb 10: 27), pois não quebrantam mais o coração.
Estes a Bíblia chama daqueles que “vivem no pecado” (_), para as
quais o pecado já faz parte do seu caráter, da sua conduta diária,
da sua vida cotidiana. O pecado já lhes entrou no coração, na
mente, no espírito e estão contaminados por ele, não desejam se
livrar. Nestes casos, quando a pessoa quer, só existe uma solução:
uma verdadeira cirurgia espiritual, em que o coração de pedra (já
cauterizado e insensível à voz do Espírito) é trocado por um
coração de carne (Ez 11: 29; 36: 26). Somente esta atitude drástica
é capaz de mudar a situação. Esse é o momento que chamamos de
“conversão”, comum e necessária para quem vem do mundo para a
igreja, das trevas para a luz. Porém, mesmo que você já esteja na
igreja, já seja um “religioso”, pode ser que o pecado de novo
enraizou-se em você, já criou raízes que estão petrificando seu
coração. Nestes casos, é preciso uma nova cirurgia, uma renovação
verdadeira no arrependimento ou, quem sabe, um verdadeiro
arrependimento, pois pode ser que o frequentar igreja tenha sido
apenas por conveniência, e não por uma verdadeira transformação
de vida.
Portanto, se você busca a santidade, se busca a Deus de verdade, mas
cometeu algum pecado, não deixe o diabo te enganar: Volte-se para
Deus, peça-lhe perdão, corrija o pecado cometido, e não volte a
pecar neste mesmo pecado. Dobre sua vigília sobre essa mesma
situação e volte para a comunhão de relacionamento com Deus, o
Pai. Saiba que você pode se fortalecer na graça que há em Cristo
Jesus, sabendo que o Senhor contempla o coração arrependido e se
alegra quando um filho seu reconhece seus erros e volta-se para o
caminho da verdade. Tenha coragem, porque Deus anseia por lhe dar o
seu perdão, é a alegria dele. Só está esperando que você o peça,
para que Ele lhe dispense todo seu perdão.
Mas saiba que, se você se entregou ao pecado. Se desistiu de vencer
ele, se prefere cometê-lo frequentemente, seja por ser prazeroso, ou
porque ninguém nunca fica sabendo, seja porque pensa não haver
consequências, então cuidado: o juízo de Deus chegará e, se você
realmente recusar-se a arrepender-se, então somente um destino lhe
aguarda: a condenação ao inferno.
Pr. Lucas Durigon
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Precisamos assumir NOSSA responsabilidade pelo cometimento do pecado, não jogar a responsabilidade sobre quem quer que seja, quando o cometemos. Deus sabe que somos pecadores.
Viu isso logo no início da
criação, quando haviam ainda apenas Adão e Eva na Terra. Por isso
mesmo, providenciou logo uma cura para o pecado: um salvador, que nos
traz salvação, redenção e perdão dos pecados.
O fato de pecarmos não é novidade para Deus. Nem o assusta ou
surpreende. Porém, o pecado cometido precisa ser expurgado. Precisa
haver arrependimento sincero e depois pedido de perdão por parte de
quem o cometeu, a fim de que a culpa não o alcance e o julgamento o
condene. De acordo com a orientação de Paulo sobre a Santa Ceia, se
nós nos julgássemos a nós mesmos, se nós reconhecêssemos nosso
próprio pecado e nos arrependêssemos, não precisaríamos ser
julgados (I Co 11: 31).
Na Bíblia, temos muitos exemplos de homens e mulheres que pecaram. E
quero destacar aqui 2 deles, que tiveram atitudes opostas com relação
ao pecado que cometeram e, por isso, tiveram tratamentos
diferenciados da parte de Deus. Estes dois personagens, Davi e Adão,
trataram o pecado que haviam cometido de maneiras diferentes.
Davi assumiu a responsabilidade pelo pecado cometido, se arrependeu e
mudou. Adão jogou a culpa e a responsabilidade sobre sua esposa, a
qual, por sua vez, jogou sobre a serpente. Embora haja consequências
para aqueles que fazem o outro pecar, pois Deus odeia esta atitude
também, o cometimento do pecado é sempre minha própria
responsabilidade, de mais ninguém.
É preciso entender isso, com muita clareza. Mesmo que o diabo sopre
em minha orelha dizendo: “Veja aquele carro do seu amigo. Deveria
ser seu. Você não acha que merece mais do que ele?” e coloque a
inveja no meu coração e me leve até a situações onde eu
cometeria muitas atitudes erradas para conseguir aquele carro, não
significa que eu possa colocar a culpa no diabo, por ter me dito
aquilo. Se eu resolver seguir essa sugestão de morte, serei o único
responsável pelos meus atos, por aquilo que eu escolher fazer. Mesmo
que outra pessoa me instigue a pecar, me faça perder a calma, me
leve a atos imorais, injustos, ilegais, ainda assim, se fui eu quem
cometi o pecado, sou o único responsável. Ninguém, por mais que
tenha me influenciado, é responsável ou culpado pelo pecado que eu
cometi. Nem mesmo o diabo!
Davi pecou. Adão pecou.
Davi reconheceu, chorou, se arrependeu, pediu perdão.
Adão responsabilizou a mulher. Esta responsabilizou a serpente.
Davi assumiu. Adão esquivou-se.
Davi foi chamado de “um homem segundo o coração de Deus”.
Adão, sua mulher e a serpente foram por Deus amaldiçoados e
castigados.
Davi, ao pedir perdão, colocou-se debaixo da justificação de Deus.
Adão tentou justificar-se a si mesmo com argumentos fracos e
inválidos perante Deus.
Se o pecado não é novidade para Deus, o que então Ele espera de
nós? Sim, que lutemos para evitar o pecado, para fugir dele (_) o
máximo possível. Mas, se não conseguirmos, que pelo menos o
reconheçamos, que percebamos o erro e peçamos perdão. Que sejamos
restaurados. Que haja humildade, porque Deus resiste aos soberbos (Tg
4: 6; I Pe 5: 5) e não ouve a oração de pecadores, porque está
afastado deles (Is 59: 2). Deus espera que haja verdadeiro
arrependimento e mudança de atitude.
Se Deus sabe que somos pecadores, o que Ele realmente espera é a
humildade do reconhecimento, de uma vida que declara “eu pequei”
e pede o devido perdão. Ficar justificando-se, dando desculpas,
tentando pôr a culpa do ato cometido em outro alguém, ficar
buscando um culpado, quando não se tem nenhum por perto, nada disso
agrada a Deus. O reconhecimento do ato e da própria
responsabilidade, e depois lutar para não repetir o ato: esta é a
única maneira de deixar que Deus cuide disso.
O pecado é algo que Deus vê, conhece. E não adianta tentar
esconder dele, tentar disfarçar. Assim como Adão quando pecou e se
escondeu. Deus até perguntou, porque queria ouvir, da boca de Adão,
a resposta dele sobre onde ele estava. Queria dar uma oportunidade
para Adão reconhecer, se arrepender e pedir perdão. Deus já sabia.
Já tinha visto o pecado. Sabia o que tinha acontecido. Só que uma
coisa era Adão ter dito: “me perdoa, Deus, desobedeci sua ordem,
me arrependo”. Outra coisa era dizer “A culpa não é minha. Eu
desobedeci sua lei, mas foi por causa da mulher que me deste”.
Não tente arrumar desculpas para Deus. Não vai funcionar. Ele sabe.
Só espera que você reconheça. E peça perdão, em nome de Jesus,
porque Ele quem conquistou na cruz o perdão para você.
Pr. Lucas Durigon
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Por causa do pecado, o Criador, o
Todo Poderoso, precisou descer a este mundo, tornar-se ser humano e
morrer por toda a raça humana. A única força capaz de romper a
comunhão entre Deus e o homem foi o pecado. Foi ele que fez com que
Adão e Eva perdessem a companhia e a comunhão com Deus. Foi ele a
causa primária do primeiro assassinato. A semente da amargura,
enraizada no coração de Caim que o levou a matar Abel.
O pecado tem muitas facetas. Mas todas levam a um mesmo objetivo:
matar. O salário do pecado é a morte.
Muitos enxergam o pecado apenas como se fosse “algumas coisinhas”
erradas que fazemos que deixa Deus triste, como se o Criador
estivesse lá no céu, encolhido em algum canto, com a cabeça baixa,
fazendo beicinho por causa da nossa desobediência. Poucos têm a
noção do poder devastador do pecado contra nossas vidas, contra a
humanidade e toda a criação (Gn 3: 14-19; Rm 8: 22). Poucos têm a
noção das reais consequências do pecado. É a desestruturação do
próprio universo.
A força do pecado é a força da destruição! É a própria
destruição. A recompensa para aquele que peca é a morte, nada
menos que isso (Rm 6: 23). E aqui falo de morte eterna, não apenas a
separação entre alma e corpo. Mas a separação definitiva da
presença de Deus, da vida, do amor.
O pecado é como se fosse um verdadeiro exército vindo contra nós,
um exército muitas vezes enviado pelo inimigo de nossas almas:
satanás. Outras vezes é um exército inimigo que batalha de dentro
de nós, guiado por um soldado: a nossa carne, a nossa cobiça, como
um soldado traidor, que faz parceria com o inimigo e resolve batalhar
de dentro do próprio exército, o qual está traindo.
Esse exército do mal luta para, conforme as ordens do seu senhor, o
diabo, nosso adversário, tentar nos destruir. Já temos a vitória.
Já foi conquistada para nós a vitória quando Cristo venceu o
pecado e a morte e nos outorgou o direito de vencermos também,
através do sacrifício dele na cruz do Calvário.
Mas essa vitória não vem se ficarmos simplesmente parados,
esperando de braços cruzados por essa vitória. Essa vitória,
conquistada por Jesus na cruz, é a garantia de que, nesta luta,
sabemos o resultado final se a lutarmos conforme as regras e os
princípios estabelecidos por Deus. Mas não significa ausência de
luta, passividade ou uma espera em berço esplêndido. Na luta contra
o pecado, somos chamados a batalhar também. Às vezes, precisamos
ter consciência de que esta batalha precisa ir “até ao sangue”,
ou seja, precisamos batalhar muito, lutar bravamente e ir até as
últimas consequências contra o pecado.
Foi neste sentido que Jesus disse que “se seu olho te faz pecar,
arranca-o”, ou seja, o pecado é algo tão sério que, se preciso
for, devemos perder algo de muito valor para nós, a fim de vencer a
batalha contra o pecado: até mesmo um membro do nosso corpo. Porque
a única força capaz de nos enviar para o inferno é o pecado. Não
é, como muitos pensam, o diabo.
Nesta batalha, para manter a vida eterna, e não sermos dominados
pelo pecado que nos traria a morte eterna, devemos ter noção de que
mesmo um membro do nosso corpo perde a importância, se é o caso de
nos fazer pecar e levar todo o corpo para a condenação eterna, o
inferno, por causa do pecado.
A necessidade desta batalha é real. Mais do que isto, sua existência
e nossa participação nela é real e independente da nossa vontade.
Muitos há que não percebem quando o pecado os tenta, quando a carne
ou satanás “forçam a barra” perante si para levarem a pessoa ao
pecado. Todos precisam entender que nosso inimigo não tem o poder de
cometer pecado por nós, em nosso nome, por procuração. O que ele
faz é tentar e tentar, insistir até que nós mesmos caiamos em
pecado por nossa própria decisão. A decisão é sempre nossa. A
insistência do diabo não justifica nossa queda. O cometimento do
pecado é sempre, sempre, nossa responsabilidade. Não é culpa de
ninguém mais!
Precisamos entender que o papel da nossa carne e do diabo, nesta
questão do pecado, é insistir muito para que nós cometamos o
pecado. Cabe a cada um de nós perceber e ter a noção da armadilha
que está sendo montada contra nós a fim de desmantelar a estratégia
para nos fazer pecar. Porém, muitas vezes, para desfazer esta
armadilha, precisaremos lutar! E, algumas destas vezes, precisaremos
lutar “até ao sangue”, ou seja, até nossas últimas forças.
Para
se ter uma ideia da importância e frequência deste assunto na
Bíblia, é importante ressaltar que a palavra “pecado” (e o
plural, “pecados”), são citados na Bíblia 489 vezes! Se a
Bíblia tem 1189 capítulos, é praticamente uma citação desta
palavra a cada 3 capítulos!
Pode
até não parecer muito. Mas se lembrarmos que a Bíblia trata dos
mais variados assuntos, então ter uma palavra que aparece com tanta
frequência é bastante sim. Significa que, se você fizer um
planejamento de leitura da Bíblia em 1 ano, irá se deparar com esta
palavra todo dia, algumas vezes mais de 1 vez no dia).
Só
a título de comparação, as palavras “salvar”, “salvação”
e “salvador”, aparecem 227 vezes! E é um assunto igualmente
importante. Mas algo me diz que Deus deseja alertar seu povo para o
perigo que é o pecado, e insiste neste assunto, para que seu povo
fique atento. A palavra “céu”, aparece 347 vezes. “Inferno”
são apenas 29 vezes, porque na verdade o que leva ao inferno é o
pecado, e Deus está mais preocupado em nos curar na origem do
problema do que tentar evitar a consequência! A palavra “amor”,
muito importante na Bíblia, pois define o próprio ser de Deus (I Jo
4: 8, 16) e é o principal mandamento de Jesus para nós, tem 245
citações! Então, vejamos que ter uma palavra que aparece quase 500
vezes na Bíblia, eu vejo como sinal de ser algo realmente que mereça
nossa atenção. Deus está nos chamando a atenção para essa
realidade, para a presença do pecado, como algo destrutivo, neste
mundo e em nossas vidas, e deseja nos curar disso, se assim o
quisermos.
Se
considerarmos ainda as palavras “pecar” e “pecador”, com mais
79 citações diretas na Bíblia, então, passa de 500 citações, e
olha que nem incluí as conjugações de pecar, nem as variantes de
pecador.
Por
outro lado, parece ser o objetivo do inimigo fantasiar o pecado,
fazê-lo parecer bonito ou menos perigoso do que é. Deus alerta e o
inimigo disfarça. Afinal, quem já não se deparou ou até usou
aquele velho argumento “nem é tão ruim assim” ou “isso me faz
bem, não deve ser ruim” ou ainda “isso nem é pecado”. Mas a
verdade é que Deus faz questão de alertar seu povo para este
perigo, que não é pequeno. Nada pode nos separar do amor de Deus,
conforme Romanos (Rm 8: 35-39), nem praga, fome, espada. Mas ali não
cita o pecado, que é a única coisa que pode fazer separação entre
nós e Deus, segundo Isaías (Is 59: 2), e que é uma força que se
origina de dentro de nós, a fim de ofender e afastar Deus de nós.
Tudo o que é externo a nós não pode nos separar de Deus e do seu
amor.
Aliás,
nem o pecado nos afasta do amor de Deus. Deus continua nos amando e
desejando nosso retorno a ele, através do arrependimento. Mas o fato
é que, pelo pecado, somos afastados do nosso relacionamento com
Deus.
O
pecado é o problema o mundo. De acordo com a Bíblia, o contrário
de pecado é o “amor”. Vejamos alguns exemplos práticos. A
Bíblia diz que aquele que ama a seu irmão, não rouba, não mata
etc. (Rm 13: 8-9). Que a consequência do amor e sua prática anula a
prática do pecado. Roubar e matar, por exemplo, são dois pecados.
Agora, vamos ser sinceros. Realmente esses dois pecados são parte
dos problemas do mundo. Se fossem extintos, esta parte dos problemas
do mundo seriam resolvidos.
Aliás,
qual problema do mundo não é, realmente, um pecado? Adultérios e
invejas que levam a cobiças e lutas por ter o que não se tem.
Corrupção, preconceitos, desprezo aos mais fracos etc. Problemas de
segurança, violência, desigualdade social, todos eles são
problemas que têm início na natureza pecaminosa do ser humano.
Enquanto
as pessoas, a política, organismos sociais e tantos grupos buscam
resolver os problemas em sua consequência, Deus, em Jesus Cristo,
nos mostrou como resolver o problema na raiz. Se todo ser humano
tivesse consciência dos perigos do pecado e dedicasse sua vida a
resolver esse problema, em calar a voz do inimigo para negar o pecado
em cada dia, então todos os problemas estariam resolvidos.
É
um assunto importante e relevante hoje em dia. Porque pouco se fala
disso. Tornou-se um assunto incômodo para as pessoas, que não
querem pensar em si mesmas como pecadoras. Preferem ser mocinhos e
mocinhas, heróis e heroínas da própria existência, que é a ideia
atualmente aceita para o ser humano. Mas falar do pecado também é
importante porque muitos já não sabem mais o que é isso. Muitos
perderam a noção de seu alcance, causas e consequências. Saber do
que se trata para podermos fazer algo a respeito, para termos a opção
de escolher, é realmente relevante.
A
existência do pecado causa a destruição do mundo. Deveria ser
contra essa força que todos deveríamos concentrar esforços para
derrotar. Cada um dentro de si. Jesus já mostrou a cura para isso: o
arrependimento pelo seu sangue!
Pr. Lucas Durigon
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Diante da cena de uma mulher, em flagrante adultério, que estava
para ser apedrejada e morta, Jesus orienta a todos que cumpram com a
lei de Moisés, atirando a pedra, tomando a dianteira para atirar
primeiro a pessoa ali que não tivesse nenhum pecado.
Claro que, se aquelas pessoas fossem minimamente honestas e pensassem
nas consequências de seus atos, desistiriam de tal condenação,
porque não há um justo, nenhum sequer, ninguém que não peque.
Todos aqueles com pedras na mão eram, igualmente, alvos de
condenação pelos pecados que cometiam.
De acordo com o relato bíblico, os primeiros que saíram dali foram
os mais velhos, os mais idosos e experientes e, espera-se, os mais
sensatos. Aqueles que mais prontamente sabem que são também pessoas
pecaminosas e não poderiam condenar outra pessoa, atirando uma
pedra, pois sabiam que não estavam isentos de pecado.
As palavras de Jesus fizeram com que todos os ansiosos por participar
de um apedrejamento fossem mais comedidos e refletissem, porque
amanhã poderia ser eles. Tudo bem que não era qualquer pecado que
era punido com apedrejamento, como o adultério daquela mulher, mas
Jesus vai um pouco mais além da lei de Moisés e diz que para
condenar alguém, seria necessário ser uma pessoa irrepreensível,
sem mancha, sem pecado! E daí, nenhum daqueles expectadores cumpriam
com o requisito.
O único que poderia se encaixar neste quesito seria o próprio
Jesus. E ele deixa claro, no final, que do mesmo modo que nenhum
daqueles outros pecadores tiveram a coragem de condenar a mulher,
pois estavam no mesmo barco dos pecadores, ele, Jesus também não o
faria, mas por motivos diferentes: por causa da sua misericórdia e
amor. Ele até se encaixaria no quesito de não ter pecado e poderia
atirar a pedra, mas ele não a condena. A salva da condenação (de
uma morte por apedrejamento) e a orienta a seguir sua vida, sem pecar
novamente: requisita dela um arrependimento pelas atitudes, uma
mudança, uma conversão que fizesse com que ela parasse de pecar.
Mas Jesus falava, não apenas com a mulher, e sim também com aqueles
judeus que, tendo cometido pecados, seriam alvo da mesma pena que
estavam aplicando à mulher. Isso porque quando julgamos alguém,
somos condenados pela mesma medida com que medirmos.
Nosso trabalho não é julgar para condenar, como no exemplo do
apedrejamento da mulher pecadora. Podemos até fazer um julgamento de
análise, a fim de, por exemplo, não seguir falsos profetas, o que o
próprio Jesus também orientou. Mas nunca nos deu Ele a prerrogativa
de julgar para condenar (apedrejar).
Mas se alguém acha que não tem pecados, então que julgue e condene
e se coloque no lugar do juiz, no lugar de Deus para estabelecer
vereditos.
Pr. Lucas Durigon
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Ao contrário do que muitos pensam, não foi apenas Davi
quem escreveu os Salmos. Ele é autor de cerca de metade deles (até
o de número 72), mas outros autores escreveram outros Salmos, como
Salomão e o chefe dos cantores do templo, Asafe. Os Salmos é o
livro de cânticos do povo de Israel. Estes poemas tinham melodia,
arranjo musical, composto por músicos e tocado nas festas e eventos
ocorridos no templo. Os 150 Salmos abrangem uma gama de assuntos bem
ampla.
É o maior livro da Bíblia, com 150 capítulos e 2461
versículos. Em número de capítulos, dos 1189 capítulos que a
Bíblia toda contém, os 150 capítulos do livro de Salmos
representam 1/8 ou 12,5% do total de capítulos da Bíblia, sendo
apenas 1 livro, dos 66 que existem! Em número de versículos, os
salmos representam aproximadamente 10% dos versículos do Antigo
Testamento, que somam 23148 versículos.
É no Livro de Salmos também que estão o maior (119,
com um total de 176 versículos), e o menor (117, com um total de 2
versículos) capítulos da Bíblia!
Como foi dito, nos Salmos, encontramos uma vasta gama de
assuntos. Não é um texto contínuo, mas uma coletânea de letras de
cânticos, que eram entoados pelo povo de Israel, como os de números
120 a 134, chamados de “cânticos dos degraus”, porque eram os
cânticos comumente usados durante a subida do povo, caminhando para
o Templo de Jerusalém, vindo de outras partes de Israel. Lembrando
que a cidade de Jerusalém fica no topo de um monte, para chegar lá,
é necessário subir. Naquela época, a pé, no lombo de burros, numa
caminhada demorada e com degraus, até chegar no topo. Enquanto
subiam, cantavam estes cânticos que estão separados ali nos Salmos!
Há Salmos de celebração e alegria. Há salmos de
lamento, penitência e arrependimento. E também os de confissão. Há
Salmos didáticos que contam histórias do povo. Há Salmos
exortativos, animando o povo a permanecer com sua fé firme no
Senhor. E em praticamente todos eles a tônica é que sempre a
esperança e a confiança são colocadas em Deus. Mesmo nos Salmos
mais dramáticos e tristes, ao final, não falta uma palavra de
esperança no livramento, na salvação, no auxílio do Senhor.
Acima de tudo, os Salmos são feitos para Louvar ao
Senhor. Exaltam ao Nome do Senhor e sua grandeza, e sua bondade, e
sua majestade em sua maioria.
Os Salmos são para serem lidos, orados, cantados,
meditados e contemplados. Nos aproximam de Deus, com uma linguagem
poética e ensinam e exortam de uma forma que toca direto ao coração.
O hábito das igrejas e de muitas pessoas, que antigamente começavam
o dia ou o culto com a leitura de um Salmo deveria ser retomado! E
ler outras partes da Bíblia também.
Não é bem um livro para se ler numa sequência única,
como outros da Bíblia. Isso porque não se trata de uma narrativa
contínua. Mas fazer um esforço e ler os Salmos em um curto espaço
de tempo, de forma concentrada, talvez em paralelo com outros livros
da Bíblia, mas de forma sistemática, para começar e terminar sem
protelar muito, é uma experiência edificante, que todo cristão
deveria tentar pelo menos 1 vez!
Além de tudo e todos os temas que Salmos abrange, junto
com Isaías, é o livro mais messiânico da Bíblia, ou seja, o que
mais fala sobre Jesus, em termos proféticos!
Os Salmos são um oásis espiritual.
Pr. Lucas Durigon
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Escrito pelo discípulo Lucas, médico, que também
escreveu o evangelho de Lucas, o livro de Atos é a continuação dos
Evangelhos. Logo após a subida de Jesus aos céus, deixou seus
discípulos encarregados de continuar a obra que Ele havia iniciado.
No livro de Atos, vemos como estes discípulos, que deram
continuidade a esta obra, seguiram em frente e fizeram o que tinham
pra fazer, orientados pelo Espírito Santos de Deus. É bom
percebermos também que a presença do Espírito é tão intensa
neste livro que muitos dizem que devia se chamar “Atos do Espírito
Santo”, que foi quem levou os apóstolos a fazerem o que faziam.
O livro é claramente dividido em 2 partes. Até o
capítulo 12, além de falar sobre os primeiros eventos após a
ascensão do Senhor Jesus, sobre o recebimento do Espírito Santo, a
instauração do ministério do serviço diaconal, a vida em comum da
igreja inicial e a morte de Ananias e Safira por mentir ao Espírito
Santo. Nesta primeira parte também vemos 2 diáconos agindo pelo
poder do Espírito: Estêvão, o primeiro mártir da igreja e Filipe,
que pregou ao eunuco etíope. Também nesta primeira parte conta a
conversão de Paulo. Neste trecho também mostra a maneira como Deus
disse a Pedro que o evangelho deveria, sim, ser pregado aos gentios.
Porém, podemos dizer que esta primeira parte foca e
conta a história baseado na pessoa de Pedro, contando muito do que
Pedro fez nos primeiros dias, quando assumiu a liderança dos
apóstolos de Jesus. Vários eventos que ocorrem com aquele a quem
Jesus incumbiu de apascentar suas ovelhas foram citados neste livro.
Lucas era discípulo de Paulo, amigo de Paulo. Mas contou esta
primeira parte tendo o apóstolo Pedro como personagem principal.
Neste aspecto, quero chamar especial atenção ao fato
de alguns episódios, ocorridos com Pedro, como a libertação
milagrosa da prisão, suas pregações com milhares de conversões,
os milagres feitos através dele, incluindo a questão de que até
sua sombra as pessoas desejavam que passassem por elas quando
enfermas!
Na segunda metade do livro de Atos, a partir do capítulo
13, já inicia mostrando como Saulo e Barnabé foram escolhidos por
Deus, e enviados e consagrados pela igreja para realizar a obra que
Deus havia separado para eles. A partir daí, o autor Lucas continua
falando do crescimento da igreja, do Reino de Deus, da obra de Deus
sob a perspectiva das tarefas realizadas por Paulo. E, neste sentido,
dá mais detalhes ainda do que fez na primeira parte.
Quero frisar aqui que Lucas toma o cuidado de demonstrar
que Paulo também foi libertado milagrosamente da prisão, ele também
fez pregações que levaram muitos a se converterem e também fez
milagres de curas, inclusive os lenços que ele portava, ao entrar em
contato com as pessoas, as curavam.
Lucas era discípulo de Paulo, companheiro deste na
maioria das viagens que Paulo fez, andou com ele e foi testemunha
ocular da maioria dos eventos que narrou nesta segunda metade do
livro de Atos. Os eventos que Lucas narrou no evangelho e a maior
parte dos eventos da primeira metade do livro de Atos, ele obteve as
informações de terceiros, conversando e entrevistando pessoas que
haviam participado dos eventos. Mas aqui, nesta segunda metade do
livro de Atos, ao narrar os fatos daquilo que Paulo estava fazendo,
ele participou pessoalmente da maior parte.
Apesar disso, mostra nesta segunda parte a decisão de
todos (Pedro, Tiago e outros líderes da igreja), no Concílio de
Jerusalém, sobre questões de circuncisão, de ritos judaicos
abolidos e decisões em outros assuntos.
Depois deste evento no capítulo 15, Lucas passa a
narrar, basicamente, as viagens missionárias de Paulo, sua prisão e
julgamento, suas atividades, milagres, pregações, até o final do
livro, no capítulo 28.
É um livro que traz, em cada capítulo, um verdadeiro
ensino sobre como devemos realizar a obra de Deus. Além disso,
mostra como a obra continuou depois que Jesus deixou tudo a cargo dos
seus discípulos, como eles fizeram tudo, com a ajuda do Espírito
Santo, sem o qual nada poderia ser feito.
Pr. Lucas Durigon
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